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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Meditação de fim de ano!

Conforme o ano de 2012 se aproxima, cientistas, religiosos e místicos do mundo inteiro correm atrás de pistas deixadas por civilizações e profetas do passado explicando como será o fim dos tempos. Em diversas culturas ancestrais o ano de 2012 é marcado nos calendários como: Armagedom, Apocalipse, Fim do mundo, O juízo final', O fim de um ciclo e, nos mais otimistas, “o ano em que esta era terminará e outra, melhor, será iniciada”. Maias, Egípcios, Celtas, Nostradamus e diversos profetas, chineses e budistas cientistas e religiosos das mais diferentes crenças dizem que o mundo, como o conhecemos, pode estar com os dias contados! No que realmente os cristãos creem? Será que estamos olhando para os céus, ansiando pelo retorno de Jesus com poder? O choro de nossos corações é: "Vem, Senhor Jesus!" ou é: "Deixe-nos lutar mais um pouco aqui embaixo," ou "Deixe-me aproveitar de minha carne um pouco mais, e aí me arrependerei." Será que os eventos do fim dos tempos vão nos encher de esperança e alegria, ou de medo?
O futuro é uma das coisas que mais preocupa a humanidade e cada um sempre tenta dar um jeito para que o seu futuro seja melhor. Enquanto alguns estão correndo atrás da maneira justa e correta, outros de maneira injusta pronto a roubar, destruir, matar, enganar, mentir, etc, e ainda outros ficam parados. Como o futuro preocupa o homem, o passado fica como uma sombra que não deixa o homem sozinho. Sombras como acusações, sentimentos de inferioridade, de uma palavra dita, traumas de infância, erros cometidos, não se senti perdoado, memórias desagradáveis que trazem feridas, ódios, humilhação, rejeição, traição, comparação, injustiça, abandono, decisão tomada erradamente e etc. Essas coisas não deixam que o homem erga a cabeça!
Quase todo mundo está com medo. Medo de virar a última página da história e ler em grandes letras: Fim! Medo de que as previsões dos cientistas, religiosos e ecologistas se concretizem de uma vez. Medo de ver o nosso planeta transformado em cinzas e condenado a girar para sempre pelo espaço a fora! Por todos esses temores, faz sentido perder as esperanças? Quais são seus planos para o novo ano? Quando Davi encarregou seu filho Salomão de construir o templo, entregou-lhe planos precisos e exatos. Observe o que está escrito: "Deu Davi a Salomão, seu filho... a planta de tudo quanto tinha em mente" (I Cr 28.11,12a). Temos feito assim? Que façamos parte dos que se tornaram sábios pela Palavra de Deus, nos quais o amor não esfria pela injustiça que está tomando conta do mundo! Vamos nos animar mutuamente a sermos vigilantes e a orarmos para sermos considerados dignos de escapar de todas as coisas que têm de suceder e de estar em pé na presença do Filho do Homem (Lc 21.36)! Queridos, estamos guardados em Cristo! Um 2012 abençoado à todos!

Os olhos são a candeia do espírito!

Pense comigo... Lá no evangelho de Mt 6.22,23 lemos o seguinte: A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! Podemos perceber que esse versículo diz que a luz do nosso corpo são os nossos olhos, essa luz vem daquilo que vemos e observamos, se é de Deus entra em nós como luz, e se vem do Diabo, entra em nós as suas treva. Então, meus queridos; sabemos que Jesus e Deus são luz, a Bíblia nos afirma isso lá em Jo 8.12: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. Já em Ef 6.12 diz que Satanás é trevas: Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. A luz de Jesus são suas bênçãos e entendimento da Sua Palavra. Lembrando o que diz em Os 4.6 que somos destruídos por falta de entendimento da Sua Palavra, não por orarmos pouco, ou por lermos pouco a Bíblia, mas por falta de entendimento da Palavra de Deus. Hoje vemos um bombardeio diário de imagens, algumas inofensivas, outras; na sua maioria nos conduzindo ao pecado, através de propaganda, cartazes, filmes, novelas, revistas e até programas que deveriam ser infantis. Com todo este bombardeio, temos que vigiar nossos olhos 24 horas por dia, para não deixarmos que estas imagens entrem na nossa mente e cheguem no nosso coração e assim tomem o lugar que pertence a Cristo.
Em I Jo 2.16,17 diz: Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. Geralmente não notamos o pecado, pois entra penetrando nosso coração lentamente! Somos, individualmente, seres completos no espírito, na alma e no corpo, e há diretrizes específicas para cada um desses elementos. Tanto o nosso espírito, quanto a alma e o corpo, todos precisam estar irrepreensíveis até a vinda do Senhor Jesus (I Ts 5.23). Deus tem comandos específicos para a nossa vida. O comando espiritual é saber que tudo começa no espírito e que o Senhor também tem instruções para a alma. A alma sente vontades e ela é a sede da decisão para o que é bom e o que é ruim. Deus está interessado em ser o Senhor da nossa vida e da nossa casa, plantando os princípios divinos, mas Ele precisa de uma alma que não governe a si mesma, uma alma que esteja submetida ao governo do Pai celeste. Sabemos que existem portas de entrada para o espírito, a alma e o corpo, mas precisamos aprender a proteger essas portas, não permitindo que o inimigo tire proveito de nenhuma situação!
Somos filhos de Deus e precisamos refletir a Sua glória, não só em palavras, mas em atitudes que revelem o Deus que está em nós. Sejamos referencial de santidade a cada dia, sendo zelosos no que fazemos, no que falamos ou pensamos, buscando a santidade em amor, sendo exemplos em tudo, para glória de Deus.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Breve reflexão sobre aliança...

Pensando em como as vezes nos esquecemos de trazer á memória todos os dias o que nos pode dar esperança... A Palavra de Deus nos diz que temos direitos de Aliança por meio de Jesus Cristo e que, quando O aceitamos em nosso coração para ser o Senhor da nossa vida, tornamo-nos co-herdeiros com Ele (Rm 8.16,17). Isso me leva a pensar na aliança entre marido e mulher, a qual nos traz promessas e direitos (Gn 2.21-23; Dt 29.9)! Guardar essa aliança é ter Paz, Prosperidade (numa amplitude muito maior do que só o financeiro), Saúde e Verdade. Conversar é uma parte vital do casamento! Temos conversado ou sido indiferentes, hostis, desatentos, ativistas e muito mais que estamos pensando nesse momento e que não temos coragem de expressar? O que temos feito com essa importante aliança? Estamos cansados de lutar contra temperamentos, atitudes, forma de ser e etc e tal? Estamos cansados de esperar mudanças e de tentar mudar o outro? Só rindo mesmo! Nós próprios temos algum poder sem ser em Cristo?
O cristão precisa cultivar o hábito de pensar com a Palavra de Deus! Não ignoremos a “caixa de força” que existe dentro de nós: O doce Espírito Santo! Sabe, queridos nem sempre os milagres são instantâneos, na maioria das vezes são graduais, pois ainda não estamos em corpo glorificado! Temos uma alma que na maioria das vezes precisa ser tratada. Somos carnais! Acredite: Deus está sempre presente em todos os lugares com Seus atributos e capacidades. Cabe a cada um de nós buscá-los, desejar mudanças. Isso começa primeiro em quem deseja, em quem se sente ofendido, perseguido, desprestigiado, enganado, frustrado e assim por diante. Seu lar é seu primeiro ministério! Lute por ele. Sua casa é a “arena” mais poderosa da face da terra para mudar uma vida para Deus! As necessidades que colocamos nas mãos de Deus se transformam em oportunidades ilimitadas! Levante-se. Sai desse marasmo, dessa maneira coitadinha de ser, dizendo que Deus está no controle, que Ele sabe tudo, que essa é a sua cruz, etc, etc. Busque conhecer a Palavra para não viver em sofrimentos e enganos (Os 4.6)!
Hoje a Palavra, que é Jesus, lhe convida para voar... voar para os braços do Pai!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Meditndo sobre o Natal Cristão

         Onde Jesus está o aflito encontra consolo, o perdido acha o caminho, o escorraçado levanta-se com dignidade e a Galileia que jazia em trevas encontra a mais fulgurante luz! Jesus! Independentemente das concepções religiosas de cada um, não há ninguém que fique indiferente ao Natal. Há algo que envolve os nossos corações, que ilumina o nosso ser e resplandece a nossa vivência. Época de natal é tempo de encantamento! Os cenários lúdicos das decorações natalinas nos fazem sonhar... A correria às lojas, quase sempre de última hora, para a compra dos presentes de natal já é uma tradição, que se torna, a cada ano, mais enraizada em nossa cultura. Afinal, é natal! Mas, em meio a tantos apelos nada religiosos, muitas vezes, acabamos por deixar para trás o verdadeiro sentido do natal. Natal é, principalmente, a celebração do cumprimento das promessas de Deus de que: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo. Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.” (Is 11.1-2). 
          Natal é uma festa cristã! Muitos esquecem isso e adotam outros valores. Descuidam da espiritualidade! Para o natal, tudo está preparado: decoração, presentes, ceia... Mas, é necessário nos preparamos para o essencial: o nascimento de Jesus em nosso coração! (Is 53). Não é preciso deixar de enfeitar nossas casas, de nos preparar externamente, mas é imprescindível preparar o coração, com amor, generosidade, perdão e compreensão, para celebrar bem o natal.  Esse é o verdadeiro natal cristão! Para o cristão é natal todo dia! Isso é algo que tem que ser relembrado e praticado todos os dias! As datas, o tempo em que Jesus nasceu, ficam em segundo plano para o cristão, o que não podemos esquecer é que Jesus foi uma promessa de Deus para resgatar o homem! Quando olho para a Bíblia o nascimento de Jesus indica esperança! Ele foi o Libertador, o Profeta, o Sacerdote, e o Próprio Sacrifício. Para qualquer cristão o natal deve lembrar a materialização do Amor de Deus, a revelação do próprio Deus para o homem, a porta que nos dá entrada ao Reino Celestial!
  O desafio para nós que cremos em Deus é resgatar o verdadeiro propósito do natal. É resgatar para os dias atuais, a verdadeira motivação que levou Deus a irromper na história da humanidade, para mudá-la, para transformá-la, dando a ela uma esperança concreta de salvação e redenção. Natal é investir em vidas! Natal é crer e investir no Reino de Deus! Natal é deixar-se levar pelos valores divinos sem relativizá-los! Natal é descortinar um horizonte mais amplo do que aquele visto pelos olhos humanos! Os projetos de Deus começam humildes para que seja manifesta a glória do Senhor... Lembras da manjedoura? A manjedoura é o lugar de contraste com as expectativas messiânicas. A manjedoura é uma afronta à glória do mundo. Silenciosamente ela continua apontando para a simplicidade do Evangelho, a pureza de Cristo. A manjedoura, assim como a Cruz são afrontas aos poderosos deste mundo e dos que mercantilizam a fé. 
Você sabe quem é o Jesus do natal? Ele é o Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz!
                 Como será o seu Natal deste ano? Que a Paz que excede todo entendimento esteja sobre sua vida todos os dias!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Meditando sobre a atitude do profeta Habacuque

Fiquei pensando que Deus, às vezes, permite que algumas coisas aconteçam em nossa vida, e quando fazemos uma leitura linear e direta dos acontecimentos, imaginamos erroneamente que Deus não nos ama ou se esqueceu de nós. O problema é que só sabemos analisar a história de nossa vida como uma sucessão de acontecimentos, onde classificamos esses acontecimentos em "bons" ou "maus" através de uma visão bastante reducionista. Um dos grandes motivos de preocupação e pesar em nosso coração é que somos incapazes de nos abstrair dos problemas e analisá-los como fez o profeta Habacuque: "Por-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei à minha queixa". (Hc 2.1).
A ação do profeta foi justamente posicionar-se de uma forma diferente, foi retirar-se do problema para avaliar melhor, para aguardar a ação divina, e ser capaz de entender a resposta que Deus daria a seus problemas. Como somos imediatistas, olhamos tão somente o que acabou de acontecer e tiramos daí conclusões apressadas e "fatalistas" do tipo: "acabou-se tudo", "não há mais jeito", e resignadamente dizemos que "é a vontade de Deus que seja assim" (o engraçado é que basta um acontecimento negativo para que a tal "vontade divina" já seja decretada!). Você está me entendendo? Só Deus tem o poder de transformar o mal que nos ocorre, em bem! Não sabemos como, nem de que forma Ele o fará, mas o fará!
Vamos, pois, aprender a ler com outros olhos a história que Deus está escrevendo em nossa vida. Nem sempre o que parece ruim é "ruim", nem tudo que é mal é de fato "mal". Faz parte de nossa maturidade espiritual saber ler da forma certa o que Deus está escrevendo em nossa existência. Esteja atento!
A lição que tiramos da vida deste homem é que confiar não é uma ação que nasce na consciência, mas no coração. Confiar é lançar-se no absurdo, no insondável, é abrir mão de racionalizações, de conjecturas. Confiar é resignar-se, aquietar-se, render-se, sublimar-se, é ir na contra-mão, no contra-fluxo, esperar o inexplicável, aguardar o improvável, ter a certeza de que, ainda que contra todas as evidências, Deus nos fará bem e nos trará a paz! Habacuque nos ensina que ainda que o fluxo natural da existência: “mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos”, seja, por algum motivo, alterado, ainda assim ele confiará no Senhor, pois diz: “exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação”. Tens enfrentado lutas? Perdestes a esperança? Não sabes como começar ou mesmo, recomeçar? Escuta a voz do Amado nessa hora, Ele chama pelo seu nome, Ele está vivo e diz: Confia somente!



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Meditando sobre a atitude de Ester...

Sabemos que uma das coisas mais difíceis na vida cristã é submetermo-nos inteiramente à vontade de Deus. Não é fácil deixar fluir em nós a Graça divina, deixar o Senhor agir, dispondo de nosso querer, nosso entender e nosso pressupor. Ester é uma das muitas mulheres da Bíblia que nos inspiram! No Livro que tem seu nome não encontramos sequer uma vez a palavra DEUS. Entretanto, a Sua presença e direção são sentidas nos seus dez capítulos! Sem dúvida nenhuma, a mão do Senhor estava sobre ela. Contudo, o mais importante é que ela deixou-se conduzir! Não haveria luz e alegria, e gozo, e honra para os judeus se Ester tivesse sido omissa! Pense um pouco! O povo judeu jamais seria exaltado se não pudesse contar com a fidelidade de Ester. Foi uma vida usada por Deus. Ela viveu no centro dos problemas. Sofreu, suportou e procurou resolver. Ester nos ensina que quando, mesmo em meio às desolações, paramos para ouvir a voz de Deus e então sentimos a Sua presença, nossas forças se renovam e dEle nos vem a coragem para viver e prosseguir, sejam quais forem as dificuldades.
Mas ela também nos ensina que ao nos colocarmos totalmente (sem restrições) nas mãos de Deus, submetendo-nos inteiramente à Sua vontade, Ele nos aperfeiçoa, tornando-nos pessoas vibrantes, desprendidas de nós mesmas e úteis!
A jovem órfã, sem irmãos, criada por um primo, exilada em um país distante, fora transformada em rainha do maior império da época. Será que Deus deu a ela a condição de rainha apenas para que ela desfrutasse de todos os benefícios de tão almejada função? Não. Deus diz em sua Palavra: A qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou muito mais se lhe pedirá (Mt 12.48). Quando Ester soube do decreto para matar os judeus, orientou que todo o povo de Deus estivesse em oração com ela para que ela pudesse conseguir intervir junto ao rei. Ester reconhecia que era Deus quem agia e que ela nada poderia fazer. Ela precisou ter a coragem para arriscar a sua vida, pois não poderia, nunca, ir a presença do Rei sem ser convidada! Tinha fé em Deus para ter certeza no seu coração que conseguiria intervir pelo seu povo e sabedoria para saber exatamente como falar junto ao Rei. Quando o rei viu a Ester, autorizou-a entrar em sua presença e foi a todos os banquetes que ela havia preparado, Deus preparou o coração do rei para que visse verdade em Ester e concedesse seu pedido: livramento do Seu povo! O rei irou-se contra Hamã, o povo de Deus teve livramento e Mardoqueu foi honrado. Nos dias de hoje, também precisamos dessa coragem, fé e sabedoria concedida a Ester! E o Espírito que habita em nós nos concede! Não é fácil agirmos dessa forma, não é simples termos um coração incorruptível! O grande segredo é você ter uma vida consagrada e dedicada ao Senhor, se alimentar da palavra, orar para sermos transformados diariamente. Ser fiel ao Senhor, fiel de todo o coração, fiel ao ponto de arriscar a sua vida em cumprimento de um propósito Dele requer um coração quebrantado que apenas Ele pode conceder e preparar, como preparou o de Ester! Desejo de verdade que venhamos ter a mesma fé e confiança que Ester teve em Deus, que sejamos cristãos diferentes da realidade de hoje, separando-nos para o Senhor e permitindo que Deus prepare nossos corações da mesma forma para o propósito que tem conosco, para onde quer que cheguemos, independe das circunstancias, sejamos testemunhos vivos e fiéis da palavra de Deus! Um forte abraço na Paz que excede todo entendimento!



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ainda refletindo sobre a carta de Paulo à Timóteo...

Ainda refletindo sobre a carta de Paulo à Timóteo... Nos escritos finais do apóstolo Paulo, um apelo é feito ao seu jovem “filho na fé”, Timóteo, para que venha logo ter com ele, antes que chegue o inverno. II Tm é uma carta pessoal e apaixonante de esperança preservada para todo o tempo, falando palavras de expectativa da vida de Paulo (especialmente o capítulo 4). Ele fala da sua morte pendente em termos de vitória, não de derrota. Ele busca colocar vários aspectos da sua vida em ordem, como pedir que Timóteo venha logo e traga Marcos, junto com a capa que ele deixou com Carpo em Trôade. Ele também solicita que Timóteo traga os seus livros e especialmente os pergaminhos. Nestes momentos de reflexão, Paulo se lembra de que Alexandre o latoeiro (já falei dele na nota anterior) lhe fez e deixa este assunto nas mãos de Deus. Tristemente, Paulo conta de quando ele apresentou a sua "primeira defesa, ninguém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram” (II Tm 4.16). Como estes pensamentos foram difíceis para Paulo enquanto ele ensaiava os eventos que levaram ao seu aprisionamento e morte pendente! Quando ele ficou para fazer a sua defesa diante dos homens, ele não tinha um amigo que permanecesse com ele... Ele permaneceu sozinho no julgamento da opinião mundana e apenas se ouviria as suas palavras! Paulo sabia que quem permanecesse ao seu lado logo se encontraria no mesmo lugar que ele se encontrava naquele momento. Ninguém tinha a coragem de enfrentar o julgamento que ele enfrentava nem as consequências da sua pregação. Foi abandonado, e deixado para defender o seu próprio nome. Entristeceu grandemente o seu coração a falta de uma mão humana para segurar firmemente ou uma voz suave e reconfortante para dar confiança! Poderia ter se lembrado dos tempos maravilhosos em Filipo quando, jogado na cela com os pés acorrentados, ele e Silas oraram juntos e cantaram hinos a Deus (juntos)! Na sua primeira defesa não havia ninguém, pois todos o haviam deixado. Porém ele sabia que as vidas daqueles que o abandonaram ainda estavam sendo influenciadas pelo evangelho de Jesus Cristo! Paulo era um homem mais velho de sabedoria e compreensão maior do espírito humano! Sabia daqueles que o abandonaram pela sua fraqueza e das suas necessidades perante Deus. Não tinha um espírito de vingança em relação a eles, mas em humildade pede pelas bênçãos do Senhor sobre eles. “Que isto não lhes seja posto em conta” (II Tm 4.16).
A cena de Paulo é um espelho de tantos que se encontraram sofrendo por Cristo e sofrendo sozinhos! O exemplo de Jesus é colocado diante daqueles que desejam segui-lo e levarem as suas cruzes. Jesus disse em Jo 16.32: “Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só; contudo, não estou só, porque o Pai está comigo.” Como o seu Senhor, Paulo sabia que, quando ninguém permanecesse com ele, Deus sempre estaria lá. Ele escreve: “Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem; e fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (II Tm 4.17-18). Nas nossas lutas diárias podemos ser abandonados por todos os homens e ninguém permanecer conosco. Podemos nos encontrar sozinhos, lutando como a única pessoa no mundo que busca fazer o que é certo. A nossa recompensa não vem da presença dos nossos amigos, mas da presença do nosso Deus! Muitas vezes abandonamos os outros quando deveríamos estar mais fortes. Como Paulo orou por aqueles que o deixaram, nós também devemos crescer em força e coragem para enfrentar as dificuldades da vida. Lembrem de como somos importantes um para com o outro e de como precisamos permanecer com outros pela causa de Cristo! Quando tudo estiver dito e feito, poderemos lembrar das palavras do nosso Deus: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hb 13.5-6). Te convido a acreditar!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Meditando sobre injustiça...

Amanheci pensando em Alexandre, o latoeiro (II Tm 4.14)... Na segunda carta de Paulo a II Tm 4.14, o apóstolo menciona Alexandre, um latoeiro que lhe fez muita maldade. Provavelmente Alexandre fabricava “lembrancinhas” e estátuas para os templos pagãos. Ele trabalhava com latão e outros metais. É possível que a pregação de Paulo significasse uma ameaça para seu negócio. Afinal, Paulo não tinha medo de pregar contra a idolatria e tudo quanto não agradava aos ensinamentos de Cristo! E fazia isso muito bem. Com excelentes resultados. Mas é exatamente lá no finalzinho da vida de Paulo, enfrentando seu segundo julgamento perante o tirano Nero, que Alexandre aparece para complicar ainda mais a situação do apóstolo. Não sabemos quais foram as acusações e os argumentos utilizados por Alexandre. Naturalmente, porém, deixaram Paulo muito triste.
O que me chama atenção nessa história é o final do verso quatorze. “o Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras”.  Que grandeza do apóstolo! Paulo sabia que poderia deixar a justiça nas mãos de Deus. O Senhor do Universo via e vê tudo e a todos! A Bíblia é muito clara ao afirmar que Deus retribui a cada um, segundo as obras que pratica. Sl 62.12 é um dos textos que afirma isso. Em Pv 24.12, lemos que Deus “pesa os corações”, está atento e “pagará ao homem segundo suas obras”. É a lei da semeadura e da colheita! Mais cedo ou mais tarde colhemos o resultado de nossos pensamentos, ações, atitudes e oportunidades desperdiçadas. Não há como fugir! Por isso, se você está sendo espezinhado por alguém; se você está sofrendo injustamente a calúnia, difamação e execração pública, entregue seu caso ao dono do Universo. Com Ele a justiça sempre acontece. Acredite: Deus arvorará Sua bandeira a seu favor! Creia nessa verdade!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Maldição sem causa não se cumpre!!

A maldição sem causa não se cumpre! (Pv 26.2). Dizei aos justos que bem lhes irá. Ai do ímpio! Mal lhe irá, porque a recompensa das Suas mãos se lhe dará. (Is 3.10,11). Ouve tu, ó Terra! Eis que Eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos. (Jr 6.19). Terrível é esta verdade, e profundamente deve ela ser gravada em nosso espírito! Cada ação se reflete sobre aquele que a pratica. Palavras desmedidas, duras, desprovidas de misericórdia, causam a destruição de lares, filhos são abandonados, travam-se grandes conflitos na família e  no trabalho, amizades são interrompidas, porque “a palavra dura suscita a ira” (Pv 15.1). Sempre causam algum tipo de destruição! Nada tem um maior poder de influenciar vidas. Uma série de situações indesejáveis poderiam ser evitadas; se tivéssemos mais cuidado com o que falamos, pois: “pelas nossas palavras seremos justificados e pelas palavras serás condenado” (Mt 12.36). O salmista Davi conhecia bem o poder das palavras! Temia falar sem refletir, evitando pecar pela maledicência, ou, amaldiçoar os outros. Para precaver-se pediu a Deus com sinceridade: “Põe guarda Senhor, à minha boca; vigia a porta de meus lábios” (Sl 141.3). Não queria que suas palavras fossem motivo de desgraça, preferia ficar calado a ofender alguém, pois sabia que tanto podem aproximar como afastar as pessoas. No livro do profeta Samuel, encontramos uma descrição de Davi: e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência, e o Senhor é com ele” (Sm 16.18). Deus quer que sejamos canais de bênçãos para as pessoas! Logo ao acordar, devemos abençoar nosso dia, profetizar um dia cheio de vitórias para a nossa vida, onde todos aqueles que entrarão em contato conosco sairão em paz!
Muitas vezes o inimigo manda alguém para nos parar. Para nos distrair dos propósitos de Deus e desviar nossa caminhada. O diabo sabe que não pode nos impedir, mas tenta pelo menos nos atrasar de receber a vitória. Quando Neemias foi restaurar os muros de Jerusalém aconteceu a mesma coisa. Dois homens, Sambalate e Tobias tentaram atrapalhar e amaldiçoaram Neemias, contrataram uma falsa profetiza para falar mal dele e o chamaram várias vezes, mas Neemias sempre respondia que não podia parar sua obra por que estava muito ocupado (Ne 6.1-4). Neemias declarou: “o nosso Deus converteu a maldição em bênção” (Ne 13.2). Não pare sua caminhada! Prossiga! Avante! Mesmo que te atirem pedras, Jesus te defenderá como defendeu aquela mulher que seria apedrejada (Jo 8.1-11). Não dê atenção a maldições que só vão te atrasar! Davi viu muitas vezes Deus agir em sua defesa transformando toda situação de maldição em bênção dobrada para ele! Crer também é pensar acredite.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Pensando como cristã, escrevendo como cristã...

              O contexto geral de Rm 8.28 é um em que Paulo trata do viver pelo poder do Espírito em meio ao sofrimento e a dor. Paulo não era indiferente ao sofrimento, ele tinha consciência de que não estava em “corpo glorificado”! Suas várias experiências a ponto de morte, açoitamentos, prisões, e perseguições foram suficientes para erradicar qualquer ingenuidade que pudesse se ocultar em seu coração. No contexto imediato, dentro do próprio versículo, Paulo expressa os pré-requisitos para o que é “bom” (ou “bem”, NT) acontecer: “sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28). Paulo não está dando esta promessa para todas as pessoas, mas apenas para aqueles “que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”  Mas o que isto significa? Significa que aqueles que amam a Deus são, de acordo com este contexto, cristãos, porque eles são chamados de acordo com o propósito de Deus (note o v. 30: os “chamados” são também os “justificados,” que serão “glorificados”). Alguns entendem o particípio presente “que amam” como uma condição temporal, como se ele quisesse dizer: “Enquanto você amar Deus, as coisas vão cooperar, mas quando você não estiver mais amando a Deus, as coisas não vão cooperar para o seu bem.” Esta interpretação, todavia, é improvável. Primeiro, o tempo desta construção grega é muito provavelmente um presente gnômico (atemporal), assim indicando uma característica, em vez de uma condição temporal. Segundo, os versículos seguintes (vv. 29-30) falam da nossa conformidade a Cristo, nossa glorificação, como um resultado inevitável daqueles que amam a Deus. E isto não depende do quanto nós amamos a Deus, mas da obra que Cristo fez na cruz. Paulo conclui este capítulo explicitamente declarando que nada pode nos separar do amor de Deus (vv. 38-39)! E, por inferência, isto incluiria até aqueles lapsos temporários do nosso amor pelo Salvador (rsrsr)
Quando lemos Rm 8.28 em seu contexto, nós podemos dar uma resposta positiva à questão da dor e do sofrimento no mundo. Não vemos nada de bom na miséria e nos desastres deste mundo, mas este mundo não é toda a realidade que existe. Há um “até então...”. Há um lugar além do horizonte do qual nossos sentidos podem apreender, e é mais real e mais duradouro do que o que experimentamos nesta casca mortal. Deus está usando o presente, até mesmo um presente miserável, para nos conformar à imagem do seu Filho. Se definirmos o que é “bom” como apenas o que podemos ver nesta vida, então perdemos a mensagem deste texto. Pois, como Paulo havia dito antes no mesmo capítulo, “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18). Os cristãos tendem a deturpar o sentido de textos como Rm 8.28, acreditando e ensinando que se nossas vidas forem confortáveis, se tivermos riquezas, boa saúde, então, está tudo bem! Mas, este não era o “bem” que Paulo tinha em mente, e este não é o alvo da vida cristã! Consegui me fazer entender? Crer também é pensar queridos!




Breve reflexão sobre Excelência...


Excelência não é a perfeição. Excelência é buscar melhorar-se a cada dia nas pequenas coisas! Excelência não quer dizer que você tenha que ser melhor do que todo mundo, mas significa que você deve estar fazendo o seu melhor.
O oposto de “excelente” não é ruim, nem péssimo. É medíocre! A palavra medíocre significa, em seu sentido original, “na metade da montanha”. É a imagem daquele que está escalando e, na metade do percurso para chegar ao topo, desiste. É o que se acomoda com menos do que o ponto mais alto!
Servimos a um Deus comprometido com a Excelência! Independentemente do lugar em que trabalhemos e da função que exerçamos, Ele pede de nós o melhor! E a recompensa maior será ouvir isto: “Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei” (Mt 25.23). Pense nisso com carinho!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Meditando sobre "Semente do Mal"

Pecado é uma coisa séria, e é levado a sério por Deus, embora homens muitas vezes o tratem de forma branda. Deus requer que sejamos santos (separados) em toda a nossa maneira de viver (I Pe 1.16)! Em vista disso, é natural que Deus puna o pecado (Êx 20.5).  Ao pecar (lá no Éden), o homem acolheu dentro de si a semente da morte, a semente do pecado. Esse é um princípio bíblico: toda palavra é uma semente! Quando eles (Adão e Eva) acolheram aquela palavra (semente) dita por Lúcifer, o que iria dar? O pecado!  O resultado do pecado é a morte! (Is 59.1,2; Rm 6.23). Sabemos que o mal flui naturalmente do homem, porque ele está enraizado na natureza humana desde a queda de Adão, portanto, todos temos a semente do mal! Não é encontrada apenas nos homens que suas obras são más ou que pensamos que são! Acreditem queridos, é errado biblicamente, rotularmos quem quer que seja como “semente do mal” ou “fruto de semente do mal”! A produção no coração do homem natural é de natureza completamente pecaminosa, se não bastasse somente isso, durante toda a vida de um homem não regenerado, Satanás ainda trabalha para infestar mais e mais esse coração. Há uma lei natural chamada biogênese que diz que vida gera vida! Se o velho homem ganha vida no homem regenerado ele gerará vida pecaminosa, frutos pecaminosos e obras pecaminosas. Por isso o cuidado deve ser diário, devemos assimilar essa verdade no nosso coração! Num coração regenerado, só pode existir espaço para a boa semente germinar, crescer e frutificar. Essa semente é de bênção e não de maldição, é de paz de não de guerra, é de humildade e não de soberba, é de amor e não de ódio, é de esperança e não de desânimo, é de prudência e não de desatinos, é de alegria e não de tristeza, é de palavras encorajadoras e não de maldição, é de um falar calmo, sereno e tranquilo e não de desentendimentos e confusões, é de união e não de separação, é de cuidado com as almas e não de indiferença, é de servir e não de orgulhar-se, é de velar e não de desprezar, é de um olhar doce e de segurança e não de altivez, é de caráter e não de falso testemunho, é de excelência e não de mediocridade... Então, o coração deve ser cuidado, e deve ser cultivado com as sementes santas! O que tem saído dos nossos corações? O que sua boca tem professado sobre seus irmãos? Hoje, a Palavra de Deus vem ao nosso encontro; não para nos condenar, mas para nos acordar para uma realidade, tal como um pai e uma mãe fazem para com o filho. Um lugar onde Deus reina não há espaço para as injustiças, as guerras, etc... Saiba que Deus não se alegra com a “morte” do pecador! Um peso e duas medidas não faz parte dos ensinamentos bíblicos, pense nisso com temor e tremor!


Meditando sobre afronta...

Meditando sobre afronta, encontrei no Sl 56.4 o seguinte: "Em Deus, cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer um simples mortal?". Perceba que, se retirarmos o trecho “cuja palavra eu exalto”, que é o aposto, a frase continua tendo sentido e ainda podemos compreendê-la! O salmista queria dizer, trocando em miúdos, que estava pondo sua confiança em Deus e, portanto, não havia porque temer! Afinal, o que homens podem fazer contra alguém que põe sua confiança no Todo-poderoso? Nada! O aposto pode até ser desnecessário para a compreensão da frase de uma forma geral, que nos fala sobre o ato do salmista (confiar em Deus). Entretanto, é crucial para que compreendamos algo além do que os olhos poderiam ver: a sua Atitude! Não devemos confiar em Deus simplesmente porque não temos escolha e um milagre é tudo que nos resta, ainda que esta seja a situação em que nos encontramos. Entenda: a nossa motivação para confiar em Deus não deve ser o desespero ou a falta de opção, mas a certeza de que a Sua Palavra é fiel! Queridos, aí está a diferença entre aqueles que recebem o socorro de Deus e os que assistem a vitória dos outros! A verdadeira confiança é aquela que se expressa em louvor, em exaltação à Palavra de Deus. O segredo do salmista está dentro daquele aposto. Ele exaltava a Palavra porque confiava Nela, ele louvava a Deus por Suas promessas e sabia o que elas continham: segurança, paz, prosperidade, livramento… isso era suficiente pra ele! Deus e a Sua Palavra são um! Crer também é pensar!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Toda Autoridade Espiritual tem que ter respaldo Moral

No ambiente espiritual as coisas se desenvolvem de uma maneira sobrenatural e a interferência humana é mínima ou nenhuma, pois os fatos e os desdobramentos dos acontecimentos nesse cenário não podem ser controlados pelo homem. O cristão ingenuamente, às vezes, sonha com a possibilidade de manipular esse “mundo espiritual”, com a facilidade que manipula a maioria das coisas no mundo material, reivindicando para isso a autoridade do nome de Jesus, ou através das práticas de jejuns e orações, por exemplo, utilizando-os como controles remotos do céu ou alavancas para mover a mão de Deus e não apenas como instrumentos de relacionamento com Ele! A Palavra de Deus contém toda Autoridade Espiritual e moral, já os homens que a conhecem e dela se utilizam não (Mt 23.1-3)! Portanto, temos que estar atentos com alguns aproveitadores da boa fé cristã que se apropriam de uma autoridade espiritual jamais dada a qualquer homem, e muito menos quando estes não têm qualquer autoridade moral para tanto! A maioria deles se utiliza dos exemplos dos ensinos do Antigo Testamento na tentativa de darem respaldo as suas megalomanias espirituais, que na verdade têm razões materiais, além da cobiça por poder para subjugar e manipular o rebanho, dizendo-se “espiritualmente ungidos” e, portanto de uma “classe espiritual diferenciada e superior”, para justificar arrogância, prepotência, falcatruas e desmandos e falta de amor, temor e tremor!
A Autoridade Espiritual não é nossa. É dEle e está a serviço dEle, para os Seus propósitos! Quando a Bíblia nos ensina a usarmos essa Autoridade, que está em Seu nome, para interferir nessa realidade em que vivemos, é para fazermos isso com a autoridade moral que só tem aquele que faz a sua vontade, na verdade, pedimos algo que já é de Seu querer, caso contrário Ele não o faria (Jo 15. 14-16). É por isso que muitos são alcançados com milagres, até pelas orações dos que não tem qualquer autoridade moral, pois de fato Deus não está fazendo a vontade deles, más a Sua que é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). Fatalmente chegará o dia em que esses tais pretenderão utilizar essa “autoridade espiritual”, que julgam ter, para validarem a própria salvação, porém terrível será a resposta dAquele que definitivamente tem toda autoridade nos céus e na terra: "Nem todo aquele que me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: “Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?”. Então eu lhes direi claramente: “Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal”!  (Mt 7. 21-23). Crer também é pensar!




terça-feira, 22 de novembro de 2011

O Discipulador...

Jesus definiu o discipulado como uma relação comprometida e pessoal (Mt 28.18-20)! Na cultura moderna, quase tudo é descartável, incluindo relacionamentos! Deixamos de crescer com nossas dificuldades e conflitos, fazendo do escape uma solução, ou até mesmo fingindo que tudo vai bem. Infelizmente, como poderemos ser um discipulador se não sabemos nos relacionar primeiramente conosco mesmo? Como ser um discipulador se temos uma saúde emocional comprometida? Como ser um discipulador se nossa família vive conflitos domésticos sérios? Como ser um discipulador se não aceitamos ser supervisionados, ensinados e de certa forma, corrigidos, para que se evite erros irreparáveis, tristezas e até perdas ministeriais? O apóstolo Paulo diz aos irmãos em Éfeso: “Cuidem de vocês mesmos...” (At 20.28)! Ninguém faz a Obra do Senhor sozinho, somos uma equipe e precisamos uns dos outros! Quem está por trás do discipulador? A equipe (a congregação)! Todos são importantes, pois o discipulador faz desse convívio um importante encontro com Jesus diariamente, onde a revelação do Pai se manifesta em tudo o que faz de forma especial! O discipulador é amigo, e como tal; aceita que outro amigo (da congregação ou de fora) exponha em amor suas falhas, pois é assim que age com todos e dessa forma há correção e não perdas! Queridos, precisamos de amigos, pois eles nos lembram; que não estamos em “corpo glorificado” ainda (Fl 3.20,21)! Portanto, mesmo estando em posição de autoridade, podemos cometer erros. Não estamos acima de ninguém! Quais são os seus propósitos como discipulador e como Igreja? Você realmente sabe pra quem trabalha, a quem serve? Em qual lugar da “estrada” você se perdeu da companhia de Deus? O caminho era reto e você preferiu a bifurcação? Volte! Você apenas tem sobrevivido! Volte para a companhia do Pai!

sábado, 19 de novembro de 2011

Hoje é dia da Bandeira!

Hoje é o Dia da Bandeira!! “Salve lindo pendão da esperança. Salve símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança. A grandeza da Pátria nos traz. Recebe o afeto que se encerra, em nosso peito juvenil, querido símbolo da terra, da amada terra do Brasil.” (Trecho do Hino a Bandeira). O dia da Bandeira é um dos momentos de lembrarmos e homenagearmos os símbolos que representam nossa pátria. A cada dia o civismo brasileiro é colocado à prova e sempre que o povo brasileiro encontra-se nos seus momentos de gloria ou de dor temos tremulando sobre nossas cabeças a imponente Bandeira do Brasil, símbolo de glórias passadas e futuras! As quatro cores da Bandeira Nacional representam simbolicamente as famílias reais de que descende D. Pedro I, idealizador da Bandeira do Império. Com o passar do tempo esta informação foi sendo substituída por uma adaptação feita pelo povo brasileiro. Dentro deste contexto,  o verde passou a representar as matas, o amarelo as riquezas do Brasil, o azul o seu céu e o branco a paz que deve reinar em nossa pátria.
Viver é uma aventura, uma aventura perigosa! A estrada da vida está juncada de espinhos, armadilhas e “minas” prontas a explodirem. Cristianismo não é uma apólice de seguro contra os acidentes da viagem rumo à Canaã celestial! Acredite: temos dupla cidadania mesmo assim!
Qual bandeira será hasteada hoje? Em que “monte” ela está fincada? Ela está tremulando livremente ao som do vento e na força da fé? O “Sol da Justiça” tem aquecido o teu solo? Queres subir e contemplar o brilho dessa flâmula altaneira? A bandeira do Cristianismo tem uma cruz vermelha representando a fé cristã, o amor de Deus e a promessa de vida eterna! O azul em volta representando a fidelidade dos cristãos e o fundo branco significando pureza, inocência e paz! Essa é a bandeira que devemos arvorar todos os dias como soldados; fazendo no solo hasteada a “Pátria Mãe”, o Monte Santo do Senhor! Uma bandeira erguida é sinal de autoridade e respeito por direito! Ela nos remete a uma lembrança heroica de conquista, de independência e de poder, a qual homens e mulheres vêm com respeito e admiração. Erguer uma bandeira é identificar-se com ela! Qual bandeira será hasteada hoje? Hastearei as duas!!!


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Nem só de pão vive o homem...

O estudo é para a vida intelectual, o que a oração é para a vida espiritual. Sem o estudo ou o aprendizado a vida espiritual torna-se superficial e meramente sentimental, e a fé pode facilmente ser destruída por argumentos falaciosos dos que não têm compromisso com a Palavra. É o estudo da doutrina que fundamenta a fé, pois, “Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4) . Cada ser humano é um ser moral! Nossas mentes foram constituídas de tal maneira que somos capazes de perceber uma certa qualidade moral nas ações, podendo aprová-las ou não. Não podemos ignorar que existe um disseminado sentimento negativo contra o estudo sistemático das Escrituras. Em alguns meios cristãos esta mentalidade é difundida e confundida com a verdadeira espiritualidade. Uma espiritualidade irracional, em que o Espírito Santo somente age onde a mente não atrapalha! Este “sentir” e “experimentar” tem se tornado o critério da verdade, que passa a ser subjetiva e não verificável. Assim, a sociedade pós-moderna tem seu cenário preparado por esta sutil mentalidade (falaciosa). Este sentimentalismo rejeita qualquer elaboração doutrinária que dependa da lógica, como se esta fosse algo puramente carnal, e não uma dádiva de Deus, para o correto raciocínio das matérias sagradas.
No finalzinho de sua carreira, Paulo escreveu a Timóteo. Ele tinha lido e estudado a Bíblia (Antigo Testamento) a sua vida toda! Mas agora, mesmo no final da linha, a fim de manter a sua alma viva, ele pede que seu filho na fé lhe trouxesse os seus “livros, especialmente os pergaminhos (rolos contendo o Antigo Testamento)” (II Tm 4.13). Que lição! Você quer se manter estimulado na leitura da Bíblia? Então leia e, principalmente, estude as Escrituras acompanhada de bons livros! Este é o segredo de Paulo e de todos os grandes homens e mulheres de fé de todos os tempos! Cada porção das Escrituras revela um padrão ético e moral que supera em muito os padrões esperados de homens e mulheres comuns. O foco da ética e moralidade bíblicas não se atém apenas ao que a pessoa faz, mas ao que a pessoa é! Queridos crer também é pensar!








quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ainda sobre mudanças...

Ainda sobre mudanças... Na vida de cada um de nós existe um momento que nos separa do que éramos, para nos transformar no que somos hoje! Alguns são marcados por uma experiência traumática, outros são marcados por um novo emprego, que veio a mudar sua perspectiva de vida, outros são marcados por um momento de extrema alegria como o nascimento de um filho, entre outras coisas. A realidade é que todos nós temos um momento em nossas vidas em que deixamos de ser algo para nos tornarmos outra pessoa, melhor ou pior! A luta constante contra a ansiedade, o impulso quase incontrolável de agir por seus próprios meios e força, são difíceis realidades de muitos. Nem sempre é fácil compreender na prática que "Todo propósito tem um tempo determinado por Deus para acontecer" (Ec 3.1)! Vivemos situações e enfrentamos circunstâncias que aparentam necessitar de respostas e soluções urgentes, mas nesses momentos cruciais parece que tudo está acontecendo em câmera lenta, e a ansiedade se transfigura em uma aflição, angustiante, quase letal.
Há saída para o que estamos vivendo? Acredito que sim! Acredito que há uma saída e ela está no resgate do valor intrínseco da existência! Acredito que a vida como um todo, e a vida humana em especial, surgiu pela ação de um Criador, onde a vida humana não existia, passando a existir pela decisão e ação de um Criador pessoal. A Bíblia fala do fôlego da vida para referir-se ao elemento vital que foi doado pelo Criador para que passássemos a existir. A vida é um presente de grande valor! Sob a ótica da criação, é fácil entender isso... Deus doou parte de Sua essência vital, soprou o fôlego da vida e nos presenteou com a existência! A vida então se reveste de sacralidade, assume a imagem de quem a gerou (Gn 1.26, 2.7). A vida humana é o bem mais precioso de que dispomos. A única que irá transpor a eternidade! Preservá-la, protege-la, amá-la e vivê-la com amor faz parte das expressões mais elevadas do caráter de Deus. Portanto, permita-se mudar ou se preferir, ser mudado para melhor usufruir das benesses do Pai de Amor!!  


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Meditando sobre mudanças...

Mudanças... Ao longo de minha jornada tenho passado por muitas mudanças! Mudanças necessárias, oportunas, buscadas, inesperadas, dolorosas, felizes, mudanças que têm me feito crescer! Porém, mudança significa lidar com o desconhecido e por essa razão, muitas vezes o medo assola nossa alma nos levando a desistir, parar, nos fechar em nós mesmos, perder oportunidades, romper com pessoas, matar sonhos, etc, etc, etc. Mudanças trazem o novo, e isso pode ser tanto ameaçador quanto exaustivo! Acredite a mudança sempre vai requerer mais da nossa atenção! Já que a mudança é inevitável, precisamos compreender como ela nos afeta para que avancemos nelas e não lutemos contra, abrindo porta para a discórdia. Quando abraçamos a mudança, em vez de resisti-la, nos inclinamos a continuar a viver em harmonia com os outros, liberando dessa maneira o fluxo da força de Deus e as bênçãos em nossa vida.
Observando a criação, percebemos que ela vive em constante mudança, a vida em sua essência é dinâmica! A natureza, as estações, as fases da vida humana, tudo muda. Aquilo que possui vida está sempre em constante mudança. Se pensarmos em nossa vida espiritual percebemos este mesmo princípio, estamos em processo de mudança do imperfeito para o perfeito, sendo Cristo o nosso modelo! A teologia da regeneração fala sobre mudança, e o apóstolo Paulo em seus escritos afirma esta verdade: “Essa natureza é a nova pessoa que Deus, o seu criador, está sempre renovando para que ela se torne parecida com ele...” Cl 3.9. Chegando esta época do ano, penso ser extremamente valioso pensar nesse assunto. Porque já é Novembro, daqui a pouco é Ano Novo outra vez, e talvez não tenhamos conseguido mudar nada do que se havia planejado quando Janeiro só começava... Só existe um poder capaz de gerar mudança duradoura, é o poder de Deus, que primeiro toca o interior, o coração da pessoa! É aí que começa a verdadeira mudança. Permita-se mudar!

sábado, 12 de novembro de 2011

Pensando sobre omisão

Tenho pensando sobre omissão... É cômodo ficar em silêncio diante de algumas situações que nos deparamos em vários campos da nossa vida. Situações em que ficar calado não vai irritar ou aborrecer alguém que deveria ser confrontado, admoestado, aconselhado. Foi o que ocorreu com o sacerdote Eli e seus filhos! A família do sacerdote Eli viveu muitas confusões, embora consagrados para o serviço nas coisas de Deus, Eli e seus filhos (Hofni e Finéias) não foram fiéis no sacerdócio. Mas a Bíblia enfatiza o erro de Eli, que era o pai e não havia repreendido os filhos em seus erros. A omissão de Eli trouxe grandes danos a ele próprio, aos filhos, e ao povo de Deus! Num mesmo dia morreram Eli, Hofni e Finéias, e também a arca de Deus, responsabilidade dos sacerdotes, foi tomada. A arca de Deus representava a presença de Deus no meio do povo. A falha no sacerdócio traz danos terríveis a todos que dependem dele, inclusive o sacerdócio do lar! Esses acontecimentos estão registrados no primeiro livro do profeta Samuel, que ainda registra que os filhos do próprio Samuel também não andaram segundo a vontade de Deus. Mas nesse relato há um detalhe, o profeta Samuel não foi repreendido por omissão. Os filhos foram alvo da repreensão de Deus, mas não o profeta, pois não foi omisso.
A verdade, seja a pior e a mais indesejada, tem de ser exposta para a devida correção. Há determinados dramas na vida que poderão ser poupados na vida dos nossos filhos, amigos, igreja, etc se formos; presentes e atentos a todos os acontecimentos que nos cercam e principalmente fieis aos ensinamentos de Cristo. O Sagrado não comunga com o profano, lembre-se disso!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Estar Comprometido...

O Nosso Deus é um Deus de compromisso! Ele está comprometido conosco 24 horas, Ele tem uma aliança conosco e um compromisso de nos guiar, nos guardar, nos proteger, nos fortalecer, nos curar e nos suprir em todas as nossas necessidades (Dt 29.10-12). O compromisso com Deus exige renúncia (Lc 14.26,27), disciplina (Rm 12.1-12) e perseverança. Muitas vezes passamos anos envolvidos com a Obra de Deus, mas não estamos comprometidos com o seu crescimento! Todos, desejamos viver uma espiritualidade profunda, um grande comprometimento com a Palavra, onde todo o propósito da vida cristã é glorificar a Deus. Todas as palavras que falamos; toda nossa submissão aos preceitos de Deus, toda convivência com os outros, todo emprego das responsabilidades dadas por Deus através dos dons e talentos, todo modo de agir diante das oportunidades ou circunstâncias da vida, tudo deve ser procedido de tal forma que glorifique a Deus (Cl 3. 23). Queridos, espiritualidade é desfrutar de privilégios em Cristo e isso só ocorre quando temos compromisso com Ele e Sua Palavra (Rm 8.15-17). Portanto, seja um discípulo comprometido com a causa de Cristo, e uma pessoa que busca desenvolver o caráter e o testemunho de Cristo em sua vida (Jo 8.31). Crer também é pensar!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sobre Oração...

 Quando oramos somos ajudados a atravessarmos as crises diárias da nossa vida, sendo impelidos pela mesma a transpor obstáculos, nos arrancando dos “desertos” que nos encontramos. A oração é a energia de que eu e você necessitamos para obter as respostas que buscamos. A oração nos faz lembrar quem está no controle! Geralmente, gastamos muito tempo resmungando, focados no problema enfrentado, quando poderíamos estar orando, glorificando ao Senhor audivelmente ou em nosso espírito. Reconheça a presença de Deus em qualquer lugar! A oração não é uma atividade para Deus! A oração é você ter consciência de Deus em sua plenitude, o que lhe levará a orar initerruptamente! Não tenha com Deus um relacionamento baseado em uma constante negociação, pois os caminhos da atuação divina quase nunca seguem uma linha reta, o que significa que nossas orações podem muito bem produzir respostas diferentes das esperadas, onde elas sempre são atendidas de maneiras, que não poderíamos prever ou imaginar. Sabe queridos; quanto mais conhecemos a Deus e Sua vontade, tanto maior a probabilidade de que nossas orações estejam em sintonia com a vontade Dele! Em outras palavras, aquele que trabalha em íntima parceria com Deus vê crescer sua capacidade de discernir o que Deus quer realizar aqui e ora de acordo com essa visão.
Atente: Uma vez que Deus está no controle, Ele sabe qual é a melhor solução... Dê a Deus liberdade para trabalhar em sua vida. Descanse nos braços do Pai!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A Culpa é o algoz da Alma humana

A culpa não deve nos deixar inertes e abalados diante de um erro ou pecado já confessado e perdoado. Culpa pode ser definida como uma condição moral ou legal que resulta da violação de uma lei escrita, moral, intuitiva ou espiritual. Você se decepcionou? Tem algo do seu passado que volta e meia lhe atormenta, persegue? O que lhe aflige nesse exato momento? Deus não nos chamou para vivermos debaixo de culpa, pois Jesus já nos libertou e, verdadeiramente, somos livres (Cl 1.12-14)! Quem primeiro tem que acreditar nessa verdade é você! Leve suas falhas morais ao Trono da Graça de Deus e encontraras misericórdia.  Além do sentimento de culpa, devemos ainda observar a questão de esconder o erro, o pecado e conviver com eles... Quando lemos o texto de Pv 28.13, vemos que a palavra “encobrir” possui, nesse contexto, o mesmo significado que mentir, ocultar. Portando, nunca esqueça: a culpa é o algoz da alma humana! Acredite: Há bálsamo em Gileade para suas feridas!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Gósen - lugar da presença de Deus!

As visões e sonhos que Deus nos concede em momentos de aflições, indecisões, dores são como uma escada colocada junto ao muro da impossibilidade, onde o Espírito Santo nos convida nos momentos de comunhão à subir esta escada, para vislumbrarmos o que há do outro lado do “muro”. A tristeza e o desânimo levantam muros altos, que nos impedem de ver que estamos a um passo do socorro, da provisão, do alento... Lembre-se: Deus não quer que sejamos surpreendidos por ataques e muito menos, que tentemos agir e reparar as “brechas” em cima da hora! Cuidemos para que nossos planos procedam de Deus!
A geração que nasceu no Egito cresceu olhando para os tijolos, cargas e para o barro (Êx 1.13,14). Não havia sonhos porque o sofrimento do cativeiro havia formado “muros” interiores que limitavam suas mentes e emoções. Esses “muros” interiores foram vencidos a partir do momento que começaram a ouvir Moisés e Arão, lembrando-os das promessas e fazendo-os recordar de sua verdadeira identidade (Gn 12.3, 15.13,14). Com a Palavra de Deus em seus ouvidos foram se fortalecendo e os sonhos voltaram a trazer esperança em seus corações feridos. Os “muros” mentais e emocionais ruíram e eles se fortaleceram, a ponto de tomar posição de ficarem separados na terra de Gósen (Gn 45.10 - Provável "Terra de Ramessés". Parte leste do delta do Nilo. Perto de Tânis), onde a proteção, provisão, e a segurança de Deus pairava!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Céu Reina

O Céu reina! Porém, às vezes a vida parece um inferno! Quantas pessoas em momentos tensos em seu trabalho, casa, parentela, já proferiram a expressão: “Isto aqui é um Inferno”! Outros, por sua vez, por causa das circunstâncias da vida e do desespero momentâneo dizem: “Minha vida é um Inferno”! Apesar de tudo isso, o Céu reina! Sabe queridos, dizer que “o Céu reina”, significa dizer que Deus está no controle de todas as coisas. É dizer que Deus é o Senhor e nada foge ao Seu controle! Mas como o Céu reina se tudo parece uma bagunça? O Reino dos Céus foi implantado por meio de Cristo, mas ainda não consumado em sua totalidade, o que será no retorno de Cristo. Esta é a tensão cósmico-teológica na qual vivemos: somos cidadãos do Céu, temos um novo Rei, novos valores, novos pensamentos, tudo novo, porém vivemos no velho... Isto gera tensões, quase incontornáveis. Porém, mesmo ainda não consumado, o Céu reina!
Quando o profeta Daniel foi levado em cativeiro, uma situação completamente contrária e adversa, tudo poderia contribuir para o desânimo e depressão dele, contudo, Daniel tinha o Céu reinando em seu coração e sua vida, e sabia que Deus estava no controle de todas as coisas. Mesmo estando em cativeiro, com o Céu reinando no coração, muitas coisas podiam ser mudadas... As armas de Daniel não eram as mancomunações de seus inimigos, eram a integridade e fidelidade a Deus! Não use as armas de seu inimigo. Suas armas são diferentes. Não responda na mesma moeda, sua moeda é diferente. Sua moeda é o amor! O que Jesus propõe não é mudança de natureza, mas mudança de forma de relacionar-se, ou seja: não deixamos de ser ovelhas, mas com lobo a gente age diferente! Queridos, quando o Céu reina, analisamos a situação de maneira coerentemente espiritual, mesmo no cativeiro. Nossa maneira de ver parte da perspectiva da Escritura não de nossos pensamentos, estudos, “achimos”, “visões”, “profecias” e etc.
Tudo o que recebemos é Graça de Deus. Sua Graça caminha com Seus demais atributos: justiça e simplicidade! Ser simples em Seus atributos, significa que todos eles estão no mesmo patamar de igualdade. Nenhum é maior que outro! Assim sendo, Deus não nos dá por mérito, mas por Graça, porém na Sua Graça, também opera Sua justiça! Não merecer a Graça e pecar deliberadamente é diferente! Não mereço nada de Deus, mas Ele me dá. Isso é graça! Peco deliberadamente. Ele continua dando Graça, mas piso nela; rejeito... Como a justiça opera sobre todos, vejo a maldição me alcançar, pois rejeitei a Graça. Deixe o Céu reinar em seu coração para sua percepção espiritual ser mais concreta. Fazendo assim, seu “cativeiro” não mais lhe prenderá, mas regado pelo Espírito se transformará em terra que mana leite e mel, a desejada Canaã, ou melhor: o descanso da alma!.







domingo, 30 de outubro de 2011

Pensando sobre Mente Cauterizada...

Pensando sobre mente cauterizada (I Tm 4.1,2)... Tenho percebido que esse assunto, de maneira muito sorrateira, tem invadido e se fortalecido no meio da Igreja atual, e infelizmente, muitos líderes não tem percebido o quanto Satanás, em sua sagacidade milenar, inclui e colabora com esse que é um dos males do século XXI na vida da Igreja Moderna. Mente cauterizada indica pessoas que não sofrem mais nenhum tipo de mudança, pois o que é ensinado, não penetra mais em sua vida, sua mente está morta para a Palavra de Deus, e o que tem conotação espiritual não o incomoda mais, seja para bem ou para mal. O apostolo Paulo adverte Timóteo mostrando os perigos dos últimos dias, para nós, os perigos da modernidade! Pessoas que estão envolvidas com a Igreja, mais não estão convertidas ao senhorio de Cristo, pessoas que se decepcionaram com Cristo, por causa do envolvimento frustrado com a Igreja, tudo isso se tornou um campo fértil para a ação de demônios, fazendo com que pessoas desistam de sua fé, e ouçam, ou se prendam muito mais ao que os demônios falam, do que aquilo que Deus tem falado através de pessoas que ainda estão comprometidas ao Evangelho simples e prático de Jesus Cristo.
Infelizmente, algumas pessoas ao longo de sua caminhada e fé cristã, acabam perdendo o cerne de sua relação com Deus, são seduzidas por um estilo de vida que não tem nada semelhante ao cristianismo, começam a jornada para tentar aperfeiçoamento espiritual sustentado em ações completamente humanas, como se por nosso esforço pudéssemos desenvolver uma espiritualidade mais apurada. Começam então a desenvolver um cristianismo onde sua espiritualidade depende do quanto jejuam, ou do quanto oram, e ainda mais, acreditam que ser abençoado depende de uma ação completamente dele, esquecendo-se assim da Graça que nos acolhe e nos coloca diante de Deus sem merecimento ou esforço algum. Entenda: oração, jejum e o esforçar-se faz parte da vida cristã, porém, eu não creio mais ou menos porque jejuo, eu jejuo porque creio e assim todos os outros valores da vida cristã devem ser! Deus exige uma mente transformada, uma mente que vê o mundo de uma perspectiva diferente onde o conhecimento das Escrituras revelam a mente de Deus! Crer também é pensar...




quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pensando sobre "remover marcos"

Lemos em Pv 22.28: Não removas os marcos antigos que puseram teus pais! As máximas de Provérbios não são promessas absolutas, mas princípios gerais baseados na observação cuidadosa da experiência humana. Portanto, devem ser reconhecidas como diretrizes gerais, não como observações absolutas; não são promessas couraçadas!

Uma boa exegese nos previne de violentar o texto bíblico com os nossos pensamentos imperfeitos. Nesse provérbio quando Salomão escreve “marcos antigos”, o autor se refere a “pequenas pedras semelhantes a pilares com elaboradas inscrições de palavras e desenhos”, ou seja, era um demarcador de terras que mostrava um limite onde não se poderia ultrapassar, pois assim o infrator estaria tomando posse de uma terra alheia. Na Nova Tradução Linguagem de Hoje (NTLH) o texto fica mais claro: “Não mude de lugar os marcos de divisa de terras que os seus antepassados colocaram”.

Esse texto nos ensina a prática da integridade, respeito e justiça! O versículo não está ensinando que todas as tradições dos antepassados devem ser mantidas intactas, apesar de sabermos o valor de nossa herança histórica. É importante lembrar que somos propensos a universalizar nossas próprias convicções pessoais; queremos tornar absoluto o que deveria ser relativo. Não podemos valorizar a forma em lugar da essência; não podemos transformar preceitos em princípios; não podemos tornar absoluto aquilo que é relativo; não podemos transformar tradições em doutrinas; não podemos desprezar a interpretação bíblica em nome de justificativas injustificáveis e até de ordem pessoal. Quando fazemos isso, prejudicamos a nós mesmos e a comunidade cristã.

Nesses tempos modernos muito se têm perdido dos verdadeiros valores que estreitam as relações humanas. O homem tem regredido nos valores sociais, morais, e no respeito para com seu semelhante, não obstante o avanço tecnológico. De fato a doença do individualismo e egoísmo exacerbado é em consequência das fragmentações desses valores perdidos! As relações com meu próximo demonstrarão se de fato eu creio em Deus!(I Jo 4.20,21). Queridos, crer também é pensar...

 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Igreja, Corpo mistico de Cristo

Meditando sobre Igreja, Corpo de Cristo... Entende-se por Igreja a totalidade dos salvos em Cristo, dos que estão compromissados com a obra do Senhor, dos separados (santos) pela aceitação de Jesus como Senhor e Salvador, independentemente de instituição denominacionais, embora as igrejas possam apresentar divergências dogmáticas, litúrgicas, etc! A Igreja é aqui na terra o corpo místico de Cristo. Nesta acepção, é chamada Igreja Invisível, a que tem vida interior espiritual. Cristo é a cabeça desse corpo! Dá-se o nome de igreja local ao grupo de pessoas ­ chamadas de membros, unidas na mesma fé em Cristo Jesus, que se reúnem regularmente em determinado lugar, sob a coordenação e direção de um líder espiritual. Neste caso, chama-se igreja visível, ou seja, a igreja institucional, organizada, formal, terrena. Individualmente, o membro da igreja não é Igreja (ele faz parte da Igreja)!
Longe de pensar na Igreja como grupo separado do povo judeu! Paulo escreve aos crentes gentios de Éfeso dizendo-lhes que anteriormente eles estavam “sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo” (Ef 2.12), mas que agora eles “foram aproximados mediante o sangue de Cristo” (Ef 2.13). E quando os gentios foram trazidos à Igreja, judeus e gentios foram unidos em um só Corpo. Paulo diz que Deus “destruiu a barreira, o muro de inimizade, anulando em seu corpo a Lei dos mandamentos expressa em ordenanças. O objetivo dele era criar em si mesmo, dos dois, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliar com Deus os dois em um corpo, por meio da cruz, pela qual ele destruiu a inimizade” (Ef 2.14-16). Portanto, Paulo pode dizer que os gentios são “concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular”(Ef 2.19,20). Com essa consciência ampla do pano de fundo do AT para a Igreja do NT, Paulo pode ainda dizer que “os gentios são co-herdeiros com Israel, membros do mesmo corpo, e co-participantes da promessa em Cristo Jesus” (Ef 3.6). A passagem toda fala fortemente da unidade de crentes judeus e gentios no corpo em Cristo e não dá indicação alguma de qualquer plano distintivo para a salvação do povo judeu independentemente do corpo de Cristo, a Igreja. A igreja incorpora em si mesma, todo o verdadeiro povo de Deus, e quase todos os títulos usados para o povo de Deus no AT, são em um lugar, ou outro, aplicados à Igreja do NT. Esses textos, juntamente com muitos outros, nos dão a segurança de que a Igreja se tornou agora o verdadeiro Israel de Deus!
Estamos vivendo momentos decisivos em meio a uma guerra milenar, entretanto, logo tudo estará terminado, onde o Deus de Paz estabelecerá o Seu Reino. As igrejas são quartéis e os membros são soldados desta guerra que logo terá fim, contudo, muitas igrejas estão alheias a esta guerra, vivem como se nada estivesse acontecendo e o pior é que muitas destas estão com suas estruturas em colapso!
As estruturas colapsadas revelam desabamento. Tem inicio por meio de danos estruturais nos componentes da edificação. Os danos estruturais são aqueles que comprometem a capacidade de sustentação da estrutura e podem afetar colunas, vigas, amarração e lajes. Lembrando que a fundação deve estar presente em toda edificação para dar estabilidade. Na carta aos Efésios o Apóstolo Paulo escreve sobre a Igreja sendo um edifício bem ajustado que foi edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas de que Jesus é a principal Pedra de Esquina (Ef 2.19-22). Então toda construção, edificação ou obra deve ser iniciada sobre Cristo para que tenha fundamento forte, seja inabalável, suporte peso e tenha estabilidade! O que vemos nos dias de hoje são trabalhos, obras baseados em motivações humanas como vaidade, poder, ganância e inveja.  
Na construção da Igreja, além dos dois fundamentos já postos os apóstolo e os profetas, foram colocados mais três alicerces, ou três ministérios fundamentais para edificação da Igreja que é o corpo de Cristo, os evangelistas, os pastores e os mestres, os quais possuem uma função primordial que é o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério. Por meio dos cinco ministérios os santos são conduzidos a maturidade espiritual para não serem enganados por qualquer ensino humano carregado de engano (Ef 4.11,12). O restante da edificação é feita por meio dos dons de serviço, o que além de ornamentar a igreja completa a estrutura. Esta estrutura cria um sistema de interação no Corpo. Aqui a igreja funciona sem a interferência humana, dirigida unicamente pelo Espírito Santo. Todas as áreas e todas as funções estarão bem desenvolvidas, ninguém é movido por questões humanas e sim por direção do Espírito Santo! O que tem dom de curar vai curar, o que tem dom de interpretar línguas vai interpretar e assim por diante.
Quando as estruturas entram em colapso, ocorre “desabamento” e as pessoas envolvidas são “soterradas por escombros”, ocasião em que muitas “morrem”! As poucas feridas que sobrevivem (membros) possuem pouco tempo de vida sem “alimento e oxigênio puro. Crer também é pensar!

domingo, 16 de outubro de 2011

Não interfira nos propósitos de Deus

Todas as vezes que o homem interfere numa área que não é de sua competência acaba arrumando problemas (curto, médio e longo prazo, não necessariamente nessa ordem)! Cito o exemplo do nascimento de Isaque (Gn 15-18). O que para Sarai, mãe de Isaque e mulher de Abrão, não tardaram! Ambos receberam de Deus a promessa de que teriam um filho (Isaque), mas como eram bastante idosos Sarai resolveu que seu marido teria relações sexuais com sua serva egípcia Agar. Sabendo de tal promessa, mas por demais ansiosa para ver seu cumprimento, não atinou para as consequências de seu plano, achando que poderia ajudar e colaborar, dizendo que os filhos que eles tivessem (Abrão e Agar), ela os tomaria por filhos legítimos. Consumado o seu plano, ela começou a se sentir menosprezada pela sua escrava, porém os problemas não se limitaram só a ela, eles se perpetuaram nas gerações subsequentes. Os descendentes de Isaque (os judeus), estão cercados pelos descendentes de Ismael (os árabes), tudo isso, como resultado da precipitação de uma mulher! Quanta guerra, dores, perturbações e problemas poderiam ter sido evitados! Precisamos entender que quando Deus nos faz uma promessa não precisamos ajudá-Lo, ela será cumprida porque Aquele que promete é poderoso para fazer (Gn 18.4)! E no tempo de Deus Isaque nasceu!
Os propósitos de Deus são insondáveis! Quem sabe nesse momento estejamos vivendo uma situação aflitiva, onde não vemos humanamente uma saída e nem sabemos o que fazer. Muitas vezes o Senhor permite que cheguemos a esse ponto de total desespero para que venhamos tirar lições para a caminhada (Is 55.8,9). Alguns dos propósitos de Deus fogem da nossa inteligência e lógica! O que precisamos é ter certeza que entre nós e o inimigo das nossas almas existe Deus!
O cristão não está imune às adversidades, não estamos ainda em corpo glorificado. Circunstâncias negativas acontecem para todo aquele que vive nesse mundo, a diferença está em quem temos colocado nossa esperança e a quem recorremos. Isso não quer dizer que vamos ficar de braços cruzados diante de uma promessa divina, mas fazer a nossa parte no mundo material, ter ação, correr em busca do objetivo, se capacitar e então, o sobrenatural fará o impossível! Deus não é nosso empregado, nós é que somos Seus servos! Volta e meia, nos esquecemos disso! Amados, ceder não significa ser derrotado! Não vá para o confronto sem que Deus o dirija, siga as orientações de Deus como o profeta Samuel (I Sm 16.1), porque você pode se decepcionar amargamente, e perder o melhor de Deus para sua vida em todos os campos. Deixe Deus agir! Quando Ele age em nosso lugar, evitamos tantas complicações, tantos problemas e dores, atitudes precipitadas, pois temos a oportunidade de ficar como Josafá (II Cr 20), assistindo a vitória! Acredite: Deus vai ao confronto por nós!