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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mditando sobre "imagem de Deus" no homem...

Na narrativa do Gênesis, o conceito de “imagem de Deus” aparece na consumação de toda a criação. A cada estágio do progresso, o Gênesis registra meticulosamente que Deus olha para Sua criação e diz que ela é “boa”, mas falta ainda uma criatura que contenha a própria imagem Dele. É somente após toda essa preparação que Deus anuncia o ápice da vida na terra (Gn 1.26). Entre todas as criaturas de Deus, somente a humanidade recebe a imagem de Deus, e essa característica nos distingue de todo o resto. Detemos o que nenhum outro animal detém; somos ligados a Deus em nossa essência! Jesus, a exata semelhança de Deus em carne, expressou a imagem do Pai na forma humana! Porém, desde o começo Jesus nos alertou de que a Sua presença física seria temporária, onde Seu objetivo estava mais além: restaurar a arruinada imagem de Deus na humanidade! A atividade de Deus na terra não teve fim com Jesus, e Sua imagem não desapareceu quando partiu. Os autores do NT estendem o sentido do termo a um novo corpo que Deus está criando a partir dos “membros”(homens e mulheres reunindo-se para realizar o trabalho de Deus), Rm 8,29. Para ser membro do Corpo, Deus atraiu pessoas de todas as nações e grupos, tendo em vista que Nele não há gregos ou judeus, escravos ou libertos. É a glória de Deus que tomamos sobre nós, e não a nossa! Quando Deus nos olha Ele vê Seu Filho amado (II Co 3.18).

Meditando sobre Mudanças...

Meditando sobre mudanças... A mudança pode ser dolorosa, mas fortalece o caráter! Vejo esse princípio funcionar em minha própria vida nos conflitos que enfrentei em tempos passados. Isso não é uma seção de piedade (longe de mim rsrs)! A verdade é que sou grata por essas provações e tenho muita consciência de que as minhas não são maiores que as de ninguém. Agora vejo que me tornei mais forte depois que as enfrentei! Não é a pessoa protegida ou mimada que agrada a Deus e sim aquela que usa as energias dadas por Ele para vencer os desafios, pois todo aquele que vive em Jesus sofrerá, mas o Senhor o levantará. Como o apostolo Paulo, podemos fazer verdadeiramente leves nossas mudanças! É assim que é a vida... Muitas pessoas têm objetivos e sonhos mas, às vezes as metas parecem sublimes demais para ser verdadeiras, por isso elas retrocedem e se dedicam a algo fácil. Esse não é o modo certo de crescer! Você cresce ficando “igual” (enfrentando) uma “tarefa” que é maior que você! Aloô!!!  Para ser um cristão melhor, assuma mais responsabilidade e mais trabalho, e você crescerá em diversas formas, mas principalmente em caráter! Nenhum de nós é operador de milagres, mas todos podemos ser milagres! Nos tornamos milagres, assumindo mais do que podemos controlar (a alma e tudo que lhe diz respeito, entende?). O desencorajamento é como ter “AIDS espiritual”. Debilita seu sistema imunológico, o torna vulnerável a doenças e lhe causa esgotamento físico e espiritual. Você pode investir incentivo nas pessoas, e algum dia, quando necessitar fazer um “saque” (foi o que aconteceu comigo), receberá mais que deu, porque Deus vai acrescentar as bênçãos Dele! Não despreze seus próprios pensamentos , mudanças, aflições e ideias, você pode tá desprezando algo vindo da parte de Deus, porque Ele fala por meio de tudo o que o homem passa aqui na terra. Eu sei... é sempre uma batalha continuar doce mesmo quando as coisas em volta são amargas! Acredite: toda pessoa tem um brilho exclusivo a seguir e você não é diferente!

Meditando sobre Fé...

Meditando sobre fé.... A fé é definida na Bíblia como “a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” (Hb 11.1).  Alguns confundem fé com sentimentos! Quando se sentem bem, louvam a Deus, agradecem, participam dos cultos e etc. Porém, quando esse sentimento de bem-estar e alegria desaparecem, entram em depressão e ficam desgostosos com Deus, com a Igreja (Organismo), com o ministério (Organização). Isso acontece porque os sentimentos são voláteis, relativos, dependem das circunstâncias e do estado de espírito de cada um. A fé, por sua vez, independe desses sentimentos e está presente (no espírito humano e não nos sentimentos), mesmo quando as situações não vão bem. Vemos isso com Jó que, mesmo desesperado, triste, amargurado e em depressão (Jó 7.16; 30.16), não deixou de confiar em seu Deus. Isso me leva a afirmar que a fé não anula a tristeza e os problemas, mas é o combustível espiritual que nos fará perseverar rumo à vitória!

Esperança...

Há momentos em que a esperança vai embora e não sabemos o que fazer. Jeremias viveu isso em  Lm 3.18 quando disse: “acabou a minha glória como também a minha esperança no Senhor”. Não podemos esquecer que Jerusalém estava chorando e em completa destruição. O que por vezes não lembramos é que o homem, ainda que pense demais de si mesmo, vive com uma ideia errada de segurança, mas quando para e pensa se desespera por não saber exatamente o que se dará no futuro. O dia de amanhã está absolutamente oculto aos seus olhos e, assim como Jeremias, você mesmo pode reconhecer que não tem esperança ou certeza de futuro.
Isso coaduna com a máxima do NT que você é naturalmente morto nos seus pecados (Ef 2.1ss) e ninguém  pode chegar a Deus por suas próprias forças (Rm 3.9ss). Nesse momento, faz sentido o grito de Jeremias em Lm 3.21: Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. Isso significa: Misericórdias (Lm 3.22), Fidelidade (Lm 3.23) e Bondade (Lm 2.25)! Observamos aqui que a Bíblia não busca esperança no ser humano. Em outras palavras, não há esperança em você para dirimir suas dúvidas e inseguranças, traga a sua memória o que te pode dar esperança: Os atributos de Deus que apontam para Jesus Cristo morto na cruz tomando o lugar daqueles que nele creem!

Meditando sobre Teologia...

Teologia... A tarefa mais importante q. um cristão pode realizar, em qualquer estágio de seu desenvolvimento espiritual, é estudar Teologia Sistemática. Isso pode soar extremo à tendência anti-intelectual do cristianismo popular, mas é conclusão necessária derivada da natureza da teologia. O estudo teológico possui um valor intrínseco, e ele é a pré-condição de todo conceito e atividade cristãos. Uma das maiores razões para se estudar teologia é o valor intrínseco do conhecimento sobre Deus. Cada outra categoria de conhecimento é um meio p/ara um fim, mas o conhecimento de Deus é um fim digno em si mesmo. E, visto que Deus Se revelou através da Escritura, conhecer a Escritura é conhecê-Lo, e isto significa estudar teologia. Um repúdio à teologia é também uma recusa de conhecer a Deus por meio do modo por Ele prescrito! O conhecimento da Escritura (conhecer sobre Deus ou estudar teologia) deve estar cima de tudo da vida e pensamento humano. A teologia define e dá significado a tudo q. alguém possa pensar ou fazer. Ela está acima de todas as outras necessidades (Lc 10.42); nenhuma outra tarefa ou disciplina se aproxima dela em significância. Portanto, o estudo da teologia é a atividade humana mais importante!
Uma pessoa ama a Deus somente até onde ame a Escritura! Pode haver outras indicações do amor de alguém para  com Deus, mas o amor por Sua Palavra é um elemento necessário, pelo qual todos os outros aspectos da nossa vida espiritual são mensurados. O “elemento humano” da Escritura, portanto, não prejudica a doutrina da inspiração, mas é consistente com ela e pela mesma explicado. Pense nisso c/ carinho, pois crer também é pensar!

Meditando sobre o significado do Púlpito...

Em meio ao relativismo moral que inunda nossas igrejas, os homens e mulheres de Deus não podem tergiversar nem ter vergonha de serem radicais! Não defendemos o fanatismo; este é tão danoso quanto o mundanismo. Todavia, devemos ser radicais, porque o mundo é radical e ainda mais radical é o Diabo! Ser radical é ter aprofundadas raízes em Cristo. Conscientizemo-nos de uma coisa: a Igreja de Deus por sua própria natureza e origem, sempre será vista como contracultura; jamais se conformará com este mundo!
    Se não estivermos radicalizados na Palavra de Deus, corremos o risco de fazer as mais descabidas concessões no terreno da ética, moral, práticas sexuais e dos bons costumes. Por isso, temos de fechar todas as questões concernentes à moralidade e a santidade da vida. Nessas áreas, nenhuma condescendência é possível; pois a Bíblia lida com valores absolutos e nenhuma espécie de relativismo admite.
               Portanto, a sociedade sem Deus, materialista e hedonita, não tem referenciais seguros, em que se possa confiar! É importante que conveniência e oportunidade estejam juntas com a licitude na aprovação ou não de uma atitude cristã, pois o que é lícito e conveniente não fere outros princípios bíblicos (I Co 10.23b)!

Um dos sinais do final dos tempos é a irreverência com as coisas Sagradas. Os homens levam tudo para o aspecto comum e vulgar, e as coisas de Deus não devem ser tratadas desse modo. Os líderes zelosos do bem prosseguirão como aprenderam de nossos pais na fé.
O que o Santo dos Santos era, para o templo no Velho Testamento, o Púlpito é para a Igreja no Novo Testamento! O púlpito é o lugar de maior reverência do santuário, dali sai a Palavra de Deus que salva, conforta e orienta espiritualmente os redimidos de Cristo! Quando usado corretamente o Púlpito pode e deve ser um lugar de bênção e edificação, mesmo quando for necessário corrigir, mas se imperar a falta de rigor espiritual pode tornar-se num lugar de perversão do Evangelho de Cristo (Gl 1.6-10).
Tornou-se comum, religiosos acusarem de falta de amor e desobediência outros religiosos que tomam posicionamentos firmes em questões éticas, doutrinárias e práticas. A discussão, o confronto e a exposição das posições de outros são consideradas como falta de amor e de desobediência. Essa acusação reflete o sentimento pluralista e relativista que permeia a mentalidade religiosa cristã de hoje e que considera todo confronto teológico como ofensivo. Fico pensando se a Reforma Protestante teria ocorrido se Lutero e os demais irmãos pensassem dessa forma! Portanto, não posso aceitar que seja; falta de amor e desobediência confrontar irmãos que entendemos não estarem andando na verdade, assim como Paulo confrontou Pedro, quando este deixou de andar de acordo com a verdade do Evangelho (Gl 2.11). Muitos vão dizer que essa atitude é arrogante e que ninguém é dono da verdade. Outros, contudo, entenderão que faz parte do chamamento bíblico examinar todas as coisas, reter o que é bom e rejeitar o que for falso, errado e injusto.
Considerar como falta de amor e desobediência o discordar dos erros de alguém é desconhecer a natureza do amor bíblico, pois Amor e Verdade andam juntos! O profeta Oséias reclamou que não havia nem amor nem verdade nos habitantes da terra em sua época (Os 4.1). Paulo pediu que os efésios seguissem a verdade em amor (Ef 4.15) e aos tessalonicenses denunciou os que não recebiam o amor da verdade para serem salvos (II Ts 2.10). Pedro afirma que a obediência à verdade purifica a alma e leva ao amor não fingido (I Pe 1.22). João deseja que a verdade e o amor do Pai estejam com seus leitores (II Jo 3). Querer, que a verdade predomine; e lutar por isso não pode ser confundido com falta de amor e desobediência para com os que ensinam o erro.
Parece que em muitos altares o Fogo tem sido estranho, conforme Lv 10.1-3, e isto; constitui uma ofensa muito grande ao Senhor. Não podemos esquecer que o Culto é para o Senhor e que Ele não aceita uma celebração senão pelos meios que Ele mesmo estabeleceu (Is 1.13-14). Não podemos profanar o altar de Deus trocando a mensagem da Palavra por coisas não sagradas! Temos que analisar o conteúdo que estamos oferecendo ou recebendo, porque, às vezes, analisamos mais os resultados, e isto pode ser um colapso diante de Deus, pois existem muitas coisas que nós gostamos; e que Deus abomina!
Não joguemos nossa vida fora por displicência. Uma Igreja morre quando lhe falta Temor e Tremor ma presença de Deus, quando falta Unção e quando falta Discernimento!
Que a Paz que excede todo o entendimento esteja sobre nossas vidas em todos os aspectos!