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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Céu Reina

O Céu reina! Porém, às vezes a vida parece um inferno! Quantas pessoas em momentos tensos em seu trabalho, casa, parentela, já proferiram a expressão: “Isto aqui é um Inferno”! Outros, por sua vez, por causa das circunstâncias da vida e do desespero momentâneo dizem: “Minha vida é um Inferno”! Apesar de tudo isso, o Céu reina! Sabe queridos, dizer que “o Céu reina”, significa dizer que Deus está no controle de todas as coisas. É dizer que Deus é o Senhor e nada foge ao Seu controle! Mas como o Céu reina se tudo parece uma bagunça? O Reino dos Céus foi implantado por meio de Cristo, mas ainda não consumado em sua totalidade, o que será no retorno de Cristo. Esta é a tensão cósmico-teológica na qual vivemos: somos cidadãos do Céu, temos um novo Rei, novos valores, novos pensamentos, tudo novo, porém vivemos no velho... Isto gera tensões, quase incontornáveis. Porém, mesmo ainda não consumado, o Céu reina!
Quando o profeta Daniel foi levado em cativeiro, uma situação completamente contrária e adversa, tudo poderia contribuir para o desânimo e depressão dele, contudo, Daniel tinha o Céu reinando em seu coração e sua vida, e sabia que Deus estava no controle de todas as coisas. Mesmo estando em cativeiro, com o Céu reinando no coração, muitas coisas podiam ser mudadas... As armas de Daniel não eram as mancomunações de seus inimigos, eram a integridade e fidelidade a Deus! Não use as armas de seu inimigo. Suas armas são diferentes. Não responda na mesma moeda, sua moeda é diferente. Sua moeda é o amor! O que Jesus propõe não é mudança de natureza, mas mudança de forma de relacionar-se, ou seja: não deixamos de ser ovelhas, mas com lobo a gente age diferente! Queridos, quando o Céu reina, analisamos a situação de maneira coerentemente espiritual, mesmo no cativeiro. Nossa maneira de ver parte da perspectiva da Escritura não de nossos pensamentos, estudos, “achimos”, “visões”, “profecias” e etc.
Tudo o que recebemos é Graça de Deus. Sua Graça caminha com Seus demais atributos: justiça e simplicidade! Ser simples em Seus atributos, significa que todos eles estão no mesmo patamar de igualdade. Nenhum é maior que outro! Assim sendo, Deus não nos dá por mérito, mas por Graça, porém na Sua Graça, também opera Sua justiça! Não merecer a Graça e pecar deliberadamente é diferente! Não mereço nada de Deus, mas Ele me dá. Isso é graça! Peco deliberadamente. Ele continua dando Graça, mas piso nela; rejeito... Como a justiça opera sobre todos, vejo a maldição me alcançar, pois rejeitei a Graça. Deixe o Céu reinar em seu coração para sua percepção espiritual ser mais concreta. Fazendo assim, seu “cativeiro” não mais lhe prenderá, mas regado pelo Espírito se transformará em terra que mana leite e mel, a desejada Canaã, ou melhor: o descanso da alma!.







domingo, 30 de outubro de 2011

Pensando sobre Mente Cauterizada...

Pensando sobre mente cauterizada (I Tm 4.1,2)... Tenho percebido que esse assunto, de maneira muito sorrateira, tem invadido e se fortalecido no meio da Igreja atual, e infelizmente, muitos líderes não tem percebido o quanto Satanás, em sua sagacidade milenar, inclui e colabora com esse que é um dos males do século XXI na vida da Igreja Moderna. Mente cauterizada indica pessoas que não sofrem mais nenhum tipo de mudança, pois o que é ensinado, não penetra mais em sua vida, sua mente está morta para a Palavra de Deus, e o que tem conotação espiritual não o incomoda mais, seja para bem ou para mal. O apostolo Paulo adverte Timóteo mostrando os perigos dos últimos dias, para nós, os perigos da modernidade! Pessoas que estão envolvidas com a Igreja, mais não estão convertidas ao senhorio de Cristo, pessoas que se decepcionaram com Cristo, por causa do envolvimento frustrado com a Igreja, tudo isso se tornou um campo fértil para a ação de demônios, fazendo com que pessoas desistam de sua fé, e ouçam, ou se prendam muito mais ao que os demônios falam, do que aquilo que Deus tem falado através de pessoas que ainda estão comprometidas ao Evangelho simples e prático de Jesus Cristo.
Infelizmente, algumas pessoas ao longo de sua caminhada e fé cristã, acabam perdendo o cerne de sua relação com Deus, são seduzidas por um estilo de vida que não tem nada semelhante ao cristianismo, começam a jornada para tentar aperfeiçoamento espiritual sustentado em ações completamente humanas, como se por nosso esforço pudéssemos desenvolver uma espiritualidade mais apurada. Começam então a desenvolver um cristianismo onde sua espiritualidade depende do quanto jejuam, ou do quanto oram, e ainda mais, acreditam que ser abençoado depende de uma ação completamente dele, esquecendo-se assim da Graça que nos acolhe e nos coloca diante de Deus sem merecimento ou esforço algum. Entenda: oração, jejum e o esforçar-se faz parte da vida cristã, porém, eu não creio mais ou menos porque jejuo, eu jejuo porque creio e assim todos os outros valores da vida cristã devem ser! Deus exige uma mente transformada, uma mente que vê o mundo de uma perspectiva diferente onde o conhecimento das Escrituras revelam a mente de Deus! Crer também é pensar...




quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pensando sobre "remover marcos"

Lemos em Pv 22.28: Não removas os marcos antigos que puseram teus pais! As máximas de Provérbios não são promessas absolutas, mas princípios gerais baseados na observação cuidadosa da experiência humana. Portanto, devem ser reconhecidas como diretrizes gerais, não como observações absolutas; não são promessas couraçadas!

Uma boa exegese nos previne de violentar o texto bíblico com os nossos pensamentos imperfeitos. Nesse provérbio quando Salomão escreve “marcos antigos”, o autor se refere a “pequenas pedras semelhantes a pilares com elaboradas inscrições de palavras e desenhos”, ou seja, era um demarcador de terras que mostrava um limite onde não se poderia ultrapassar, pois assim o infrator estaria tomando posse de uma terra alheia. Na Nova Tradução Linguagem de Hoje (NTLH) o texto fica mais claro: “Não mude de lugar os marcos de divisa de terras que os seus antepassados colocaram”.

Esse texto nos ensina a prática da integridade, respeito e justiça! O versículo não está ensinando que todas as tradições dos antepassados devem ser mantidas intactas, apesar de sabermos o valor de nossa herança histórica. É importante lembrar que somos propensos a universalizar nossas próprias convicções pessoais; queremos tornar absoluto o que deveria ser relativo. Não podemos valorizar a forma em lugar da essência; não podemos transformar preceitos em princípios; não podemos tornar absoluto aquilo que é relativo; não podemos transformar tradições em doutrinas; não podemos desprezar a interpretação bíblica em nome de justificativas injustificáveis e até de ordem pessoal. Quando fazemos isso, prejudicamos a nós mesmos e a comunidade cristã.

Nesses tempos modernos muito se têm perdido dos verdadeiros valores que estreitam as relações humanas. O homem tem regredido nos valores sociais, morais, e no respeito para com seu semelhante, não obstante o avanço tecnológico. De fato a doença do individualismo e egoísmo exacerbado é em consequência das fragmentações desses valores perdidos! As relações com meu próximo demonstrarão se de fato eu creio em Deus!(I Jo 4.20,21). Queridos, crer também é pensar...

 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Igreja, Corpo mistico de Cristo

Meditando sobre Igreja, Corpo de Cristo... Entende-se por Igreja a totalidade dos salvos em Cristo, dos que estão compromissados com a obra do Senhor, dos separados (santos) pela aceitação de Jesus como Senhor e Salvador, independentemente de instituição denominacionais, embora as igrejas possam apresentar divergências dogmáticas, litúrgicas, etc! A Igreja é aqui na terra o corpo místico de Cristo. Nesta acepção, é chamada Igreja Invisível, a que tem vida interior espiritual. Cristo é a cabeça desse corpo! Dá-se o nome de igreja local ao grupo de pessoas ­ chamadas de membros, unidas na mesma fé em Cristo Jesus, que se reúnem regularmente em determinado lugar, sob a coordenação e direção de um líder espiritual. Neste caso, chama-se igreja visível, ou seja, a igreja institucional, organizada, formal, terrena. Individualmente, o membro da igreja não é Igreja (ele faz parte da Igreja)!
Longe de pensar na Igreja como grupo separado do povo judeu! Paulo escreve aos crentes gentios de Éfeso dizendo-lhes que anteriormente eles estavam “sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo” (Ef 2.12), mas que agora eles “foram aproximados mediante o sangue de Cristo” (Ef 2.13). E quando os gentios foram trazidos à Igreja, judeus e gentios foram unidos em um só Corpo. Paulo diz que Deus “destruiu a barreira, o muro de inimizade, anulando em seu corpo a Lei dos mandamentos expressa em ordenanças. O objetivo dele era criar em si mesmo, dos dois, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliar com Deus os dois em um corpo, por meio da cruz, pela qual ele destruiu a inimizade” (Ef 2.14-16). Portanto, Paulo pode dizer que os gentios são “concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular”(Ef 2.19,20). Com essa consciência ampla do pano de fundo do AT para a Igreja do NT, Paulo pode ainda dizer que “os gentios são co-herdeiros com Israel, membros do mesmo corpo, e co-participantes da promessa em Cristo Jesus” (Ef 3.6). A passagem toda fala fortemente da unidade de crentes judeus e gentios no corpo em Cristo e não dá indicação alguma de qualquer plano distintivo para a salvação do povo judeu independentemente do corpo de Cristo, a Igreja. A igreja incorpora em si mesma, todo o verdadeiro povo de Deus, e quase todos os títulos usados para o povo de Deus no AT, são em um lugar, ou outro, aplicados à Igreja do NT. Esses textos, juntamente com muitos outros, nos dão a segurança de que a Igreja se tornou agora o verdadeiro Israel de Deus!
Estamos vivendo momentos decisivos em meio a uma guerra milenar, entretanto, logo tudo estará terminado, onde o Deus de Paz estabelecerá o Seu Reino. As igrejas são quartéis e os membros são soldados desta guerra que logo terá fim, contudo, muitas igrejas estão alheias a esta guerra, vivem como se nada estivesse acontecendo e o pior é que muitas destas estão com suas estruturas em colapso!
As estruturas colapsadas revelam desabamento. Tem inicio por meio de danos estruturais nos componentes da edificação. Os danos estruturais são aqueles que comprometem a capacidade de sustentação da estrutura e podem afetar colunas, vigas, amarração e lajes. Lembrando que a fundação deve estar presente em toda edificação para dar estabilidade. Na carta aos Efésios o Apóstolo Paulo escreve sobre a Igreja sendo um edifício bem ajustado que foi edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas de que Jesus é a principal Pedra de Esquina (Ef 2.19-22). Então toda construção, edificação ou obra deve ser iniciada sobre Cristo para que tenha fundamento forte, seja inabalável, suporte peso e tenha estabilidade! O que vemos nos dias de hoje são trabalhos, obras baseados em motivações humanas como vaidade, poder, ganância e inveja.  
Na construção da Igreja, além dos dois fundamentos já postos os apóstolo e os profetas, foram colocados mais três alicerces, ou três ministérios fundamentais para edificação da Igreja que é o corpo de Cristo, os evangelistas, os pastores e os mestres, os quais possuem uma função primordial que é o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério. Por meio dos cinco ministérios os santos são conduzidos a maturidade espiritual para não serem enganados por qualquer ensino humano carregado de engano (Ef 4.11,12). O restante da edificação é feita por meio dos dons de serviço, o que além de ornamentar a igreja completa a estrutura. Esta estrutura cria um sistema de interação no Corpo. Aqui a igreja funciona sem a interferência humana, dirigida unicamente pelo Espírito Santo. Todas as áreas e todas as funções estarão bem desenvolvidas, ninguém é movido por questões humanas e sim por direção do Espírito Santo! O que tem dom de curar vai curar, o que tem dom de interpretar línguas vai interpretar e assim por diante.
Quando as estruturas entram em colapso, ocorre “desabamento” e as pessoas envolvidas são “soterradas por escombros”, ocasião em que muitas “morrem”! As poucas feridas que sobrevivem (membros) possuem pouco tempo de vida sem “alimento e oxigênio puro. Crer também é pensar!

domingo, 16 de outubro de 2011

Não interfira nos propósitos de Deus

Todas as vezes que o homem interfere numa área que não é de sua competência acaba arrumando problemas (curto, médio e longo prazo, não necessariamente nessa ordem)! Cito o exemplo do nascimento de Isaque (Gn 15-18). O que para Sarai, mãe de Isaque e mulher de Abrão, não tardaram! Ambos receberam de Deus a promessa de que teriam um filho (Isaque), mas como eram bastante idosos Sarai resolveu que seu marido teria relações sexuais com sua serva egípcia Agar. Sabendo de tal promessa, mas por demais ansiosa para ver seu cumprimento, não atinou para as consequências de seu plano, achando que poderia ajudar e colaborar, dizendo que os filhos que eles tivessem (Abrão e Agar), ela os tomaria por filhos legítimos. Consumado o seu plano, ela começou a se sentir menosprezada pela sua escrava, porém os problemas não se limitaram só a ela, eles se perpetuaram nas gerações subsequentes. Os descendentes de Isaque (os judeus), estão cercados pelos descendentes de Ismael (os árabes), tudo isso, como resultado da precipitação de uma mulher! Quanta guerra, dores, perturbações e problemas poderiam ter sido evitados! Precisamos entender que quando Deus nos faz uma promessa não precisamos ajudá-Lo, ela será cumprida porque Aquele que promete é poderoso para fazer (Gn 18.4)! E no tempo de Deus Isaque nasceu!
Os propósitos de Deus são insondáveis! Quem sabe nesse momento estejamos vivendo uma situação aflitiva, onde não vemos humanamente uma saída e nem sabemos o que fazer. Muitas vezes o Senhor permite que cheguemos a esse ponto de total desespero para que venhamos tirar lições para a caminhada (Is 55.8,9). Alguns dos propósitos de Deus fogem da nossa inteligência e lógica! O que precisamos é ter certeza que entre nós e o inimigo das nossas almas existe Deus!
O cristão não está imune às adversidades, não estamos ainda em corpo glorificado. Circunstâncias negativas acontecem para todo aquele que vive nesse mundo, a diferença está em quem temos colocado nossa esperança e a quem recorremos. Isso não quer dizer que vamos ficar de braços cruzados diante de uma promessa divina, mas fazer a nossa parte no mundo material, ter ação, correr em busca do objetivo, se capacitar e então, o sobrenatural fará o impossível! Deus não é nosso empregado, nós é que somos Seus servos! Volta e meia, nos esquecemos disso! Amados, ceder não significa ser derrotado! Não vá para o confronto sem que Deus o dirija, siga as orientações de Deus como o profeta Samuel (I Sm 16.1), porque você pode se decepcionar amargamente, e perder o melhor de Deus para sua vida em todos os campos. Deixe Deus agir! Quando Ele age em nosso lugar, evitamos tantas complicações, tantos problemas e dores, atitudes precipitadas, pois temos a oportunidade de ficar como Josafá (II Cr 20), assistindo a vitória! Acredite: Deus vai ao confronto por nós!



sábado, 15 de outubro de 2011

Ensinar

Ensinar é uma prática social ou, uma ação cultural, pois se concretiza na interação entre professores e alunos, refletindo a cultura e os contextos sociais a que pertencem. Assim, não se pode reduzir o conceito da prática educativa às ações de responsabilidade do professor e que, normalmente, ocorrem em sala de aula. O ato de educar, a ação educativa, transcende às ações dos professores e extrapola os limites físicos da sala de aula.
Ser professor significa tomar decisões pessoais e individuais constantes, porém sempre reguladas por normas coletivas, as quais são elaboradas por outros profissionais ou regulamentos institucionais. E, embora se exija dos professores uma capacidade criativa e de tomada de decisões, boa parte dessa energia acaba por ser direcionada na busca de solução de problemas de adequação com as normas estabelecidas exteriormente. Ser professor significa, antes de tudo, ser um sujeito capaz de utilizar o seu conhecimento e a sua experiência para desenvolver-se em contextos pedagógicos práticos preexistentes.
Prepara-se (o professor) para uma escola ideal, mas muito longe do “mundo real” onde quase nunca as condições mais básicas para a ação educativa estão presentes. A formação do professor se faz, ainda hoje, com base em estudos e modelos do passado baseados numa realidade ideal que nunca se concretizou.
O ensino (ação educativa) não deve ser colocado como algo apenas da esfera da escola (enquanto instituição organizada e voltada para a educação). O processo de ensino permeia todos os níveis de nossas vidas e da sociedade e, ao olharmos para qual é o papel do professor em sala de aula, devemos ter em mente não mais a ideia de formação de sujeitos aptos a atenderem às exigências do mercado, como mão-de-obra especializada e/ou consumidor. Significa perceber o processo de ensino com um processo de construção através da ação reflexiva de um sujeito completo, um homem (ser humano) consciente de seu papel social, mais tolerante e respeitador das diferenças, que sabe coexistir e que traz em si a consciência transitiva da superação, da mudança e do agir. Temos que nos lembrar que toda ação educativa deve ser feita no sentido de levar o homem a refletir sobre seu papel no mundo e assim, ser capaz de mudar este mundo e a si próprio! (pedagogicamente falando!).
Nesta era de cosmologia, evolução e genoma humano, existe a possibilidade de uma harmonia satisfatória entre as visões de mundo científico/pedagógico, social e espiritual, onde o domínio da ciência está em explorar a natureza e o domínio de Deus encontra-se no mundo espiritual – um campo que não é possível esquadrinhar com os instrumentos e a linguagem da ciência; deve ser examinado com o coração, com a mente, com a alma e com a Palavra. Nunca pensei em ser professora! Tornei-me professora quando busquei conhecer o Mestre dos mestres. Fui persuadida e persuadida fiquei (Jr 20.7a)!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Você é feliz?


Você é feliz? Observe o verbo dessa oração! Aqui a indagação é se você é feliz e não se você está feliz por um motivo qualquer. Contudo, algo que deve ficar bem claro é que existe uma grande diferença entre você ser feliz e você estar feliz! Quando, alguém nos pergunta, se somos felizes devemos pensar no contexto geral de nossa vida, não apenas em felicidades ou alegrias momentâneas já vividas, po...is a felicidade não se restringe a momentos, por mais especiais que sejam, mas em todo decorrer de nossa vida. E como tem sido a sua vida? Olhando tudo o que já passou, você pode dizer com convicção que é uma pessoa feliz? Ou você é daqueles que simplesmente já viveu ocasiões que lhe trouxeram contentamento? O que você entende por felicidade? Se você não a tem, o que lhe falta? O que te faria uma pessoa realmente feliz?
Muitos, sem perceber, buscam a felicidade em motivações erradas... Em um bem material, por exemplo. Mas bens materiais acabam, e quando isso acontece, a felicidade da maioria vai embora com ele. Se este for o seu caso, reflita sobre o assunto à luz da Palavra, porque a sua felicidade deve ser centrada em Deus. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. (I Co 15.19).
Devemos sempre lembrar também que para sermos felizes precisamos contribuir para a felicidade dos outros, pois a felicidade não é egoísta, ela se importa com os que estão ao redor. Ela se prontifica a ajudar aos outros a serem felizes, e não simplesmente a terem momentos de regozijo ou prazer.
Para ser feliz é preciso que haja esperança em nós! E esta só pode ser alcançada em Jesus. Mesmo que estejamos passando por períodos de turbulências e provações, a felicidade continua a pulsar em nosso coração, porque sabemos em quem temos crido (II Tm 1.12). Lembre-se: Estar feliz é ter alegria em determinados momentos, mas ser feliz é uma opção de vida!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Teria Pedro sido omisso, negado ou traído Jesus?

          Pedro é um dos grandes nomes da história do Cristianismo. Para que sua vida ministerial chegasse a um estágio de aprovação, ou para que ele fosse reconhecido como autoridade bíblica foi preciso vencer grandes embates ministeriais, pessoais e emocionais. Ninguém pense que pelo simples fato de ter sido testemunha ocular de Jesus que o seu ministério e sua vida possuíam o carimbo da infalibilidade! O fato de conviver com Jesus não o tornou imbatível e tampouco livre das investidas do mal. O Pedro que encontramos na Bíblia Sagrada é um homem como todos nós, cheio de limitações e fracassos. Cometemos muitos erros quando não nos conhecemos tornando-nos escravos das circunstâncias! Infelizmente desistimos facilmente das pessoas que nos decepcionam, ao contrário de Jesus que tinha uma capacidade de perseverança ímpar, uma motivação inabalável, metas sólidas onde estabelecia prioridades para cumpri-las!

Vamos definir o que é ser omisso: Aquele que não se manifesta ou não faz algo em prol de alguém ou alguma coisa. Agora, definindo o que é negar: Dizer que algo não é verdadeiro, não reconhecer, contestar, manter em segredo, esconder, evitar, esquivar-se a, dizer não, deixar de oferecer ou permitir; recusar, mentir. Por fim, o que vem a ser trair: Agir de forma desleal em relação a alguém ou alguma coisa, ser infiel a (em relacionamento amoroso), ficar aquém das expectativas de; decepcionar, deixar de honrar (compromisso, acordo, etc.), deixar de lado; abandonar.

Pedro não apenas tinha um problema muito sério com seu próprio temperamento, mas em segundo lugar, seu caráter o decepcionava imensamente. E decepção com o caráter é uma coisa mais profunda e mais latejante do que com o próprio temperamento. Atinge a essência da sua personalidade! Diante da pressão, quando Jesus é levado para a casa do Sumo Sacerdote Anás, sogro de Caifás, atual Sumo Sacerdote, e está sendo interrogado, Pedro e “um outro” discípulo, após a prisão do Mestre, tomam coragem e o seguem até a entrada do pátio da casa de Anás. É importante ressaltar que Jesus foi levado primeiramente a Anás por questão de honra por parte de Caifás, por ele ser mais idoso e de grande experiência. Cremos que o “outro” discípulo era João, e ele conhecia Anás o suficiente para ganhar acesso à sua casa, e assim acompanhando o Senhor, adentrar ao pátio. Depois, João voltou à porta de entrada, conversou com a porteira (uma moça), trazendo Pedro para dentro do átrio (pátio) Jo 18.13-17. Ao ser descoberto como um possível seguidor de Jesus e sendo questionado por essa mesma razão, ele o nega três vezes (Mt 26.29; Mc 14.67-69; Lc 22.57-59)! A pessoa que o confrontou pela terceira vez, foi insistente e João nos informa que essa pessoa era parente do servo do Sumo Sacerdote (Malco) que sofreu o decepamento de sua orelha no Getsêmani pela ação de Pedro (Jo 18.26). Enquanto desmentia que fazia parte do “rebanho” do Bom Pastor, duas coisas aconteceram simultaneamente: o galo cantou e Jesus voltou e fitou os Seus olhos nele, Pedro (Lc 22.59-61). Foi naquele momento que o apóstolo caiu em si, recordou o que Jesus tinha lhe falado no cenáculo e o seu coração inundou-se de grande mágoa e angústia, retirando-se chorando copiosa e amargamente. E em terceiro lugar, Pedro não tinha só problema com o temperamento e com o caráter, mas contraiu um problema terrível com o seu mundo psicológico. Atrevo-me a dizer que se o conflito de Pedro não fosse interrompido três dias depois, e se ele vivesse no século XXI, não tenham dúvidas, o Pedro estaria enfrentando sérios problemas de ordem psicológica!

Pedro foi ousado em entrar naquele ambiente perturbador! Ele nunca mais esqueceria a cena que veria. O seu amado Mestre estava sendo ferido física e psicologicamente. Ele não acreditava na violência dos agressores de Jesus e nem na passividade do Mestre diante dos mesmos! Afinal, os homens sempre reagem de forma animal coletivamente quando estão irados! Pedro entrou em desespero instalando-se o medo em seu ser e travando sua inteligência. O medo (todo o tipo) nos controla, pois faz parte da constituição humana!

O arrependimento é produzido no coração do homem; é a tristeza segundo Deus. O remorso é a tristeza segundo o mundo e produz morte. Arrependimento é compunção, contrição, insatisfação causada por violação de lei ou de conduta moral, e que resulta na livre aceitação do castigo e na disposição de evitar futuras violações. Remorso é inquietação de consciência por culpa ou crime cometido; é o chamado peso de consciência! Pedro havia violado um princípio de conduta moral, o da lealdade, mas Deus pôs tristeza em seu coração, produzindo arrependimento para a salvação e a firme disposição de evitar futuras violações. Foi o que salvou Pedro!

Trazendo a atitude de Pedro para o nosso dia-a-dia prático/religioso, percebo que nada mudou... Ainda hoje deixamos de nos posicionar por medo de perder benesses, mesmo sabendo que o sagrado não comunga com o profano. Muitas vezes deixamos de tomar atitudes ao silenciarmos em assuntos de moral, ética, caráter, religião, política, etc., por medo ou receio de sermos excluídos, ignorados e tudo mais que venha a afagar a nossa alma, nos dando uma suposta “estabilidade”. Gostamos de viver na “região do conforto”, da notoriedade, então violentamos nossa consciência e os valores de cidadania terrestre e celestial, onde vez por outra, aplacamos nossa consciência nos valendo dos pedidos de perdão e desculpa, para demonstrar uma falsa espiritualidade, arrependimento e piedade. Será que não foi isso que ocorreu com o apóstolo Pedro? O homem que não é juiz de si mesmo nunca está apto para julgar o comportamento dos outros! Acredite: Não é só o corpo humano que é frágil, mas a sua estrutura psicológica também é! Qual realmente foi a atitude de Pedro?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Somos Humanos

Ando pensando: Como é difícil escutar, olhar realmente para o outro e apenas ouvi-lo! Como é difícil escutar quando o coração está ferido, a alma amargurada e decepcionada... como é difícil escutar quando todo o ser geme um pedido de socorro e o corpo somatiza seus males... como é difícil escutar quando o orgulho, a intolerância e falta de amor precedem o sentimento misericordioso... como é difícil de escutar quando a cobrança, a perseguição, a falta de confiança, de reconhecimento suplantam palavras de estímulo e agradecimento... como é difícil de escutar quando a alma está atormentada... como é difícil de escutar quando muitos se afastam, adoecem, enfrentam problemas e não encontram um ombro amigo, um abraço caloroso, um aperto de mão honesto e um olhar que fala muito mais que palavras... como é difícil de escutar quando perdemos a rota e nem uma carta náutica nos é oferecida... como é difícil escutar quando a mente está cauterizada... como é difícil escutar os passos do necessitado, quando o maior necessitado somos nós... como é difícil ouvir o nosso verdadeiro nome quando perdemos a identidade... escute hoje, veja hoje, demonstre sentimentos elevados hoje, socorra hoje, abrace hoje, pois esse foi o dia que fez o Senhor, por isso estamos alegres! Não esqueça: você é humano, não está em corpo glorificado ainda!

Pensando um pouco...

 Com o passar dos anos deixamos de fazer "gritaria" e passamos a usar a cabeça, a experiência, a prudência em momentos que em épocas passadas, o famoso "desmaio na alma" (Hb 12.3) seria o esperado. Com o passar dos anos nos tornamos previsíveis em nossas atitudes, mesmo quando são para conserto. Com o passar dos anos o assunto periférico perde a importância para o essencial e entendemos como foi incrível cada fase da vida que vivemos, pois esta é a bagagem, lembraças, atitudes, feitos, amores, esperanças, dores, etc q. levaremos quando nos apresentarmos diante do Pai! Quando deixamos que o nosso "fardo" se encontre com o "jugo"(suave, porque vem Daquele que é manso e humilde coração. Mt 11.28-30) do Senhor, podemos descansar em Seus braços e a apreensão quanto ao futuro é dissipada. Deus nunca sai do controle da vida humana!

Arrume as Malas


Arrume as malas... Só você pode fazer isso, só você pode decidir firmemente se quer partir ou não, só você pode escolher qual "bagagem" levará! Arrume as malas... Faça desse encontro o melhor, o mais importante e esperado de toda a sua vida humana! Revise cada compartimento de sua "mala" e veja se tudo está bem acomodado e nada foi esquecido, pois não haverá retorno em caso de falta de atenção. Arrume as malas... Pegue o seu bloquinho de anotações (aquele que tem lhe acompanhado por toda a vida) e veja se todas as suas perguntas, dúvidas e etc. estão ali anotadas, pois quando chegar ao seu destino tão esperado, tudo será dissipado! Arrume as malas... Faça dessa viagem a mais linda, a mais sonhada, pois só você poderá prepará-la! Arrume as malas... Num piscar de olhos você estará em seu destino final, que na verdade é de onde você partiu um dia. Com sua partida, a saudade tomou conta de quem vai lhe encontrar na chegada! Arrume as malas... Euforicamente, zelosamente, amorosamente e escute a voz Daquele que lhe espera ansiosamente na porta de entrada do verdadeiro Lar!

Saudade

Há dias em que "saudade" é um suspiro, um gemido, uma lembrança, uma carta amarelada, um pensamento gravado na tela do coração, um cheiro, uma música, uma fotografia, um lugar, uma voz... As vezes saudade é silêncio. Silêncio por não saber o que dizer! Silêncio por amargar oportunidades desperdiçadas. Silêncio por vergonha... Durante anos, muitos de nós tentamos esquecer fatos que excluiram pessoas, mudaram a história de cada um, sem nem ao menos perguntar se era o correto à ser feito, se era o que o coração de fato desejava, exercendo o livre arbítrio dado por Deus... Se quer perguntamos à Deus! Saudade é um sentimento que na maioria das vezes sangra por causa das nossas irresponsabilidades! Saudade faz parte da "bagagem" que levaremos em nossa "mala" e apresentaremos à Aquele que nos espera ancioso no portão de chegada! Portanto, não permita que alguém saia do seu convívio sem se sentir melhor e mais feliz, pois com o passar dos anos as lembranças tornam-se mais vívidas e consequentemente mais dolorosas ou não. Então sinta "saudade aliviada"! (rsrs o que é?) É a saudade prazerosa pelo dever cumprido com responsabilidade e lealdade! É a que se deseja que volte por apenas um átimo de tempo somente, mesmo estando em paz completa!

Administrando conflitos 1

 As lembranças nos permitem viajar pelo tempo e espaço, onde muitas vezes, por um átimo de tempo, em completo devaneio, fazemos o percurso contrário das lembranças e tudo passa a ser real! Por instantes somos só nós e nossas lembranças, o que proporciona um tremendo bem estar para todo o ser. Não é saudosismo melancólico, é apenas um recurso que a alma lança mão para alegrar-nos ou não. Descobrir que o tempo passou nos faz avaliar e reavaliar cada momento de lembranças, pois eles são de particular sentir! Dizer que é desnecessário ter esses momentos é tolice, pois só não os tem quem nunca viveu ou está morto em vida... somos despertados pela realidade e buscamos os braços do Pai, e aí então, tudo se faz calmo, sereno e tranquilo novamente, não porque queremos, mas porque Ele é a Paz que excede todo o entendimento! Nosso passado faz parte da bagagem individual de cada um de nós, mesmo que esteja envolto em um papel de presente desbotado! Pense nisso!!

Meditando sobre Autoridade Espiritual

O valor de um homem diante do Senhor não é baseado na avaliação de outros sobre ele nem em sua própria avaliação de si mesmo. O valor de um homem diante do Senhor é baseado no fruto do Espírito. Este é o padrão da medida e avaliação de Deus! A genuína Autoridade Espiritual pode ser discernida observando-se tanto a pessoa como a maneira pela qual ela exerce a Autoridade. Quando uma pessoa com Autoridade espiritual convive com outras pessoas, ela não precisa vindicar a si mesma ou afirmar sua própria autoridade porque a presença e o testemunho do Espírito estão ali, através de sua vida! A Autoridade Espiritual não é exercida de uma maneira natural, humana. Não é organizacional ou administrativa. Na verdade ela não parece autoridade de maneira nenhuma! Antes, Autoridade Espiritual é uma questão de servir o povo de Deus como servos, suprindo-lhes em amor mediante o fluir da vida ressurreta sobre eles ao apascentar, alimentar e proteger o rebanho! Aqueles que exigem obediência, para si ou para outrem, estão na esfera errada e violam o que Deus lhes demarcou (II Co 10.13). Não devemos nos sentir intimidados por expressar uma genuína preocupação pela condição da igreja ou seus desvios da Verdade por parte daqueles que proclamam que tal expressão de preocupação é rebelião. Na verdade, manifestar adequadamente tal preocupação ao Senhor e aos Seus representantes é nosso dever como um serviço ao Senhor, aos santos e à Igreja, corpo de Cristo!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Reverência - Âncora da Presença Divina

Toda verdadeira adoração é ancorada em uma reverência a presença da Divindade (Lv 19.30), pois onde Ele é reverenciado, Sua presença se manifesta e onde Ela se manifesta, as necessidades são supridas (Sl 34.9). O temor do Senhor começa no coração e é manifestado através de ações (Is 29.13). É bem provável que Deus não manifeste Sua santa presença em um ambiente onde Ele não seja reverenciado (Tg 4.8). Porém, poderá fazê-lo, tendo em vista que O mesmo é Soberano em Suas ações, não estando condicionado a nada. Temer ao Senhor não é estudar sobre Deus, mas viver em reverência diante de Deus. O que nos falta não é tanto o conhecimento; falta-nos, sim, a reverência! Apesar do homem só sentir temor de Deus quando faz uma ideia correta a Seu respeito, é possível ter um conceito acertado sem que haja temor. Pode haver um conceito correto de Deus, sem que haja amor ou sentimento de temor para com Ele. Satanás é uma prova disso. O temor do Senhor é a única base do verdadeiro conhecimento. Esse ‘temor’ não consiste em um terror desconfiado de Deus, mas, antes, é a admiração reverente e a resposta em adoração da fé ao Deus que se revela como Criador, Salvador e Juiz. De acordo com a psicanálise, a fobia (medo) é um dos sentimentos mais primitivos entre os homens, iniciando-se na infância e desenvolvendo-se ao longo do crescimento do indivíduo; tendo em vista, que o homem ainda não está em corpo glorificado! Portanto, não deve espiritualizar tudo o que lhe acontece e o que sente, creditando ao Senhor ou à Satanás as consequências.
A pessoa que nasce de novo (aceita a Cristo como Salvador e Senhor), não perde sua identidade ao passar pela regeneração espiritual. Em Gl 2.20, Paulo refere-se a Cristo vivendo dentro dele; e, no entanto, não hesita em afirmar que “a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus”. O ser humano é inteligente, racional, tem domínio de existência. Por causa desse sentimento lógico, dessa percepção, ele toma decisões e faz várias escolhas em sua vida baseado na intuição e na inteligência. Deus não coage seres com livre arbítrio, pois neste caso deixariam de ter capacidade de tomar decisões morais. Tais seres devem ter liberdade de escolha, seja para o bem ou para o mal. Mas o homem que teme a Deus não toma decisões baseado nas imaginações, porque sabe que elas geram pressentimentos. Ele não se baseia em fatos negativos, pois o poder do Senhor domina a sua vontade, a sua consciência, a sua inteligência, os seus sentimentos. Aquele que teme a Deus não tem o coração baseado na sua inteligência, na sua percepção ou na lógica humana, nem se dá ao misticismo. Decida que, independentemente de cultura, tradição, razão ou emoção, você escolhe a Bíblia como autoridade definitiva em sua vida!

Espírito de Religiosidade

Uma pessoa com um espírito de religiosidade é alguém que usa a Palavra de Deus para executar a sua própria vontade. Ou seja: toma o que o Senhor disse e acrescenta os sinceros desejos. O temor do Senhor impede de comprometer a verdade de Deus para perseguir a satisfação pessoal. O homem deve obedecer a Palavra de Deus em toda e qualquer situação! O homem religioso precisa se perguntar em qual espelho está se vendo, o que está sendo refletido!? (Tg 1.22-24). Como Tiago, Paulo usou a analogia de olhar num espelho, mas não é uma imagem natural que deve ser contemplada, é a própria glória de Deus, revelada na face de Jesus Cristo, Seu Filho amado (II Co 4.6). Esta imagem é revelada nos corações daqueles que crêem não só no instante em que é ouvida a Palavra de Deus, mas também quando é obedecida e praticada (Tg 1.25). Portanto, a obediência a Deus mantém os olhos bem abertos, pois o homem é transformado naquilo que contempla. Hoje mais do que nunca, os que temem a Deus, precisam aprender a santificar seus pensamentos, palavras e atitudes. Essa geração é uma geração cansada do prazer. As pessoas foram superestimadas a tal ponto que os seus nervos se estafaram e os seus gostos se corromperam. As coisas naturais foram rejeitadas para dar lugar às artificiais. O Sagrado foi secularizado, o Santo foi vulgarizado e o culto a Divindade, converteu-se numa forma de entretenimento! Uma geração narcotizada e de olhar obscurecido que está constantemente à procura de algum novo excitamento, bastante poderoso para dar emoção às suas sensibilidades desgastadas e entorpecidas. Tudo é comum e quase tudo é enfadonho (Jr 15.19b).

Reflexão sobre a manifestação da presença de Deus

Ainda Meditando... A manifestação da Sua presença (poder e virtude do Espírito Santo fluindo através do homem), não foi feita para satisfazer a fome das suas almas. A manifestação de Sua presença e os dons autorizados por ela são simplesmente armas para assistir, habilitar, encorajar e os direcionar a fonte, que é Deus. Somente Ele pode fazer isso! (Rm 12.6 – 8; I Co 12.7; Ef 4.7-13; I Pe 4.10,11). Há uma grande diferença entre o significado de unção de Deus e a manifestação da Sua presença. A presença de Deus manifesta em todas as suas variadas formas tem um sentido válido em Seus planos e propósitos. A manifestação do poder e virtude do Espírito Santo na vida humana, habilita a carne e a faz sentir bem, mas não são recebidos para manipulá-los! Jesus nunca usou as bênçãos ou os benefícios do Reino para incentivar seus seguidores a obedecê-lo. Não existe promessa de realização pessoal ou sucesso – apenas a promessa de torná-los servos (Mt 4.18,19). Quando ministros, sem nenhum pudor e temor, expõem a manifestação de Sua presença em suas vidas sem considerar a busca de intimidade com o próprio Deus ou em levar o povo do Senhor até uma intimidade pessoal com Ele, tornam-se simplesmente exibicionistas espirituais. Estão mais preocupados com o prazer que vem de suas exibições pessoais, do poder e virtude do Espírito Santo atuando através de suas vidas, do que buscar a face de Deus e ministrar a Ele. Uma das causas do declínio da qualidade da experiência religiosa entre os cristãos atuais é a negligência da doutrina do testemunho interior (Mt 7.20-23; Tg 4.4; Tt 2.11).

Princípio (semanticamente)

PRINCÍPIO é definido semanticamente (essa palavra já me fez rir interiormente) como "origem, causa primeira, aquilo do que algo procede". No contexto de educação, refere-se a um padrão de pensamento, um referencial básico. Está intimamente ligado ao conceito de semente! A semente contém "o todo da planta de forma embrionária", que irá se manifestar posteriormente. Todo princípio tem uma natureza interna e outra externa, sendo esta (efeito) a manifestação daquela (causa). Em Pv 4.23 lemos: " Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida." Pv 23.7 lemos: " Porque, como imagina em sua alma, assim ele é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo. " Em Lc 6.45 lemos: " O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração". Dessa forma, o educador deve enfocar o "coração", o núcleo do assunto, os rudimentos a que os fatos estão subordinados, e cultivar o coração do estudante, caráter e vontade, a partir do que o ambiente, as circunstâncias e a sociedade são apenas efeitos. A Educação por Princípios aborda todas as áreas da vida sob uma perspectiva cristã, fundamentada na aplicação de princípios bíblicos. Visa treinar a mente para pensar de acordo com os padrões de Deus e ampliar o alcance do entendimento (II Co 10.3-5; Hb 5.14).Quais os princípios que tem norteado tua vida?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pensando sobre a Ceia do Senhor...

A Ceia do Senhor resume para nós os 3 momentos: a vida que foi e morreu por nós, a vida que é e está viva em nós e a vida que será e virá por nós! Cristo não é um mero exemplo de vida; Ele é a vida em Si! Jesus Cristo não transmitiu a Si próprio geneticamente. Se Ele o tivesse feito, os descendentes teriam sido metade Cristo, um quarto Cristo, até que em Seus distantes descendentes, nos tempos modernos, haveria apenas um débil vestígio de Sua linhagem sanguínea. Em vez disso, Ele escolheu transmitir a Si próprio pessoal e nutritivamente, oferecendo a cada um de nós o poder de Sua vida ressuscitada! Nenhuma outra imagem do NT expressa o conceito do “Cristo em nós” tão bem como o sangue o faz (Ap 1.18). Infelizmente temos tratado isso com pouca, ou quase nada, de reverência, onde muitos líderes religiosos ao invés de celebrar a Vida, transformam a celebração em insultos doutrinários com a desculpa de que falam como “autoridade delegada por Deus”.  Será que Jesus liderando tal celebração agiria assim? Será que Jesus algumas vez precisou “gritar”, “impor” Sua autoridade, delegada pelo Pai que O enviou? Na Bíblia Jesus sempre ama, respeita, ajuda, orienta, elogia, se coloca no lugar do próximo e acima de tudo, SERVE! Pelos frutos do espírito de Jesus (todos), Ele era reconhecidamente uma Autoridade Espiritual! Crer também é pensar... você tem visto algo assim acontecer?

Reflexão sobre os ensinos práticos do apóstolo Paulo


 Somente a Cruz de nosso Senhor Jesus Cristo pode produzir verdadeira unidade e paz real entre os homens. Vivemos em meio a um mundo desesperadamente dividido, repleto de infelicidade e dor. Uma das grandes falácias de nosso tempo é que acentuamos em demasia a distinção entre o indivíduo e o coletivo, entre as nações e as pessoas ou indivíduos. Uma nação nada mais é do que uma coleção de indivíduos, ou a expressão coletiva do indivíduo (como alguns pensam). Nascemos como criaturas fadadas ao conflito, no íntimo ou não, em cada área ou departamento da vida! E o que desejo tentar demonstrar nessa reflexão, é que existe somente uma coisa no mundo, neste momento, capaz de lidar com esta “guerra”, tensão e contenda: A Cruz de nosso Senhor Jesus Cristo! Ao ler o segundo capítulo da carta de Paulo aos Efésios, noto que não era surpresa ele gloriar-se na Cruz, porque a Cruz do Senhor Jesus Cristo fez o que ele considerava como a coisa mais incrível e maravilhosa já realizada: produziu a Igreja Cristã! Este fato é tão maravilhoso, porque juntos, lado a lado na igreja cristã, estavam judeus e gentios. Isso foi o que sempre maravilhou o apóstolo Paulo! (não estou me referindo ao ecumenismo!). Havia, como o apóstolo afirmou nesse mesmo capítulo um “muro” separando os dois grupos (Ef 2. 14). Antes de sua conversão, o apóstolo Paulo era um dos judeus mais amargos que o mundo já conheceu. Era orgulhoso de sua condição, e desprezava os gentios. No entanto, quando ele descobre que na igreja cristã judeus e gentios são vistos juntos e aquele “muro de separação” não existe mais, ele diz que se tem que gloriar-se, então seria na Cruz de Cristo (Gl 6.14)! Do que andamos nos gloriando tanto ultimamente? O que penso que me pertence no corpo de Cristo (igreja cristã)? Quais os meus verdadeiros sentimentos com relação a Igreja (Organismo) e igreja (organização, denominação)? Crer também é pensar meu amado irmão!