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terça-feira, 31 de julho de 2012

O olhar...


Meditando sobre o olhar... Jesus disse que os olhos são a lâmpada do corpo (Mt 6.22), por eles podemos passar informações a respeito de nós, revelarmos as nossas intenções, mas também por eles podemos absorver, entender o que está a nossa volta. Mateus nos diz que o olhar de Jesus não era um mero olhar descompromissado, sem interesse, de alguém que não consegue enxergar além. Mateus nos diz que o olhar de Jesus era um exame, que lhe dava conhecimento a partir do que via. Portanto, todas as conclusões a que Jesus chegava era o resultado de um olhar profundo, daquele que via mais do que qualquer pessoa, via o interior! O verbo ver usado por Mateus vai significar em outros tempos verbais: sei por que vi! Percebes a importância de olhar e realmente ver?

 Diante de um olhar tão profundo todas as coisas ficam patentes, o homem é desnudado diante de Sua face. Aflição, cansaço e desorientação despertam em Jesus um sentimento de compaixão, o qual significa sentir a mesma coisa! Jesus sentia a dor daquele povo porque via além do exterior. Muitos conseguem enganar os que lhes cercam, ao passar uma imagem falsa a respeito dos seus verdadeiros sentimentos. Quantos que aparentemente estão tão felizes, satisfeitos, animados, decididos, firmes num determinado propósito, mas que por dentro estão infelizes, frustrados, desanimados, indecisos...  Só Jesus pode nos ver como realmente somos! Por isso só Ele pode sentir uma verdadeira compaixão, baseada em informações sólidas e verdadeiras, só Ele pode nos socorrer. Ele nos oferece paz, descanso e orientação! Entenda: Só Ele!

Assim como Jesus está disposto a nos ver e nos ajudar, assim também é necessário que nós O olhemos diferentemente. Davi disse no Sl 34.5: Contemplai-o e sereis iluminados, e os vossos rostos jamais sofrerão vexame. Que tipo de olhar tens tido a respeito de Jesus? Um olhar de dó? Um olhar de admiração? Um olhar de felicitação? Ou um olhar de alguém que diz: tem misericórdia de mim, pois sou o mais vil de todos os pecadores, estou afundando?! Se não vemos Jesus como nosso Salvador e Senhor, jamais encontraremos Nele paz, descanso e orientação!

No evangelho de Mt 14.30 ele nos conta a história de Pedro que experimentou algo extraordinário, olhando pra Jesus com confiança, andou sobre as águas sob a Palavra de Jesus. Contudo, num determinado momento, Pedro começa a olhar a sua volta. Um simples olhar, diferente do de Jesus, um olhar que só vê a superficialidade das coisas, um olhar sem confiança, Pedro começa a submergir, a afundar! Tirou o olhar do Mestre? Creio que há muitos nesse momento que estão com os olhos desviados de Jesus, estão reparando o mundo e sua atração, suas dores e isso os tem feito afundar num mar de ilusões. Desorientados sem perceber, o cansaço dará lugar à aflição e aí perceberão quanto tempo foi perdido na busca por prazeres que só levam à destruição.

Sabe, são muitos tipos de olhares... guarde aquele que aquece seu coração, que anima a sua alma, que lhe faz sorrir em completa solidão! Guarde aquele que foi fotografado pela máquina mais precisa: o seu coração!

domingo, 29 de julho de 2012

Sentimento de inutilidade....


Quando o sentimento de inutilidade toma conta de nós, o que fazer? Às vezes tendemos a fazer avaliações duras demais, onde se atribui um valor muito maior a tudo aquilo que, por algum motivo, deu errado. É comum darmos muito mais atenção às lembranças desagradáveis do que às boas. E o que é ainda pior, ficamos com a impressão de que nossa vida foi muito mais marcada por dificuldades do que por momentos felizes. Soma-se a isso, um sentimento de vazio e inutilidade causado pela falta de uma atividade produtiva tradicional. A ideia que se tem é de que a vida está; de certa forma, parada e de que, desse momento em diante só resta esperar. Isso não quer dizer que se deixou de ser produtivo!

Pensando no profeta Isaías (Is 49.1-4), aprendo que esse texto traz dois momentos na vida do profeta Isaías. Nos três primeiros versículos há uma atitude vibrante. Há um profundo entendimento do que Deus fez. Não havia dúvidas no seu coração. Isaías estava convicto do propósito de Deus para a sua vida. Ele estava bastante entusiasmado nos três primeiros versículos. Havia um propósito espiritual na vida de Isaías. Encontramos Isaías lutando desesperadamente contra ele mesmo. O mesmo homem que estava registrando com uma visão grandiosa o seu ministério, agora está concluindo que é inútil seu trabalho. Um homem da envergadura deste profeta chega num momento em que vive uma profunda crise dentro de si próprio! Será que isso ainda acontece nos nossos dias? No entanto, nós somos normais. É possível vivermos dias assim. É possível lutarmos com a falta de sentido, de propósito e de razão. Tem gente que está na fronteira de deixar de congregar na Igreja, não por pecado, mas por esta crise! Muitas pessoas que enfrentam esta crise, não sabem como sair dela. Não tiveram ânimo de vir à Igreja, porque está dizendo para si mesma: “não vale a pena, estou gastando força inutilmente...”, mas você é normal! Se estas palavras fossem de Demas que abandonou Paulo, ou de Judas que traiu Jesus, seria mais confortável para nós, mas o texto é do profeta Isaías!

Mas quando Isaías vive este momento de crise, o próprio Isaías nos surpreende com outas palavras: todavia o meu direito está perante o SENHOR, a minha recompensa, perante o meu Deus! Quando Isaías muda o seu discurso novamente, ele está nos ensinando que as crises internas que passamos são transitórias e que eu preciso abreviar o tempo dela! Não posso permanecer em crise. Posso até receber uma seta de desânimo, mas isso não pode apagar o que Deus preparou para mim e você! Quantas vezes nos sentimos inúteis? Quantas vezes não vemos frutos de coisas que plantamos? Achamos que o nosso direito já se extraviou ou está esquecido. Mas precisamos saber que está diante de Deus! Em 1 Tess 5.24 diz: Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.

Deus não é injusto! Não se sinta pior do que você já está; mesmo com crise você é normal. Mas saiba que o seu direito está diante do Senhor e em breve você poderá dizer como o apóstolo Paulo: Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Receba o meu abraço cheio de compreensão e amor, na Paz que excede todo entendimento!


sábado, 28 de julho de 2012

Meditando sobre "griffe"...


Pensando sobre o que de fato significa a palavra “griffe”... “Griffe” em francês se traduz por Marca de Personalidade. Já tem um dias, que ouvi um respeitado Pastor evangélico do sul do país dizendo que a denominação da qual faz parte, se tornará uma “grife” no Brasil! O que será que ele quis dizer? Num passado não muito distante, o cristão era conhecido pelo seu vocabulário, pela forma de se vestir e pela sua ética!

Sabe, Jesus sempre foi uma figura intrigante. Algumas de suas reações nos deixam admirados, outras nos inspiram e até algumas delas nos chocam. Aquilo que mais me deixa intrigada ao ler os Evangelhos é perceber que as ações de Jesus, tudo aquilo que Ele fez e falou foi proposital; nada escapou de Seu controle. Todo o registro recebeu o cuidado de Deus sendo preservado para que todos pudessem sustentar uma mensagem. Analisando o Evangelho a luz dessas verdades, entendo que Jesus nunca intentou em ser famoso como uma celebridade, Ele agiu diferente! (Mc 1.35-38,40-45; 2.16).

Não é intrigante pensar sobre isso? O sucesso e a fama sem dúvida seriam os melhores canais para que todo o mundo pudesse ouvir, saber, admirar, respeitar, aplaudir, seguir e até mesmo adorar alguém! Basta analisar a vida de algumas celebridades para constatarmos isso. Mas não foi essa a escolha de quem realmente poderia fazer qualquer escolha. Jesus não escolheu o caminho de uma celebridade, e começamos a entender isso quando olhamos para a Sua própria missão: Ele veio para revelar ao mundo a intenção de um Deus em ser conhecido e não famoso! A fama impõe certas reservas e distâncias que não sustentam relacionamentos, porque relacionamento é privilégio daqueles que são conhecidos, não dos que são fãs. E esse é o desejo de Deus em Jesus ao dizer em Jo 15.15: Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. Você sabe me explicar onde essa tal “grife” se enquadra no Evangelho de nosso Senhor Jesus? Se temos um único Senhor e Salvador, porque estamos querendo ser maior em conquistas que o nosso irmão, como se isso determinasse com quem o Eterno é mais íntimo? A única vida que vale a pena ser vivida é a vida repleta da Trindade em nossas vidas. Ela nos faz ver Um em Cristo!

Qual o meu conselho? Sempre fique com o que a Palavra diz! Um forte abraço na Paz que excede todo entendimento!





sexta-feira, 27 de julho de 2012

Amor....


Amar o próximo como a si mesmo é preceito cristão exaustivamente repetido. Acontece que, quase sempre, não sabemos exatamente o que significa na essência. Por vezes observamos cristãos fazendo o contrário! Às vezes penso que para essas pessoas, o sacrifício de Cristo não foi por toda a humanidade, mas por um “seleto grupo”. Será que quando fico citando versículos bíblicos sobre desobediência, humilhação, tripudiando em cima do momento difícil em que meu irmão tá vivendo, não importando as razões que o levaram a isso, não estou faltando com o exercício do amor? O que na verdade quero mostrar para os que me cercam? Estaria o trono de Deus feliz com a queda de um dos Seus filhos? Não sei se você sabe, mas tem aqueles que não contentes em dever amor ao próximo, ainda faltam com temor e tremor na presença de Deus afirmando que a unção que há na vida do seu irmão não passa de práticas satanistas! Como você acha que terminarão essas pessoas?

Mt 22.39, após revelar o primeiro Mandamento que é amar a Deus acima de tudo diz: “O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. O que Jesus fez foi resumir com estas palavras e por meio de Sua vida que a Lei baseia-se no amor, a partir do qual, a obediência é uma expressão consciente e voluntária! O apóstolo Paulo afirmou : “sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gl 5.13,14); e: “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo” (Gl 6.2). Deste modo entendemos que todos os Mandamentos baseiam-se e resumem-se em relacionamento segundo a lei pelo amor e não o contrário (amor pela lei) como as seitas da época de Jesus e da nossa entendem e praticam o legalismo. Você tá me entendendo? O entendimento deste amor (agápico) é que ele é uma atitude deliberada, não um sentimento. É uma escolha e não uma vontade. É uma doação e não uma intenção. É imediato e não mediato. É previsto e não imprevisto. É voluntário e não forçado! Porque tens te arvorado de juiz sobre teu irmão? Porque tens aplaudido suas quedas e derrotas gritando aos quatro cantos que “é a mão do Senhor”, “os desobedientes tem parte com satanás”? Será que estou conseguido fazer você refletir na vida verdadeiramente de amor que tens deixado de viver? Da sua boca as sementes que tem saído são apenas de morte não importando qual o seu “nível” como cristão! Na verdade, você esqueceu-se que és um simples mortal!

Nos amamos, naturalmente, por causa de nós mesmos. No fundo, temos a convicção de que nossa importância é uma norma e nossos interesses uma prioridade, mesmo quando entramos em conflito com a importância de Deus e o interesse do nosso próximo. Na realidade, nascemos sob o pecado de crer em nós como superiores. Esta é a razão de tantos dilemas em nossa sociedade, quando nos dedicamos com todo o nosso coração, toda a nossa alma, e todo o nosso entendimento para criar circunstâncias de satisfação, segurança e honra em torno de nós mesmos. Segundo o paradigma de “amar a Deus” (“semelhantemente”), amar o próximo deve ser uma atitude além de si mesmo. A Bíblia não ensina deixar de nos amar (“como a ti mesmo”) para fazer o bem ao outro (Mt 7.12), mas que isto deve ser o resultado de amar a Deus acima de tudo e todos! Sem um  relacionamento autêntico com Deus e compreensão bíblica do que é amar, amar o próximo poderá se tornar apenas um credo ou apenas obras sociais para justificar alguma acusação na consciência religiosa. O amor genuíno exige que façamos o bem ao próximo por amor a Deus acima de tudo, sem interesse de receber alguma recompensa da pessoa beneficiada (Mt 6.1-4), somente de Deus ao obedecê-Lo segundo a lei pelo o amor. Nessa tarde, juntei alguma força que me restou depois dessa dengue, pra lhe dizer ainda há tempo de amar!




segunda-feira, 23 de julho de 2012

Meditando sobre o Céu...


Meditndo sobre o Céu... Há muito tempo atrás, em meio ao sofrimento e à morte, Jó perguntou: Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Séculos se passaram antes de haver a resposta certa e final dada por Jesus Cristo: Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto? (Jo 11.25,26). Na véspera da Sua crucificação, Jesus disse aos Seus discípulos: Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também (Jo 14.2,3). O lugar de que Jesus falou é o céu! Ele é a esperança de todo aquele que nEle crê. Durante séculos, o céu foi retratado por artistas, poetas, autores e pregadores. Quase todo mundo tem alguma vaga noção sobre o céu, algumas bíblicas, outras não. A promessa do céu tem dado esperança aos aflitos, conforto aos enlutados e reafirmação aos que enfrentam batalhas espirituais.

O céu é real! Na era da fantasia, dos efeitos especiais, do misticismo e da apatia espiritual, é fácil interpretar o céu de maneira errada. Mas a Bíblia é bem clara quanto à existência e ao propósito do céu. E já que o céu e o Estado Eterno são parte do plano de Deus para as eras, o céu e a profecia estão relacionados integralmente. Não se enganem, o céu é um lugar real! Não é um estado de consciência. Nem uma invenção da imaginação humana. Nem um conceito filosófico. Nem abstração religiosa. Nem um sonho emocionante. Nem as fábulas medievais de um cientista do passado. Nem a superstição desgastada de um teólogo liberal. É um lugar real. Um local muito mais real do que onde você está agora... É um lugar real onde Deus vive! É o lugar real de onde Deus veio para este mundo (Jesus). E é um lugar real para onde Cristo voltou na Sua ascensão, com toda a certeza! Essa é a minha opinião.

A Bíblia não nos diz tudo o que gostaríamos de saber sobre o céu, mas nos dá vislumbres do futuro para nos encorajar no presente. Jesus Cristo é o único que tem autoridade para afirmar se o Céu existe ou não (cuidado com o que muita gente em nome do Senhor, anda falando sobre o céu. Só Jesus tem essa autoridade!). Ele afirmou que ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu (Jo 3.13). Noutro texto disse: eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou (Jo 6.38). Ainda no mesmo capítulo Jesus afirmou: Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre (Jo 6.51). Sabemos que o Céu existe porque Jesus o disse! Jesus é Deus, logo devemos crer no que Ele ensinou acerca do Céu. Para o Senhor Jesus o Céu é um lugar real! Portanto o Céu, de acordo com o ensino de Jesus, é o lar eterno e definitivo daqueles que O amam e O servem. O homem contemporâneo defronta-se com muitas opiniões modernas a respeito do Céu, porém o cristão fica com o que a Palavra diz! Crer também é pensar amados!!!!











quinta-feira, 19 de julho de 2012

Refletindo sobre "teimosia santa"...


Nem toda teimosia é maléfica e eticamente incorreta. Há uma “teimosia santa” (rsrsrs)! É aquela que insiste em acreditar em Deus em toda e qualquer circunstância. Não há maior triunfo do que superar pela fé um transtorno qualquer, de pequena ou longa duração, até que se enxergue a luz no fim do túnel. Além de ser benéfica, essa modalidade de teimosia é uma virtude rara.

Por exemplo, a teimosia do profeta Habacuque quando ele diz: Ainda que as figueiras não produzam frutas, e as parreiras não deem uvas; ainda que não haja azeitonas para apanhar nem trigo para colher; ainda que não haja mais ovelhas nos campos nem gado nos currais, mesmo assim eu darei graças ao Deus Eterno e louvarei a Deus, o meu Senhor (Hc 3.17,18). Outro exemplo é do Rei Davi quando diz: Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam (Sl 23.4).

A expressão “ainda que” ou “ainda quando”, usada por Habacuque e por Davi, é muito enfática. Ela quer dizer que mesmo havendo alguma tragédia, grande ou pequena, isso não pode nem deve perturbar a paz daquele que está firmado no Senhor! Aquele que é possuído por essa “santa teimosia” é capaz de adorar a Deus nos momentos humanamente menos indicados! E aí, como andas de “teimosia santa”? O meu abraço na Paz que excede todo entendimento!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Refletindo...


Amanheci com a seguinte palavra em mente: Esperança! Você já parou para pensar exatamente o que significa esperança? Ela existe mesmo? Ou é apenas um tema recorrente dos poetas, pastores, teólogos, religiosos, místicos, apaixonados, ou quem sabe, dos tolos e fracos? Penso que assim como é impossível movimentar uma frota de automóveis, de aviões, de navios, ou de qualquer máquina de motor a combustão, também é impossível imaginar o ser humano vivendo e movendo-se sobre a Terra sem esperança! Sem a esperança tudo para; tudo fica congelado, incolor, como um dia sem o amanhã. A esperança nos faz pensar no próximo minuto da vida, no próximo passo, na próxima oportunidade, na próxima estação. A esperança é uma inspiração para nossos dias, ela fecunda nossos sonhos. Na verdade, a esperança e a vida se confundem porque não podemos desassociar a ideia de vida sem esperança. Vida é esperança!

A esperança é um mecanismo que fomenta o sonho e mantém o ser humano lutando para viver, planejar e construir. A esperança não é contra a realidade, mas sim contra o cinismo e o desespero. O ser humano sempre teve esperança quando não havia saída, viveu o impossível, e conseguiu construir com muito poucos recursos para tal. O livro de Provérbios (17.22), na Bíblia, declara que “o coração alegre é bom remédio”! Este conhecimento tão antigo tem sido reconfirmado nesta era moderna. Por exemplo, descobriu-se, após a II Guerra Mundial, que prisioneiros americanos convictos de que sobreviveriam e que mantiveram a mente e o espírito concentrados na sua vida futura, sobreviveram com muito menos sequelas do que aqueles que achavam que jamais voltariam para casa. Qual tem sido a sua esperança?

Eu creio que a esperança é o combustível da alma. Nosso ser interior é dirigido pela esperança, pela perspectiva que no futuro será melhor, por isto entendo que Deus criou o dia, a noite e as estações do ano. À noite, sempre ao deitar para dormir, o fazemos com a esperança de um novo amanhã de um dia melhor. Podemos nos lembrar sempre que depois de um rigoroso inverno, vem a primavera. Existe um versículo na Bíblia que diz: O choro pode durar uma noite, mais a alegria vem pela manhã (Sl 30.5). Isto é esperança! Você precisa mais de esperança para viver do que possa imaginar querido! Com grande propriedade o apóstolo Paulo afirmou em sua carta aos Rm 5.5: A esperança não decepciona! Com ela a ordem emerge do caos, com ela as dores são suavizadas e a morte perde seu poder. Ter esperança portanto, é a condição primária para você se tornar uma pessoa verdadeira e estável, sem ela, diante das naturais adversidades da vida, você tenderá a desanimar, a esperança nos renova e faz reagir com estabilidade, diante dos dias instáveis, devido a isto, uma pessoa sem esperança já é um perdedor. Você precisa dizer para o seu fracasso que existe uma esperança, e que você dará a volta por cima e não desistirá!

Ter esperança é manter a luz acessa, é não se curvar diante da escuridão, é conseguir enxergar, quando não se pode ver quase nada. É olhar para dentro de si e não perder os sonhos de vista. É ver-se quando ninguém mais percebe, é esforça-se para manter-se vivo, respirando contra tudo que conspira em oposição a você. E de onde vêm a nossa esperança? Nossa esperança tem uma fonte: o Senhor! Como está escrito: Esteja sobre nós o teu amor, SENHOR, como está em ti a nossa esperança (Sl 33.22). A essência da fé não é a religião, isto é sobre homens, a esperança é sobre Deus, é algo de Deus aos homens, um presente dos céus. Por isto o inferno é o pior lugar para o ser humano, lá não existe perspectiva, isto é: esperança. Sempre será ruim e pior a cada dia! Então não diga mais que estás vivendo um inferno de vida!

Quem ama, quer viver; quem vive, precisa de fé e esperança. Todavia, acredite, é impossível manter a esperança sem fé, deseje uma fé sobrenatural em Deus, através de Jesus Cristo, o Salvador, e você receberá uma viva esperança, que resiste e sobrevive a dias difíceis, ao luto, à dor, à perda e às tristezas profundas, porque justamente esta é a função divina da esperança neste mundo, alimentar o nosso coração! Que a Paz que excede todo entendimento esteja sobre nós!




segunda-feira, 16 de julho de 2012

Refletindo sobre Jr 33.3...


Meditando sobre Jr 33.3... A resposta de Deus à oração não é a cortina final que se fecha sobre um episódio de nossas vidas. Antes, é o abrir da cortina para o ato seguinte. A parte mais importante da oração é o que fazemos com as respostas de Deus e como suas respostas nos afetam. Se pensarmos a oração sob a perspectiva de comunicação contemporânea, se fizermos uma analogia dessa pratica cristã com os elementos tecnológicos de transmissão de dados também constataremos que essa pratica só fará sentido se pudermos ter um “feed back” de quem esta do outro lado, no caso Deus! É por isso que oração é dialogo antes de mais nada. Não é um “despejo de pedidos” no colo de Deus, não é uma exposição de lista de necessidades é mais que isso, apesar de envolver pedidos, a oração é uma conversa, nela Deus não só ouve mas também fala, por isso Jeremias disse: Clama a mim, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes (Jr 33.3).

Deus nunca tencionou que a resposta à oração fosse um fim em si mesma. Ele espera muito mais do que uma reação emocional (alegria, decepção ou raiva), à Sua resposta. Espera que estejamos preparados para agir ou ser o objeto da ação de Sua resposta às nossas orações. A resposta de Deus à oração é o meio que Ele usa para cumprir a Sua vontade aqui na terra! A forma como Ele responde nos revela Sua vontade soberana, Seu plano, Seu raciocínio e Sua perspectiva sobre a questão. Precisamos perguntar: O que Deus espera fazer cumprir com esta resposta? Percebes agora qual o nosso papel? Parece que damos tanta ênfase aos nossos pedidos de oração, e depois às respostas de Deus, que nos esquecemos do que Ele pretende que façamos com as respostas! A maioria de nós faz uma oração específica, recebe uma resposta, seja ou não do nosso agrado, e considera o caso encerrado. Em nossos cadernos de oração, anotamos o pedido e depois na frente dele, com finalidade alegre ou resignada, registramos a resposta quando ela vem. Mas Deus não considera o caso encerrado! Ele abre toda uma área nova de ação pela resposta que dá. Nossa reação à sua resposta deveria ser: E agora, Senhor?

Segundo Jeremias 33.3, existe outro passo, algo depois da oração e depois da resposta: Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes! A comprovada promessa de Deus a Jeremias tem três partes, não o nosso enfoque duplo normal de “nós invocarmos” e “ele responder”. Raramente Deus carimba “caso encerrado” quando responde a uma de nossas orações! Antes, é geralmente o que ocorre após Ele responder que transforma vidas! Consegui me fazer entender?


domingo, 15 de julho de 2012

Refletindo sobre decisões...


Não é raro, durante a trajetória diária de nossas vidas, empacarmos diante de decisões que não conseguimos tomar. Mesmo sendo simples ou importantes, dependendo do temperamento de quem quer decidir, pode ser uma tarefa atormentadora, sobretudo diante daquelas decisões importantes na vida. A vida é assim. Feita de decisões que tomamos ou de decisões que alguém toma por nós. Embora sejamos livres em Cristo, precisamos tomar muito cuidado e considerar como as nossas escolhas afetam a nós e também aqueles que estão ao nosso redor. Não vamos viver debaixo do temor a homens, e permitir que o medo de críticas controle nossa conduta, mas precisamos vigiar para que a nossa influência leve os outros mais para perto de Cristo! A Bíblia não lista respostas específicas para todas as decisões com que nos deparamos no dia-a-dia, mas temos princípios bíblicos que oferecem orientação segura para cada decisão a tomar.

Na vida de cada um de nós existem momentos onde não gostaríamos ter que decidir algo, momentos em que preferiríamos se alguém tomasse alguma decisão por nós. As vezes por medo de terminar no caminho errado,  por medo de ter que optar entre dois benefícios ou dois malefícios, enfim a verdade é que vez por outra queremos fugir da nossa possibilidade e até responsabilidade de escolher! Não se angustie, só humanos têm esse sentimento.
Acredite que o mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direção para a qual nos movemos! A indecisão tem tomado conta do seu ser? Sei bem como é isso. Traga o real para sua vida antes que o arrependimento se instale e você passe a viver de migalhas de momentos. Deus contempla você e suas necessidades!









sábado, 14 de julho de 2012

Meditando sobre retorno/reforma...

O que é o retorno senão um encontro com a lacuna causada pelo tempo? Nesse fim de tarde de julho/2012, a chuva cai fina e vejo como apenas um átimo de tempo é precioso na vida. Meditando sobre o ato de retornar e reformar... As reformas são necessárias quando algo já não atende às finalidades presentes em sua origem. Muitas vezes precisamos reformular nossa vida material, emocional, espiritual, no...ssos pensamentos e nossa visão de mundo (Rm 12.2). A Bíblia fala de muitas reformas na vida do povo de Deus (Jr 31.33; Ez 36.26; II Rs 22)! Você achou que era a única pessoa passando por isso? Nada, você é apenas mais um ser percorrendo o caminho do retorno e das reformas! Significa que estás vivo!
Sabe, voltar atrás não é vergonha. Vergonha é ter compromisso com os erros! Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar e recomeçar agora e fazer um novo fim! O retorno serve pra isso também: reformar! Não se lamente pelas perdas. Elas são necessárias para voltares a se encontrar... Aprendi que todos querem viver em cima da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a encosta! Nesses dias respirando os ares amazônicos, percebi que um homem só tem direito a olhar outro de cima para baixo quando vai ajudá-lo a levantar-se! São tantas as coisas que pude aprender... O que estás esperando? Tenha coragem e lance-se sem medo nos braços dos recomeços e das reformas, porém com responsabilidade!

Meditando no Sl 42...


Meditando sobre o Sl 42... A tristeza é uma condição humana antiga. Os salmos estão cheios de lamentos tristes. Num deles o poeta chora: Eu, porém, estou aflito e triste; a tua salvação, oh Deus, me ponha num alto retiro (Sl 69.29). No outro o lamento tem o mesmo tom: A minha alma se consome de tristeza; fortalece-me conforme a tua promessa (Sl 119.28). Jesus mesmo experimentou muitos momentos de tristeza em sua jornada conosco. Cada época lida com ela ao seu modo! Nossa vida é feita de projetos e ao serem realizados, dizemos que estamos felizes. Porém quando não os realizamos, ficamos tristes!

No entanto, é bom distinguir tristeza de tristeza, tristeza temporária e tristeza permanente, tristeza como uma circunstância e tristeza como uma condição. É claro que ficamos tristes quando não somos bem tratados numa loja ou numa igreja. Ficamos tristes quando não conseguimos comprar um produto que tanto almejávamos ou, quando o recebemos, notamos que não tudo o que desejamos que tivesse. Ficamos tristes quando perdemos uma pessoa querida, por morte ou por separação. Ficamos tristes quando somos obrigados a ficar em casa, embora quiséssemos estar em outro lugar. Ficamos tristes quando alguém a quem amamos está sofrendo. Ficamos tristes quando somos confrontados com a miséria social de nosso mundo. Ficamos tristes quando estamos cansados física, emocional ou espiritualmente.

 Para cada uma destas expressões da tristeza, há um caminho a ser percorrido.
No entanto, estou me referindo a outra forma de tristeza, aquela que não é devida a algum fato que interveio em nossa jornada. Não são as circunstâncias que a produzem, embora a agravem. Estou, portanto, pensando na tristeza sem uma causa aparente, mas que é capaz de levar à angustia.  Este é o caso do poeta do Sl 42! Não conheço as circunstancias da sua vida, mas compartilho da mesma. Nesse Salmo o poeta descreve a sua tristeza como a presença de sentimentos diversos, como pode acontecer também conosco. O poeta tinha uma sede não saciada de Deus! Ele se compara a uma terra árida, ressecada pelo sol, ávida por chuva.  O poeta tinha saudade de um tempo em que podia ir ao templo adorar! Ele estava num lugar em que isto era impossível, embora o fizesse antes, como líder entre seu povo. O poeta estava sem esperança de que a sua vida fosse mudar, de modo que sua perturbação desaparecesse. Na verdade, nada parecia apontar uma luz no final do túnel. Seus problemas continuavam a desafiá-lo e a incomodá-lo. O poeta estava envergonhado! Seus problemas não tinham solução. Assim mesmo, para espanto dos seus conhecidos que não temiam a Deus, ele continuava temente a Deus, enquanto seus amigos duvidavam de que sua fé valesse alguma coisa. Talvez fosse alvo do deboche dentro de sua própria casa. É o que tem acontecido com você?

Nossas prioridades não podem ser as mesmas do salmista, mas somos tomados por idênticos sentimentos, especialmente em nossa época, em que a felicidade se tornou uma religião. Apesar das diferenças culturais, aprendemos com a experiência do salmista. Também experimentamos solidão e decepção. Também sofremos de doenças, algumas companheiras permanentes, sejam físicas ou psíquicas. Também enfrentamos situações nas quais esperamos que Deus intervenha, e nada parece acontecer.

Este Salmo está na Palavra de Deus porque Ele quer nos ajudar a tratar destes e outros problemas. Então, tenha uma visão adequada do que seja a tristeza. Não confunda momentos tristes com tristeza, que é um sentimento profundo, doloroso e intenso. Não pense que a vida é só festa, porque não é e não pode ser! A semana tem Sete dias e não apenas fim de semana! Sua tristeza tem toda a razão para existir, mas nenhuma razão para continuar indefinidamente. A tristeza melhora o coração quando nos leva a refletir sobre nossos atos e mudar para melhor! Persista na esperança...