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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Pensando como cristã, escrevendo como cristã... O contexto geral de Rm 8.28 é um em que Paulo trata do viver pelo poder do Espírito em meio ao sofrimento e a dor. Paulo não era indiferente ao sofrimento, ele tinha consciência de que não estava em “corpo glorificado”! Suas várias experiências a ponto de morte, açoitamentos, prisões, e perseguições foram suficientes para erradicar qualquer ingenuidade que pudesse se ocultar em seu coração. Quando lemos Rm 8.28 em seu contexto, nós podemos dar uma resposta positiva à questão da dor e do sofrimento no mundo. Não vemos nada de bom na miséria e nos desastres deste mundo, mas este mundo não é toda a realidade que existe. Há um “até então...”. Há um lugar além do horizonte do qual nossos sentidos podem apreender, e é mais real e mais duradouro do que o que experimentamos nesta casca mortal. O Eterno está usando o presente, até mesmo um presente miserável, para nos conformar à imagem do seu Filho. Se definirmos o que é “bom” como apenas o que podemos ver nesta vida, então perdemos a mensagem deste texto. Pois, como Paulo havia dito antes no mesmo capítulo, “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18). Somos tentados a deturpar o sentido desse texto (Rm 8.28), acreditando e ensinando que se nossas vidas forem confortáveis, se tivermos riquezas, boa saúde, então, está tudo bem! Mas, este não era o “bem” que Paulo tinha em mente, e este não é o alvo da vida cristã! Consegui me fazer entender? Crer também é pensar querido! Seja acarinhado por mim nessa madrugada, um tantinho chuvosa, aqui de terras potiguares.

domingo, 20 de julho de 2014

Refletindo sobre “um olhar que não deseja ser visto”... Olhamos muitas vezes sem de fato vermos o que se apresenta em nossa frente ou tentamos enganar a nós mesmos repetindo várias vezes que não vimos? Será ainda que olhamos, mas não desejamos ser vistos? “Um olhar que não deseja ser visto” observa sem participar, caminha sem compartilhar da companhia, escuta sem opinar, se alegra sem externar, chora sem ser ouvido e o mais doído: Sua ausência jamais será sentida!  “Um olhar que não deseja ser visto” sempre estará à margem da vida, dos sentimentos que caracterizam os humanos, como eu e você. Qual a razão de olharmos sem querermos ser vistos? Sabe querido, através do olhar conseguimos captar palavras não pronunciadas ou até mesmos compreendermos sentimentos jamais revelados, mas isso só acontece com os que desejam serem vistos! Ao sermos vistos temos a oportunidade de expressarmos pensamentos e todos os sentimentos que “caminham” conosco ao longo do tempo e que tinham no silêncio observatório a alegria do contentamento. Existe um olhar que sempre deseja ser visto, ele é calmo, sereno e tranquilo. Ele é o próprio Amor. O olhar do Eterno é a nossa esperança! Nessa madrugada, daqui da linda João Pessoa-PB, desejo que essas palavras façam a diferença na sua vida, acreditando que viver incógnito não foi o desejo do Criador para a humanidade. Fomos criados para celebrar a vida e a vida em abundância! Seja acarinhado por mim e saiba que me alegro em ver e ser vista por você. 

sábado, 19 de julho de 2014

Essa madrugada é diferente das demais: Estou em casa outra vez! Da varanda vejo as luzes e o silêncio que se faz ouvir madrugada a dentro, como se reverenciasse o sono dos que dormem, mas eu não consigo conciliar o sono... As luzes como pontos luminosos me reportam ao passado e percebo que nunca parti! O que é o retorno senão um encontro com a lacuna causada pelo tempo? Estou de volta! Por vezes, julgando conhecer o Eterno e a linguagem dos Seus mistérios, limitamo-Lo ou igualamo-Lo à nossa medida, tomamos a fronteira como destino e ficamos sem horizonte de progressão na permanente procura da verdade. Aí, somos surpreendidos como Elias, quando Deus muda de pedagogia e nos surge como ou onde não pensávamos encontrá-Lo. Estou de volta! Buscar a alegria e vivenciá-la é a meta de todo ser humano. Não há ninguém, em sã consciência, que não afirme que o maior objetivo de sua vida seja “ser feliz”. Estou de volta! Portanto, bom mesmo é está abrigado a Sombra da Cruz de Cristo e ser surpreendido por Ele, querido. Seja acarinhado por mim nessa madrugada de 02/07/2014, daqui da minha Pérola do Tapajós que tanto aquece meu coração.
Nesse dia que está quase terminando reflito sobre a alegria... A alegria é saber encontrar alegria nos que nos cercam, nos momentos vividos por menores que sejam e pareçam, pois esse é o caminho da felicidade humana, o qual sempre encontra o Eterno. Um coração alegre embeleza o rosto (Prov 15.13), é a única explicação para em meio às lutas dessa nossa vida, não perdermos a esperança de um amanhecer. A alegria nem sempre são sorrisos, choros, gritos, aplausos... A alegria muitas vezes é um silêncio profundo ouvido apenas pelo nosso coração e festejada por nossas emoções. É por isso que contadas vezes ouvimos alguém dizer: Estou tão feliz que estou paralisada! A alegria não depende de quanto recebemos, ela está alicerçada em nossas doações! A alegria trilha os caminhos dessa região tão imensa e intensa culminando com a beleza desse Pôr do sol sobre as águas do Rio Tapajós levando-me ao silêncio, pois ainda hoje o Eterno faz afagos na alma humana, pelo simples prazer de nos ver sorrir. A alegria é a fonte de rejuvenescimento da alma humana, estendendo-se a tudo e todos que estão a nossa volta. Ela é um “contágio” que conduz a felicidade! Esse dia está quase chegando ao fim e lhe convido a trocar pessimismo, dores, mágoas, derrotas e etc por um coração alegre, mesmo que o observado não seja o sentimento de alegria, pois seus dias aqui nessa terra serão mais abençoados e abençoadores se assim for decidido. Receba meu abraço cheio de alegrias, alegrias passadas e vivenciadas nesses últimos dias em minhas raízes, pois na alegria encontramos também o alimento e combustível para a caminhada diária, nunca solitária; de humanos, como eu e você, afinal Ele está conosco!