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domingo, 24 de maio de 2015

Manter-se no “eixo” e não agir de forma reativa ao que acontece à nossa volta, nos dias de hoje, torna-se um desafio cada vez mais frequente. Quando algo nos desagrada, reagimos a aquilo que não vem ao encontro das nossas expectativas. É necessário identificar nosso “eixo”, o centro de equilíbrio que nos permite estar no controle da situação com foco no resultado que queremos conquistar. É fácil? Não, mas se não nos dispusermos a tentar, jamais conseguiremos. Essa é uma decisão pessoal e intransferível, pois temos livre arbítrio! Fico pensando: em qual “eixo” temos colocado nossa confiança, nosso equilíbrio? Sabe querido, não há ser humano que não sinta diversas emoções ao longo do dia. É uma "mistura" de sentimentos tão distintos quanto alegria e tristeza, medo e raiva... são sentimentos desencadeados por diferentes motivos. A diferença é que há eventos que são esquecidos rapidamente, enquanto outros ficam guardados no subconsciente humano. Ainda quero acrescentar que existem também as preocupações particulares que podem contribuir para elevar o descontentamento e frustração em nossa vida. Segurar esses sentimentos pode trazer um inconveniente: o desabafo no momento inoportuno! Sei que isso já deve ter acontecido com você também, afinal somos humanos! Quase sempre, nosso problema é que tendemos a ir de um extremo a outro. Às vezes tentamos não ter emoção nenhuma, ou permitimos todas as emoções que sentimos aflorarem, quer seja certo fazer ou não. É como se tivéssemos emoção de mais ou de menos. Porém, em tudo isso, o que realmente é necessário é termos o equilíbrio, a capacidade de demonstrar as emoções quando elas são positivas e úteis, e de controlá-las quando são negativas e destrutivas. Entenda, não há nada errado com as emoções, o importante é mantê-las sob controle! Como? Acima de tudo querendo mantê-las sob controle, buscando conhecimento e principalmente convidando o Eterno para essa busca. Porém, não cultive aqueles sentimentos que adoecem a alma e o espírito humano! Como cristãos, não devemos nos livrar de determinados sentimentos, nem precisamos nos sentir culpados por senti-los; em vez disso, devemos aprender a expressá-los da maneira adequada, da forma correta, pois isso produzirá cura! Somos humanos queridos e estamos sujeitos aos mesmos sentimentos e reações emocionais da nossa existência. Não espiritualize tudo que lhe acontece! O mais importante em relação às emoções não é sentir algumas e outras não, mas sim, a maneira como lidamos com elas... essa é a minha batalha diária! Seja acarinhado por mim daqui de terras potiguares.

quinta-feira, 21 de maio de 2015


Às vezes estamos tão assoberbados com as lutas da nossa existência, que não conseguimos visualizar ou sentir o que está acontecendo a nossa volta. É tanto ativismo que momentos simples deixaram de fazer parte da nossa vida, pois eles “são simples demais para o momento que estamos vivendo”, esse é o nosso pensamento, muitas das vezes... De quais momentos estou falando? Falo dos momentos de estar com os amigos relembrando “causos”, da solidariedade, do ócio, da visita aos familiares, da tapioquinha com café... falo de coisas simples que alegram a nossa alma e aquecem o nosso coração, contribuindo para a saúde emocional e psíquica, de humanos como eu e você! Mas estamos impossibilitados de ver, de buscar um socorro, de ouvir os gritos da alma avisando que caminhamos a passos largos para a clausura. Acredite: o homem não foi feito pra estar só. A vida é pra ser compartilhada! Você deve está pensando: como vou fazer pra mudar tudo isso? Sabe, às vezes precisamos fazer como Zaqueu e subir em uma “árvore” (Lc 19.1-10). Querido, por vezes os embates da existência humana são tão grandes que nos sentimos bem pequenos, sem forças para mudanças. Então subir na “árvore” é a saída, pois poderemos olhar tudo de cima ordenando cada passo sem nos distanciarmos de nossa essência, dos nossos valores, das coisas simples que alimentam nosso ser, e acima de tudo, resgatar a nossa esperança que um dia foi esquecida em um canto qualquer. Nessa madrugada quente de maio/2015, aqui da Cidade do Sol, lhe convido à subir na “árvore” (a árvore é sua!), na certeza de que serás surpreendido com quem estará embaixo lhe esperando pra caminhar ao seu lado, afinal Ele ainda está conosco! Nada está perdido, pode ser reescrito, ressignificado....  Abraço a todos carinhosamente daqui de terras potiguares!

segunda-feira, 18 de maio de 2015


 

 

 

Hoje uma mulher me falou: Tenho pressa! Estamos todos apostando corrida pra ver quem chega mais rápido. Onde mesmo? Por que será que essa nossa geração resolveu viver dia após dia em constante guerra com o tempo? Por que resolvemos “apressar o rio”? Sabe querido, tenho aprendido que não precisamos de mais tempo, como muitos pensam, precisamos sim é aprender a viver no tempo, no aqui e agora, retirando tudo de positivo para a caminhada. Preste atenção: os que correm na frente do tempo são os compulsivos e os que fazem de suas vidas uma correria, são os ansiosos! Seja inteligente, não perca o melhor de cada dia, de cada momento, de cada curso do “rio”, nada será repetido, mesmo que os personagens sejam os mesmos. Enquanto escrevo, recordo-me do episódio da mulher do vaso de alabastro que em meio à adversidade, esperou o momento oportuno e lançou-se aos pés do Mestre literalmente (Lc 7.37). Ela seguiu o curso do “rio” nadando ao encontro do “Porto Seguro”. O tempo não necessita de “uma mãozinha”, ele oferece a oportunidade no instante preciso. Ao homem cabe está atento e responder: Presente! Já é madrugada aqui em terras potiguares, que possamos fazer as pazes com o Chronos (tempo humano) e então sermos encontrados pelo Kyrios, o Senhor de todas as coisas, o Senhor do tempo e aí experimentar da alegria de viver humanamente, pois há alegrias no viver do homem nessa nossa terra! Não apresse o “rio”....