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domingo, 22 de novembro de 2015


Rompendo o silêncio dessa madrugada, a moça sentada na fileira da frente, disse: Você não escolheu! Você não escolheu e aí colocou na mão do outro o nosso destino! Aprender as lições importantes da vida requer que o medo seja confrontado para então ser superado, só assim seguiremos em frente sem olhar para trás, tendo a convicção de que o amanhã pode e será melhor que o hoje, o aqui e agora. Comecei a refletir sobre o que ouvira e percebi que com o tempo nos damos conta de que as experiências vividas com os que passam por essa nossa vida, jamais se repetirão, por mais que se tente reproduzi-las, jamais acontecerão da mesma forma. Sabe qual a razão, querido? Simples, estamos diariamente em processo de evolução, de crescimento! Porém, podemos eternizar momentos... Eterno é tudo que dura uma fração de segundo, um átimo de tempo, com tanta intensidade, que chega a petrificar, e assim, jamais força alguma o resgata. Quero dizer o quê? Você pode escolher eternizar ou não momentos, tentativas, escolhas, pois tudo é aprendizado. Porém, não deixe suas escolhas nas mãos de outros, pois só você saberá como vivenciá-las, eternizando-as. Só você sabe o valor que representam! Nessa tarde abafada aqui na Cidade do Sol, compreendo que o melhor da escolha não está no futuro, mas sim no instante em que se vivencia o momento. Eu escolhi, eu aprendi, assim eternizei cada átimo de tempo, afinal, tenho mais uma história pra compartilhar!

 

 
Pode ser que ao desconfiarmos de alguém haja razão para tal, mas nem toda desconfiança possui razões suficientes para se manter. Logo, quando o coração pulsa em total equilíbrio o resultado sempre será uma consciência pacificadora. Penso que o equilíbrio mora na sabedoria de confiar! Como uma “caixinha de surpresas”, a vida as vezes pode nos trazer surpresas alegres, dolorosas, proveitosas ou intrigantes. A vida pode até interromper planos! Mas, acredite que tudo é produtivo,... serve como crescimento, afinal ela produz uma reação em nós mesmos e no outro, nos conduzindo à reflexão. Ao desconfiarmos perdemos oportunidades por termos priorizado um “pé atrás” ao invés de um “passo à frente”. Ao desconfiarmos abrimos mão de vivenciar a realidade que se descortina a nossa frente, na tentativa de controlar o futuro. A desconfiança faz sofrer! Confiar é um favor que fazemos à nós mesmos e não ao outro, pois é um estado de sossego e paz daquele que deixou o futuro para quando chegar. Ao desconfiarmos diminuímos a capacidade de estar presentes, afinal a realidade é o que percebemos no momento atual, e o que vemos? Desconfianças! Penso que confiança seja saber que somos humanos, limitados, que não temos poder de adivinhar quando os revezes se levantarão. Porém, podemos fazer dessa a nossa única saída e viver intensamente a realidade que se apresenta, seja a boa ou ruim. Abraço você daqui de terras potiguares, tendo consciência de que a vida sempre dá um jeitinho de nos fazer aprender com as desconfianças de humanos, como eu e você, afinal, ainda não estamos em corpos glorificados! Viva hoje, viva agora, Carpe Diem!