Pesquisar este blog

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Com o tempo, as nossas origens reclamam a nossa ausência! É assim que me sinto quando penso na minha região e em tudo que é comum aos que lá vivem. O meu primeiro pensamento é de saudade, uma saudade que verdadeiramente chega a doer. Como explicar tais sentimentos mesmo estando feliz em outra região? A pouco tempo estava fazendo uma viagem ao sul do país e dentro do avião começou a passar uma série de reportagens sobre a minha região, sua cultura, comidas, praias, rios, sotaques e por aí vai. Senti meu coração doer... A humanidade tem o seu código cultural que registra as características do ser humano, mas depois se divide em sociedades tornando as diversidades desses códigos expressiva, existindo especialmente para evidenciar tais diferenças. Chamamos isso de DNA cultural! Pois é, só que o cristão possue dupla cidadania (terrena e espiritual)... E aí, como nos avaliamos, quando o coração chega a doer? A terrena já conhecemos as sensações. A espiritual está no âmbito do espírito humano e é por isso que na maioria das vezes, só encontramos sossego para nossa alma quando corremos para os braços do Eterno. Lá, tudo mais é sanado e o conforto que necessitamos para a saudade que chega a doer, sem qualquer compreensão, inunda nosso ser. É como um doce, calmo e longo abraço que só é entendido pelos que se abraçam. Querido, isso é algo comum aos humanos, assim como eu e você. Isso não é errado sentir! Com o tempo, as nossas origens reclamam a nossa ausência... será que não precisamos retornar? E se não pudermos retornar por diversos motivos? Navegue nas águas do Espírito, lá encontrarás o bálsamo que tanto necessitas para continuar a caminhada, aqui nessa nossa vida terrena e espiritual.

 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Reftindo sobre atitudes...


A vida é um convite permanente para aprimorarmos nossa capacidade de sentir através da administração da sensibilidade afetiva. Antecedendo a espontaneidade nessa tarefa, deveremos nos habituar a olhar o mundo, a natureza, os acontecimentos, as pessoas, sob uma ótica reflexiva, pelas vias da “meditação misericordiosa”, buscando sempre os “porquês” de tudo, ainda que, em princípio, não tenhamos condições de compreender com profundidade essas nossas reflexões. Na ausência da sensibilidade jamais entenderemos os motivos subjetivos de cada ser, e nessa impossibilidade nos privamos das preciosas lições das Escrituras sobre o perdão, tolerância,  solidariedade, e, sobretudo, da compreensão, sem a qual não lograremos olhar essa nossa vida com as lentes do olhar do outro e do Amor (Jesus). Você tem feito uso da “meditação misericordiosa”? Você tem ofertado afetividade aos que passam pela sua vida? Sei bem o quanto é difícil externar tais sentimentos quando o retorno não é cogitado, não é esperado! Porém, o importante é não deixar de praticar, pois só assim as nossas atitudes estarão sendo “trabalhadas” com responsabilidades e deixaremos de culpar sempre o outro, o mundo e etc e tal, pelos nossos erros e atitudes de falta de compreensão, misericórdia, afetividade e amor. Nesse fim de tarde de domingo, aqui na Cidade do Sol, convido você a não viver de lamentações, mas a buscar externar sentimentos que possam mudar situações e lhe fazer crescer em todos os sentidos. Convido você a deixar aflorar os frutos do espírito, convido você a promover atitudes de afetividades!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Mãos...


Pensando em como as mãos são importantes na vida humana não só na execução de uma tarefa, mas em segurar outras mãos em momentos de total alegria no reencontro, na saudade de uma aperto de mão, de um acariciar, do enxugar de uma lágrima furtiva ou não, num adeus de uma partida e na alegria da chegada, ao segurar uma certa garotinha desejando tanto que as horas não passem para que esse momento “mágico” se eternize... as mãos têm poder sanativo, elas curam, elas falam, elas socorrem, elas abençoam, elas amam, elas guardam! Acredite, as mãos servem para muito mais! Como estão as suas mãos? Elas têm se orgulhado de serem suas mãos? Elas estão perdidas em meio a muitas coisas que tens passado? Elas estão impotentes ou deixaram de vê, enxergando o que se faz importante? Elas estão atrofiadas por sofrimentos? Como estão suas mãos?

Atente para isso: o homem difere dos animais não só por sua inteligência e capacidade de criação, mas também por suas mãos e capacidade de fabricar coisas, demonstrar intenções, comunicar pensamentos e sentimentos! Querido permita que suas mãos se encontrem com as mãos do Amado de nossas almas sempre e em todos os momentos, para que a falta desse contato não lhe faça perder a destreza das mesmas, aqui nessa nossa vida.

Refletindo sobre o olhar...


Meditando sobre o olhar... É incrível o poder que os olhos têm de revelar o que alguém quer dizer ou até esconder. Só não consegue fazer essa leitura quem não costuma dar a devida importância aos olhares. Normalmente, estas pessoas são aquelas que não encaram o outro, talvez por medo, insegurança ou até pelo fato de não permitirem que os olhos espelhem a sua essência. Os olhos falam, sorriem, sonham, brilham, choram, perdoam, sentem saudades, são ombro amigo, abraçam, beijam, acariciam e muito mais. O olhar diz mais do que qualquer palavra ou qualquer outro gesto. Acreditem, de todas as manifestações da linguagem não verbal, é no olhar que mais e melhor se revela o sentir que vem do fundo do nosso ser. O que o seu olhar tem revelado? O seu olhar enxerga realmente o que vê? Qual o olhar que mais necessitas nesse momento? Existe um olhar que pode lhe levar a total satisfação e completo descanso. Esse é o olhar que produz vida, ele se chama Jesus! Que sempre possamos estar às vistas do Eterno! Termina a noite e eu em terras paraibanas com um olhar calmo, sereno e tranquilo, pois sinto o olhar do Mestre através dessa brisa que toca minha pele aqui no Altiplano do Cabo Branco. Portanto, não desista de olhar enxergando e enxergue percebendo tudo e todos que estão a sua volta.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Ignorar...


Fim de feriadão e a noite é quente aqui em terras potiguares... sigo pensando em tanta beleza natural que há neste estado e no quanto é bom viver aqui. Não posso ignorar a grandeza que encontro aqui! Pois bem, hoje observando tudo isso, me detive em uma reflexão sobre o ato de ignorar, seja algo ou pessoas. A arte de ignorar pode ser necessária, oportuna e mortal. Ela é necessária quando o que maltrata minhas emoções não me dá outra opção de sobrevivência emocional. Ela é oportuna quando no momento vivido é a única arma capaz de me fazer sobreviver ilesa aos revezes inesperados dessa nossa vida. Ela é mortal quando decido firmemente em meu coração que algo ou alguém deixaram de existir, mesmo convivendo com os tais. Sabe, ignorar verdadeiramente, não é algo fácil, requer empenho, requer negar amor! Será que ignorar é a melhor alternativa? Acredite: ignorar para esquecer ou se ver livre de algo ou alguma coisa não é a melhor solução! Portanto, enfrente! Quero que saibas que para se esquecer alguma coisa necessário é lembrar primeiro, pra depois se esquecer. Percebes a sutileza da vida embaixo do sol? Como desejar ser livre se negamos amor, pois o ato de ignorar significa na essência a negação de tal sentimento. Não esqueça que amor é vida, portanto não ignore para sempre, não “mate”! Fortaleça-se na caminhada e nos sentimentos retomando o caminho, antes ignorado, e vivendo cada dia que o Pai nos concede, como únicos, porém com responsabilidades que a vida querer. A noite está quase terminando, o som do mar acalenta meu ser e penso nos afagos da alma humana que só o Pai faz!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Refletindo sobre carência....


Caminhando hoje na praia de Cotovelo-Rn, com sua areia fininha e água morna, comecei a pensar em um sentimento chamado carência, que muito tem atingido o ser humano. Carência significa: falta de algo necessário, privação, necessidade. Há muito tempo à mesma deixou de ser sinônimo de solidão, pois é sentida em todas as esferas do relacionamento: casamento, namoro e família, trabalho... Quando ela chega, não dá para ignorar. Vem com vontade e requisita toda a atenção. Não tem hora marcada, dia apropriado, nem faz distinção. Um sentimento que traz uma sensação intensa de vazio. Como lidar com ela? Ela é a recusa interna de que talvez estejamos sós e abandonados. É fato que pessoas precisam de pessoas, e isto não é uma frase de efeito, é algo visível, diante da solidão que aniquila, tortura e alija seres iguais a uma existência morta, vazia, sem sentido algum. Carência é o temor constante de perder novamente!

Querido, se prestarmos atenção aos sentimentos poderemos descobrir quais são as nossas necessidades. Se nos sentimos carentes, buscamos carinho, se nos sentimos presos procuramos a liberdade. Quando não sabemos interpretar o que sentimos vivemos insatisfeitos e confusos. Precisamos ter cuidado pra não nos tornarmos pessoas conformistas, achando que “é tudo que mereço”, “isso tá bom” e etc. Será que o que você sente não é saudade? Carência é o precisar....
Saudade são lembranças que passam na nossa mente nos fazendo sentir falta. Humanamente falando, ninguém pode resolver a sua carência, além de você! Sabe, muitas vezes confundimos esses dois sentimentos. Que tal parar e sentir o que realmente está lhe incomodando? Às vezes necessitamos vivenciar alguns sentimentos para então podermos seguir adiante. Pense nisso com carinho e tenha no Eterno a segurança dos Seus braços.

 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Sonho...


Nessa noite que se inicia aqui na Cidade do Sol, fico pensando sobre o que seria do homem sem seus sonhos... o sonho sempre será um escape da alma para suas dores, medos, frustrações, saudades e muito mais. Só os mortos não sonham! O sonho prolonga o tempo, o sorriso, a esperança... o sonho prolonga momentos! Sonhar é sempre necessário para os que vivem nesse nosso planeta azul, assim como eu e você. Qual é o seu sonho? Quanto vale seus sonhos? Qual a distância (seja ela qual for) de seus sonhos? Ah, você não se acha merecedor de sonhar? Isso é coisa somente para os novos? Ledo engano o seu. O sonho, só os vivos os têm!

Esse desejo de sonhar vem do Eterno, pois Ele sonhou primeiro quando desejou ter uma família (eu e você)! Portanto, continue sonhando, imaginando... isso lhe manterá vivo e cheio fé e esperança, lhe fazendo admirar os astros celestes no firmamento até onde sua vista puder alcançar, voando o mais lindo voo... um voo para os braços do Pai. Lá, tudo será sanado! Sonhe, sonhe sempre. Imagine, imagine sempre... Continuamos humanos e amados pelo Pai!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Refletindo sobre o Sl 19.12


Meditando sobre essa palavra: Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas (Sl 19.12)... Nos dias que correm estamos acostumados a viver sem refletir, a andar sem medir os passos, a falar sem pensar e a agir por instinto. Vivemos sem parar, sem tempo para nós mesmos, sendo levados pela vida... Muitas vezes atropelamos pessoas que nos são caras, sem sequer percebermos, tal a velocidade em que “viajamos”, outras vezes somos atropelados e, assim como nós, o outro nem sequer nota o mal que fez. A vida é então uma sucessão de mal-entendidos em que o ofensor de hoje é o ofendido de amanhã. Pois é, precisamos discernir as próprias faltas!
Sabe, temos a tendência adâmica de sempre relativizar nossos erros e de por a culpa no outro, fugimos de nossas responsabilidades e esperamos sempre que o outro dê o primeiro passo. Quanto mais resguardamos nosso coração, mais perdemos de viver, mais deixamos de ser relevantes e nos tornamos mais um na multidão! Quando nos trancamos em autodefesa e nos protegemos do outro com “couraças” ou nos “blindamos”, ali, dentro de nossas fortalezas, nos tornamos cada vez mais solitários, menos reflexivos e menos humano. O convite de Jesus é para termos a coragem de derrubar os muros, demolir as fortalezas, romper com as “couraças”, as “blindagens” e corajosamente viver! É saber que seremos magoados e magoaremos durante nossa caminhada, mas termos a disposição, a intrepidez e a ousadia de saber perdoar e saber pedir perdão. Que a Paz que excede todo entendimento esteja com todos vocês nessa noite quente de 04 de fevereiro de 2013!
 
 

 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ressignificando....


Amanheci pensando em minha trajetória de vida e no quanto as experiências passadas me têm sido úteis nessa minha vida... Uma das principais características que distingue o ser humano das outras espécies animais é a sua capacidade de pensar, de refletir e de criar coisas novas a partir de experiências passadas. O ato criador abrange, portanto, a capacidade de compreender; e esta, por sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar e ressignificar. Infelizmente, muitas vezes queremos fazer o caminho contrário ou até o mais conveniente. Querido, o nosso passado sempre será a base de como será o nosso futuro! Porém, ao ressignificarmos esse passado (temos o livre arbítrio!), desfrutaremos de sentimentos indescritíveis e então a fé ocupará o seu verdadeiro lugar, o lugar de paz no espírito e segurança, não de cobranças ao Eterno. Olhe, somos seres responsáveis e a vida é feita de escolhas e renúncias! Que você possa querer ressignificar sua história de vida todos os dias, fazendo da sua caminhada um louvor e uma oferta à Deus e inspiração para os que estão a sua volta, para os que fazem parte da sua vida intimamente. Essa é a única “bagagem” que poderás levar para apresentares diante Dele, quando cruzares o tempo e o portão da eternidade. A “bagagem” são os seus feitos e como lidastes com tudo que fez teu coração chorar e ter vontade de desistir. Ressignifique, ressignifique sempre! Receba meu abraço daqui da Cidade do Sol e acredite: Não estás sozinho!

"Casa"


São muitos os significados da palavra “casa”; dentre eles ressalto aqueles que considero mais pertinentes para esta reflexão e que estão na mente das pessoas: Edifício de formatos e tamanhos variados, quase sempre destinado à habitação, família; lar, conjunto dos membros de uma família, conjunto dos bens de uma família ou dos negócios e assuntos domésticos e etc. O sentido afetivo da palavra “casa” é: lugar destinado à construção de relações, vínculos, como um reservatório de lembranças que, a qualquer momento, um detalhe, um cheiro, um objeto, um olhar, são rapidamente evocadas e se apresentam da maneira como as ressignificamos! Querido, eu e você somos uma “casa” em particular, mesmo que experiências ruins atropelem o curso da nossa jornada e possam influir nas ações futuras, não é possível apagar aquilo que somos. Somos uma “casa”! Acredito que exista um espelho (para o cristão é o Espírito Santo) dentro de cada um de nós que a todo o momento nos revela claramente quem somos. É um espelho que não deixa escapar nada; nenhum disfarce ou mentira pode evitar que nos forneça a imagem precisa daquilo que realmente somos. É inútil tentar enganar-nos a nós mesmos: o espelho enxerga e reflete através dos sonhos e das atitudes. Frente a ele estamos sempre nus. Ele nos diz constantemente quem somos. Cabe a nós decidir ser melhores; mas não podemos ser outros. A vida é curta, mas pode ser demorada enquanto a vivemos. Entenda que a “casa” segue o ciclo de vida que nós a oferecemos, portanto cuide-se. Nessa madrugada de domingo, receba o meu abraço sem qualquer pressa de soltá-lo. Ele é calmo, sereno e tranquilo...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Às vezes é difícil carregar "fardos"...


Às vezes, sobre nossos ombros recaem responsabilidades que temos vontade de voltar para o passado, de regredirmos para o útero materno, de desistir, enfim, de voltar para a infância! Lá querido, a responsabilidade não doía nos ombros e pescoço, o poder não nos tentava. Lá era o lugar do correr livre, dos cheiros, dos barulhos da família. Mas, a responsabilidade tem pressa, alguém tem que levar a “cruz”, alguém tem que carregar o problema, e levá-lo até seu cabal cumprimento. Alguém tem que se negar, alguém tem que abrir mão de si mesmo e de suas aspirações, por algo mais nobre, por algo que faça sentido. É assim que acontece conosco nessa nossa vida. Em vários momentos, lamentamos, questionamos, querendo passar o “fardo” (ou problemas, dores, etc) para outro. Mas, o “fardo” é nosso, o sucesso ou fracasso da nossa missão estão sobre nossos ombros. Se não fossem a fé, a família, a comunidade, os amigos, o fracasso seria iminente.

Às vezes é tão difícil carregar o “fardo” que nos aflige. Mais difícil do que se imagina querido. Mas, alguém é responsável por fazê-lo, e os que estão de fora observando, se assustam não entendendo como conseguimos cruzar os “desertos” da vida, pois no natural seria algo impossível. Mas, de alguma forma, todos observam um olhar e atitudes diferentes em nós, apesar de nossa humanidade, identificam que o Eterno se faz presente com todo aquele que o convida para ajudar carregar seus “fardos”, pois o que determina o peso da nossa missão, não é tanto a missão em si, mas quem nos acompanha. Portanto, a qualidade de nossos vínculos, assim como os pactos de amor que firmamos e as alianças de ajuda mútua, são os que nos ajudam a suportar nossas lides nessa nossa caminhada terrena. Acredite: Não estamos sozinhos! Estejam todos abrigados a Sombra da Cruz de Cristo!