Pecado é uma coisa séria, e é levado a sério por Deus, embora homens muitas vezes o tratem de forma branda. Deus requer que sejamos santos (separados) em toda a nossa maneira de viver (I Pe 1.16)! Em vista disso, é natural que Deus puna o pecado (Êx 20.5). Ao pecar (lá no Éden), o homem acolheu dentro de si a semente da morte, a semente do pecado. Esse é um princípio bíblico: toda palavra é uma semente! Quando eles (Adão e Eva) acolheram aquela palavra (semente) dita por Lúcifer, o que iria dar? O pecado! O resultado do pecado é a morte! (Is 59.1,2; Rm 6.23). Sabemos que o mal flui naturalmente do homem, porque ele está enraizado na natureza humana desde a queda de Adão, portanto, todos temos a semente do mal! Não é encontrada apenas nos homens que suas obras são más ou que pensamos que são! Acreditem queridos, é errado biblicamente, rotularmos quem quer que seja como “semente do mal” ou “fruto de semente do mal”! A produção no coração do homem natural é de natureza completamente pecaminosa, se não bastasse somente isso, durante toda a vida de um homem não regenerado, Satanás ainda trabalha para infestar mais e mais esse coração. Há uma lei natural chamada biogênese que diz que vida gera vida! Se o velho homem ganha vida no homem regenerado ele gerará vida pecaminosa, frutos pecaminosos e obras pecaminosas. Por isso o cuidado deve ser diário, devemos assimilar essa verdade no nosso coração! Num coração regenerado, só pode existir espaço para a boa semente germinar, crescer e frutificar. Essa semente é de bênção e não de maldição, é de paz de não de guerra, é de humildade e não de soberba, é de amor e não de ódio, é de esperança e não de desânimo, é de prudência e não de desatinos, é de alegria e não de tristeza, é de palavras encorajadoras e não de maldição, é de um falar calmo, sereno e tranquilo e não de desentendimentos e confusões, é de união e não de separação, é de cuidado com as almas e não de indiferença, é de servir e não de orgulhar-se, é de velar e não de desprezar, é de um olhar doce e de segurança e não de altivez, é de caráter e não de falso testemunho, é de excelência e não de mediocridade... Então, o coração deve ser cuidado, e deve ser cultivado com as sementes santas! O que tem saído dos nossos corações? O que sua boca tem professado sobre seus irmãos? Hoje, a Palavra de Deus vem ao nosso encontro; não para nos condenar, mas para nos acordar para uma realidade, tal como um pai e uma mãe fazem para com o filho. Um lugar onde Deus reina não há espaço para as injustiças, as guerras, etc... Saiba que Deus não se alegra com a “morte” do pecador! Um peso e duas medidas não faz parte dos ensinamentos bíblicos, pense nisso com temor e tremor!
O mundo cristão tem vivido momentos de grandes confusões teológicas e infindáveis discórdias doutrinárias. O homem serve a um Deus maravilhoso que tem prazer em expressar Seu coração e revelar Seus pensamentos! Esses pensamentos jamais contradizem as Escrituras, as quais são úteis para o seu ensino, correção, repreensão e exortação. Aqui vocês encontrarão reflexões do que penso e acredito sobre vários assuntos teológicos que venho estudando ao longo dos anos. Ao meu Deus seja toda a glória!
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Meditando sobre afronta...
Meditando sobre afronta, encontrei no Sl 56.4 o seguinte: "Em Deus, cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer um simples mortal?". Perceba que, se retirarmos o trecho “cuja palavra eu exalto”, que é o aposto, a frase continua tendo sentido e ainda podemos compreendê-la! O salmista queria dizer, trocando em miúdos, que estava pondo sua confiança em Deus e, portanto, não havia porque temer! Afinal, o que homens podem fazer contra alguém que põe sua confiança no Todo-poderoso? Nada! O aposto pode até ser desnecessário para a compreensão da frase de uma forma geral, que nos fala sobre o ato do salmista (confiar em Deus). Entretanto, é crucial para que compreendamos algo além do que os olhos poderiam ver: a sua Atitude! Não devemos confiar em Deus simplesmente porque não temos escolha e um milagre é tudo que nos resta, ainda que esta seja a situação em que nos encontramos. Entenda: a nossa motivação para confiar em Deus não deve ser o desespero ou a falta de opção, mas a certeza de que a Sua Palavra é fiel! Queridos, aí está a diferença entre aqueles que recebem o socorro de Deus e os que assistem a vitória dos outros! A verdadeira confiança é aquela que se expressa em louvor, em exaltação à Palavra de Deus. O segredo do salmista está dentro daquele aposto. Ele exaltava a Palavra porque confiava Nela, ele louvava a Deus por Suas promessas e sabia o que elas continham: segurança, paz, prosperidade, livramento… isso era suficiente pra ele! Deus e a Sua Palavra são um! Crer também é pensar!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Toda Autoridade Espiritual tem que ter respaldo Moral
No ambiente espiritual as coisas se desenvolvem de uma maneira sobrenatural e a interferência humana é mínima ou nenhuma, pois os fatos e os desdobramentos dos acontecimentos nesse cenário não podem ser controlados pelo homem. O cristão ingenuamente, às vezes, sonha com a possibilidade de manipular esse “mundo espiritual”, com a facilidade que manipula a maioria das coisas no mundo material, reivindicando para isso a autoridade do nome de Jesus, ou através das práticas de jejuns e orações, por exemplo, utilizando-os como controles remotos do céu ou alavancas para mover a mão de Deus e não apenas como instrumentos de relacionamento com Ele! A Palavra de Deus contém toda Autoridade Espiritual e moral, já os homens que a conhecem e dela se utilizam não (Mt 23.1-3)! Portanto, temos que estar atentos com alguns aproveitadores da boa fé cristã que se apropriam de uma autoridade espiritual jamais dada a qualquer homem, e muito menos quando estes não têm qualquer autoridade moral para tanto! A maioria deles se utiliza dos exemplos dos ensinos do Antigo Testamento na tentativa de darem respaldo as suas megalomanias espirituais, que na verdade têm razões materiais, além da cobiça por poder para subjugar e manipular o rebanho, dizendo-se “espiritualmente ungidos” e, portanto de uma “classe espiritual diferenciada e superior”, para justificar arrogância, prepotência, falcatruas e desmandos e falta de amor, temor e tremor!
A Autoridade Espiritual não é nossa. É dEle e está a serviço dEle, para os Seus propósitos! Quando a Bíblia nos ensina a usarmos essa Autoridade, que está em Seu nome, para interferir nessa realidade em que vivemos, é para fazermos isso com a autoridade moral que só tem aquele que faz a sua vontade, na verdade, pedimos algo que já é de Seu querer, caso contrário Ele não o faria (Jo 15. 14-16). É por isso que muitos são alcançados com milagres, até pelas orações dos que não tem qualquer autoridade moral, pois de fato Deus não está fazendo a vontade deles, más a Sua que é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). Fatalmente chegará o dia em que esses tais pretenderão utilizar essa “autoridade espiritual”, que julgam ter, para validarem a própria salvação, porém terrível será a resposta dAquele que definitivamente tem toda autoridade nos céus e na terra: "Nem todo aquele que me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: “Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?”. Então eu lhes direi claramente: “Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal”! (Mt 7. 21-23). Crer também é pensar!
terça-feira, 22 de novembro de 2011
O Discipulador...
Jesus definiu o discipulado como uma relação comprometida e pessoal (Mt 28.18-20)! Na cultura moderna, quase tudo é descartável, incluindo relacionamentos! Deixamos de crescer com nossas dificuldades e conflitos, fazendo do escape uma solução, ou até mesmo fingindo que tudo vai bem. Infelizmente, como poderemos ser um discipulador se não sabemos nos relacionar primeiramente conosco mesmo? Como ser um discipulador se temos uma saúde emocional comprometida? Como ser um discipulador se nossa família vive conflitos domésticos sérios? Como ser um discipulador se não aceitamos ser supervisionados, ensinados e de certa forma, corrigidos, para que se evite erros irreparáveis, tristezas e até perdas ministeriais? O apóstolo Paulo diz aos irmãos em Éfeso: “Cuidem de vocês mesmos...” (At 20.28)! Ninguém faz a Obra do Senhor sozinho, somos uma equipe e precisamos uns dos outros! Quem está por trás do discipulador? A equipe (a congregação)! Todos são importantes, pois o discipulador faz desse convívio um importante encontro com Jesus diariamente, onde a revelação do Pai se manifesta em tudo o que faz de forma especial! O discipulador é amigo, e como tal; aceita que outro amigo (da congregação ou de fora) exponha em amor suas falhas, pois é assim que age com todos e dessa forma há correção e não perdas! Queridos, precisamos de amigos, pois eles nos lembram; que não estamos em “corpo glorificado” ainda (Fl 3.20,21)! Portanto, mesmo estando em posição de autoridade, podemos cometer erros. Não estamos acima de ninguém! Quais são os seus propósitos como discipulador e como Igreja? Você realmente sabe pra quem trabalha, a quem serve? Em qual lugar da “estrada” você se perdeu da companhia de Deus? O caminho era reto e você preferiu a bifurcação? Volte! Você apenas tem sobrevivido! Volte para a companhia do Pai!
sábado, 19 de novembro de 2011
Hoje é dia da Bandeira!
Hoje é o Dia da Bandeira!! “Salve lindo pendão da esperança. Salve símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança. A grandeza da Pátria nos traz. Recebe o afeto que se encerra, em nosso peito juvenil, querido símbolo da terra, da amada terra do Brasil.” (Trecho do Hino a Bandeira). O dia da Bandeira é um dos momentos de lembrarmos e homenagearmos os símbolos que representam nossa pátria. A cada dia o civismo brasileiro é colocado à prova e sempre que o povo brasileiro encontra-se nos seus momentos de gloria ou de dor temos tremulando sobre nossas cabeças a imponente Bandeira do Brasil, símbolo de glórias passadas e futuras! As quatro cores da Bandeira Nacional representam simbolicamente as famílias reais de que descende D. Pedro I, idealizador da Bandeira do Império. Com o passar do tempo esta informação foi sendo substituída por uma adaptação feita pelo povo brasileiro. Dentro deste contexto, o verde passou a representar as matas, o amarelo as riquezas do Brasil, o azul o seu céu e o branco a paz que deve reinar em nossa pátria.
Viver é uma aventura, uma aventura perigosa! A estrada da vida está juncada de espinhos, armadilhas e “minas” prontas a explodirem. Cristianismo não é uma apólice de seguro contra os acidentes da viagem rumo à Canaã celestial! Acredite: temos dupla cidadania mesmo assim!
Qual bandeira será hasteada hoje? Em que “monte” ela está fincada? Ela está tremulando livremente ao som do vento e na força da fé? O “Sol da Justiça” tem aquecido o teu solo? Queres subir e contemplar o brilho dessa flâmula altaneira? A bandeira do Cristianismo tem uma cruz vermelha representando a fé cristã, o amor de Deus e a promessa de vida eterna! O azul em volta representando a fidelidade dos cristãos e o fundo branco significando pureza, inocência e paz! Essa é a bandeira que devemos arvorar todos os dias como soldados; fazendo no solo hasteada a “Pátria Mãe”, o Monte Santo do Senhor! Uma bandeira erguida é sinal de autoridade e respeito por direito! Ela nos remete a uma lembrança heroica de conquista, de independência e de poder, a qual homens e mulheres vêm com respeito e admiração. Erguer uma bandeira é identificar-se com ela! Qual bandeira será hasteada hoje? Hastearei as duas!!!
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Nem só de pão vive o homem...
O estudo é para a vida intelectual, o que a oração é para a vida espiritual. Sem o estudo ou o aprendizado a vida espiritual torna-se superficial e meramente sentimental, e a fé pode facilmente ser destruída por argumentos falaciosos dos que não têm compromisso com a Palavra. É o estudo da doutrina que fundamenta a fé, pois, “Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4) . Cada ser humano é um ser moral! Nossas mentes foram constituídas de tal maneira que somos capazes de perceber uma certa qualidade moral nas ações, podendo aprová-las ou não. Não podemos ignorar que existe um disseminado sentimento negativo contra o estudo sistemático das Escrituras. Em alguns meios cristãos esta mentalidade é difundida e confundida com a verdadeira espiritualidade. Uma espiritualidade irracional, em que o Espírito Santo somente age onde a mente não atrapalha! Este “sentir” e “experimentar” tem se tornado o critério da verdade, que passa a ser subjetiva e não verificável. Assim, a sociedade pós-moderna tem seu cenário preparado por esta sutil mentalidade (falaciosa). Este sentimentalismo rejeita qualquer elaboração doutrinária que dependa da lógica, como se esta fosse algo puramente carnal, e não uma dádiva de Deus, para o correto raciocínio das matérias sagradas.
No finalzinho de sua carreira, Paulo escreveu a Timóteo. Ele tinha lido e estudado a Bíblia (Antigo Testamento) a sua vida toda! Mas agora, mesmo no final da linha, a fim de manter a sua alma viva, ele pede que seu filho na fé lhe trouxesse os seus “livros, especialmente os pergaminhos (rolos contendo o Antigo Testamento)” (II Tm 4.13). Que lição! Você quer se manter estimulado na leitura da Bíblia? Então leia e, principalmente, estude as Escrituras acompanhada de bons livros! Este é o segredo de Paulo e de todos os grandes homens e mulheres de fé de todos os tempos! Cada porção das Escrituras revela um padrão ético e moral que supera em muito os padrões esperados de homens e mulheres comuns. O foco da ética e moralidade bíblicas não se atém apenas ao que a pessoa faz, mas ao que a pessoa é! Queridos crer também é pensar!
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Ainda sobre mudanças...
Ainda sobre mudanças... Na vida de cada um de nós existe um momento que nos separa do que éramos, para nos transformar no que somos hoje! Alguns são marcados por uma experiência traumática, outros são marcados por um novo emprego, que veio a mudar sua perspectiva de vida, outros são marcados por um momento de extrema alegria como o nascimento de um filho, entre outras coisas. A realidade é que todos nós temos um momento em nossas vidas em que deixamos de ser algo para nos tornarmos outra pessoa, melhor ou pior! A luta constante contra a ansiedade, o impulso quase incontrolável de agir por seus próprios meios e força, são difíceis realidades de muitos. Nem sempre é fácil compreender na prática que "Todo propósito tem um tempo determinado por Deus para acontecer" (Ec 3.1)! Vivemos situações e enfrentamos circunstâncias que aparentam necessitar de respostas e soluções urgentes, mas nesses momentos cruciais parece que tudo está acontecendo em câmera lenta, e a ansiedade se transfigura em uma aflição, angustiante, quase letal.
Há saída para o que estamos vivendo? Acredito que sim! Acredito que há uma saída e ela está no resgate do valor intrínseco da existência! Acredito que a vida como um todo, e a vida humana em especial, surgiu pela ação de um Criador, onde a vida humana não existia, passando a existir pela decisão e ação de um Criador pessoal. A Bíblia fala do fôlego da vida para referir-se ao elemento vital que foi doado pelo Criador para que passássemos a existir. A vida é um presente de grande valor! Sob a ótica da criação, é fácil entender isso... Deus doou parte de Sua essência vital, soprou o fôlego da vida e nos presenteou com a existência! A vida então se reveste de sacralidade, assume a imagem de quem a gerou (Gn 1.26, 2.7). A vida humana é o bem mais precioso de que dispomos. A única que irá transpor a eternidade! Preservá-la, protege-la, amá-la e vivê-la com amor faz parte das expressões mais elevadas do caráter de Deus. Portanto, permita-se mudar ou se preferir, ser mudado para melhor usufruir das benesses do Pai de Amor!!
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Meditando sobre mudanças...
Mudanças... Ao longo de minha jornada tenho passado por muitas mudanças! Mudanças necessárias, oportunas, buscadas, inesperadas, dolorosas, felizes, mudanças que têm me feito crescer! Porém, mudança significa lidar com o desconhecido e por essa razão, muitas vezes o medo assola nossa alma nos levando a desistir, parar, nos fechar em nós mesmos, perder oportunidades, romper com pessoas, matar sonhos, etc, etc, etc. Mudanças trazem o novo, e isso pode ser tanto ameaçador quanto exaustivo! Acredite a mudança sempre vai requerer mais da nossa atenção! Já que a mudança é inevitável, precisamos compreender como ela nos afeta para que avancemos nelas e não lutemos contra, abrindo porta para a discórdia. Quando abraçamos a mudança, em vez de resisti-la, nos inclinamos a continuar a viver em harmonia com os outros, liberando dessa maneira o fluxo da força de Deus e as bênçãos em nossa vida.
Observando a criação, percebemos que ela vive em constante mudança, a vida em sua essência é dinâmica! A natureza, as estações, as fases da vida humana, tudo muda. Aquilo que possui vida está sempre em constante mudança. Se pensarmos em nossa vida espiritual percebemos este mesmo princípio, estamos em processo de mudança do imperfeito para o perfeito, sendo Cristo o nosso modelo! A teologia da regeneração fala sobre mudança, e o apóstolo Paulo em seus escritos afirma esta verdade: “Essa natureza é a nova pessoa que Deus, o seu criador, está sempre renovando para que ela se torne parecida com ele...” Cl 3.9. Chegando esta época do ano, penso ser extremamente valioso pensar nesse assunto. Porque já é Novembro, daqui a pouco é Ano Novo outra vez, e talvez não tenhamos conseguido mudar nada do que se havia planejado quando Janeiro só começava... Só existe um poder capaz de gerar mudança duradoura, é o poder de Deus, que primeiro toca o interior, o coração da pessoa! É aí que começa a verdadeira mudança. Permita-se mudar!
sábado, 12 de novembro de 2011
Pensando sobre omisão
Tenho pensando sobre omissão... É cômodo ficar em silêncio diante de algumas situações que nos deparamos em vários campos da nossa vida. Situações em que ficar calado não vai irritar ou aborrecer alguém que deveria ser confrontado, admoestado, aconselhado. Foi o que ocorreu com o sacerdote Eli e seus filhos! A família do sacerdote Eli viveu muitas confusões, embora consagrados para o serviço nas coisas de Deus, Eli e seus filhos (Hofni e Finéias) não foram fiéis no sacerdócio. Mas a Bíblia enfatiza o erro de Eli, que era o pai e não havia repreendido os filhos em seus erros. A omissão de Eli trouxe grandes danos a ele próprio, aos filhos, e ao povo de Deus! Num mesmo dia morreram Eli, Hofni e Finéias, e também a arca de Deus, responsabilidade dos sacerdotes, foi tomada. A arca de Deus representava a presença de Deus no meio do povo. A falha no sacerdócio traz danos terríveis a todos que dependem dele, inclusive o sacerdócio do lar! Esses acontecimentos estão registrados no primeiro livro do profeta Samuel, que ainda registra que os filhos do próprio Samuel também não andaram segundo a vontade de Deus. Mas nesse relato há um detalhe, o profeta Samuel não foi repreendido por omissão. Os filhos foram alvo da repreensão de Deus, mas não o profeta, pois não foi omisso.
A verdade, seja a pior e a mais indesejada, tem de ser exposta para a devida correção. Há determinados dramas na vida que poderão ser poupados na vida dos nossos filhos, amigos, igreja, etc se formos; presentes e atentos a todos os acontecimentos que nos cercam e principalmente fieis aos ensinamentos de Cristo. O Sagrado não comunga com o profano, lembre-se disso!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Estar Comprometido...
O Nosso Deus é um Deus de compromisso! Ele está comprometido conosco 24 horas, Ele tem uma aliança conosco e um compromisso de nos guiar, nos guardar, nos proteger, nos fortalecer, nos curar e nos suprir em todas as nossas necessidades (Dt 29.10-12). O compromisso com Deus exige renúncia (Lc 14.26,27), disciplina (Rm 12.1-12) e perseverança. Muitas vezes passamos anos envolvidos com a Obra de Deus, mas não estamos comprometidos com o seu crescimento! Todos, desejamos viver uma espiritualidade profunda, um grande comprometimento com a Palavra, onde todo o propósito da vida cristã é glorificar a Deus. Todas as palavras que falamos; toda nossa submissão aos preceitos de Deus, toda convivência com os outros, todo emprego das responsabilidades dadas por Deus através dos dons e talentos, todo modo de agir diante das oportunidades ou circunstâncias da vida, tudo deve ser procedido de tal forma que glorifique a Deus (Cl 3. 23). Queridos, espiritualidade é desfrutar de privilégios em Cristo e isso só ocorre quando temos compromisso com Ele e Sua Palavra (Rm 8.15-17). Portanto, seja um discípulo comprometido com a causa de Cristo, e uma pessoa que busca desenvolver o caráter e o testemunho de Cristo em sua vida (Jo 8.31). Crer também é pensar!
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Sobre Oração...
Quando oramos somos ajudados a atravessarmos as crises diárias da nossa vida, sendo impelidos pela mesma a transpor obstáculos, nos arrancando dos “desertos” que nos encontramos. A oração é a energia de que eu e você necessitamos para obter as respostas que buscamos. A oração nos faz lembrar quem está no controle! Geralmente, gastamos muito tempo resmungando, focados no problema enfrentado, quando poderíamos estar orando, glorificando ao Senhor audivelmente ou em nosso espírito. Reconheça a presença de Deus em qualquer lugar! A oração não é uma atividade para Deus! A oração é você ter consciência de Deus em sua plenitude, o que lhe levará a orar initerruptamente! Não tenha com Deus um relacionamento baseado em uma constante negociação, pois os caminhos da atuação divina quase nunca seguem uma linha reta, o que significa que nossas orações podem muito bem produzir respostas diferentes das esperadas, onde elas sempre são atendidas de maneiras, que não poderíamos prever ou imaginar. Sabe queridos; quanto mais conhecemos a Deus e Sua vontade, tanto maior a probabilidade de que nossas orações estejam em sintonia com a vontade Dele! Em outras palavras, aquele que trabalha em íntima parceria com Deus vê crescer sua capacidade de discernir o que Deus quer realizar aqui e ora de acordo com essa visão.
Atente: Uma vez que Deus está no controle, Ele sabe qual é a melhor solução... Dê a Deus liberdade para trabalhar em sua vida. Descanse nos braços do Pai!
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
A Culpa é o algoz da Alma humana
A culpa não deve nos deixar inertes e abalados diante de um erro ou pecado já confessado e perdoado. Culpa pode ser definida como uma condição moral ou legal que resulta da violação de uma lei escrita, moral, intuitiva ou espiritual. Você se decepcionou? Tem algo do seu passado que volta e meia lhe atormenta, persegue? O que lhe aflige nesse exato momento? Deus não nos chamou para vivermos debaixo de culpa, pois Jesus já nos libertou e, verdadeiramente, somos livres (Cl 1.12-14)! Quem primeiro tem que acreditar nessa verdade é você! Leve suas falhas morais ao Trono da Graça de Deus e encontraras misericórdia. Além do sentimento de culpa, devemos ainda observar a questão de esconder o erro, o pecado e conviver com eles... Quando lemos o texto de Pv 28.13, vemos que a palavra “encobrir” possui, nesse contexto, o mesmo significado que mentir, ocultar. Portando, nunca esqueça: a culpa é o algoz da alma humana! Acredite: Há bálsamo em Gileade para suas feridas!
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Gósen - lugar da presença de Deus!
As visões e sonhos que Deus nos concede em momentos de aflições, indecisões, dores são como uma escada colocada junto ao muro da impossibilidade, onde o Espírito Santo nos convida nos momentos de comunhão à subir esta escada, para vislumbrarmos o que há do outro lado do “muro”. A tristeza e o desânimo levantam muros altos, que nos impedem de ver que estamos a um passo do socorro, da provisão, do alento... Lembre-se: Deus não quer que sejamos surpreendidos por ataques e muito menos, que tentemos agir e reparar as “brechas” em cima da hora! Cuidemos para que nossos planos procedam de Deus!
A geração que nasceu no Egito cresceu olhando para os tijolos, cargas e para o barro (Êx 1.13,14). Não havia sonhos porque o sofrimento do cativeiro havia formado “muros” interiores que limitavam suas mentes e emoções. Esses “muros” interiores foram vencidos a partir do momento que começaram a ouvir Moisés e Arão, lembrando-os das promessas e fazendo-os recordar de sua verdadeira identidade (Gn 12.3, 15.13,14). Com a Palavra de Deus em seus ouvidos foram se fortalecendo e os sonhos voltaram a trazer esperança em seus corações feridos. Os “muros” mentais e emocionais ruíram e eles se fortaleceram, a ponto de tomar posição de ficarem separados na terra de Gósen (Gn 45.10 - Provável "Terra de Ramessés". Parte leste do delta do Nilo. Perto de Tânis), onde a proteção, provisão, e a segurança de Deus pairava!
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