Meditando sobre afronta, encontrei no Sl 56.4 o seguinte: "Em Deus, cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer um simples mortal?". Perceba que, se retirarmos o trecho “cuja palavra eu exalto”, que é o aposto, a frase continua tendo sentido e ainda podemos compreendê-la! O salmista queria dizer, trocando em miúdos, que estava pondo sua confiança em Deus e, portanto, não havia porque temer! Afinal, o que homens podem fazer contra alguém que põe sua confiança no Todo-poderoso? Nada! O aposto pode até ser desnecessário para a compreensão da frase de uma forma geral, que nos fala sobre o ato do salmista (confiar em Deus). Entretanto, é crucial para que compreendamos algo além do que os olhos poderiam ver: a sua Atitude! Não devemos confiar em Deus simplesmente porque não temos escolha e um milagre é tudo que nos resta, ainda que esta seja a situação em que nos encontramos. Entenda: a nossa motivação para confiar em Deus não deve ser o desespero ou a falta de opção, mas a certeza de que a Sua Palavra é fiel! Queridos, aí está a diferença entre aqueles que recebem o socorro de Deus e os que assistem a vitória dos outros! A verdadeira confiança é aquela que se expressa em louvor, em exaltação à Palavra de Deus. O segredo do salmista está dentro daquele aposto. Ele exaltava a Palavra porque confiava Nela, ele louvava a Deus por Suas promessas e sabia o que elas continham: segurança, paz, prosperidade, livramento… isso era suficiente pra ele! Deus e a Sua Palavra são um! Crer também é pensar!
O mundo cristão tem vivido momentos de grandes confusões teológicas e infindáveis discórdias doutrinárias. O homem serve a um Deus maravilhoso que tem prazer em expressar Seu coração e revelar Seus pensamentos! Esses pensamentos jamais contradizem as Escrituras, as quais são úteis para o seu ensino, correção, repreensão e exortação. Aqui vocês encontrarão reflexões do que penso e acredito sobre vários assuntos teológicos que venho estudando ao longo dos anos. Ao meu Deus seja toda a glória!
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