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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Caixinhas de Surpresas


Nesse dia que está quase terminando me vi pensando na seguinte frase: Você é uma caixinha de surpresas! O que isso realmente significa? Tenho algum “poder” sobre essa caixinha de surpresas? De que “cor” essa caixinha de surpresas se apresenta em meus momentos vividos? Eu sou uma caixinha de surpresas? A caixinha de surpresas seria a coragem que precisamos ter quando o momento nos prega uma peça ou deixa feliz o nosso coração? Permita-se ser surpreendido, mas surpreenda em pequenos gestos... É na simplicidade que estão as coisas mais encantadoras, como um aceno de mão, um telefonema, um sorriso... São os mistérios de uma vida prazerosa continuamente!
Acredito que todos nós andamos sentindo falta de sermos surpreendidos ou pior, temos sido no sentido negativo, o que sinceramente torço para não acontecer, mas não podemos controlar, pois nunca sabemos o que virá das pessoas, uma vez que humanos são caixinhas de surpresa positivas e negativas. O ser humano tem determinadas capacidades tão preciosas e pouco exploradas como a de surpreender, onde chega a ser estarrecedor ver como estamos todos tão previsíveis e mecânicos em nossos atos e palavras!
Sabe, muitas vezes olhamos para Cristo só como alguém que deu a vida por nós. Mas não foi só a salvação que Ele nos concedeu morrendo na cruz. Jesus surpreendia as pessoas! Ele olhava para o que elas tinham de bom. Ele perscrutava a alma humana e via sob uma ótica que só é possível a quem enxerga com olhar de amor... Seus discípulos são os maiores exemplos disso. Ele escolheu pessoas ignorantes, problemáticas, impulsivas e as transformou em modelos a serem seguidos. Jesus era uma caixinha de surpresas na sua época! Não deixe de surpreender para que então possas ser surpreendido... A caixinha de surpresas é você!

domingo, 4 de novembro de 2012

Amor como característica do cristão maduro


Pensando no Amor como a característica do cristão maduro (I Co 13. 1-13)... Amar é uma palavra fácil de falar, mas difícil de viver! Mais do que simples emoção, o amor é um princípio de ação. É uma questão de fazer algo pelos outros por compaixão a eles, sem levar em conta se sentimos ou não afeição por eles! No texto acima, a igreja de Corinto estava fracassando na conduta de si mesmo com o amor. Eles deveriam ser maduros e ter o amor como alvo, pois essa é a marca (sinal) indispensável da vida do cristão! O amor verdadeiro não tem interesse próprio, assim como é a condição essencial para o exercício apropriado de qualquer dom.

Um dos mais lindos exemplos de amor/ação está em Lc 10.30-37, onde a compaixão não era apenas um sentimento para o samaritano, mas foi uma compaixão que se transformou em ação. E aí, como tens agido? Tá difícil amar? Sabe, ainda tem uma outra coisa, essa é bem complicada para o ser humano... A exigência radical de Jesus por amor se estende além do amor a Deus e ao próximo para incluir em seus limites o amor aos inimigos (Mt 5.43-48). Pois é, amar quem nos ama é fácil, agora amar aquele a quem nosso coração rejeita, só pelo exercício da compaixão. Acredite amar é uma decisão volitiva!

O apostolo Paulo nesse texto afirma que o falar em línguas, profecias, mistérios, ciência, fé, boas obras nada valem, são apenas “barulho”, são inúteis sem o exercício do amor. Todos sofrem e o Corpo de Cristo se divide! A violência cresce, as enfermidades se multiplicam e a família é atingida. O amor exige que se tome conta uns dos outros, não importando a religião abraçada, o partido politico, a cor da pele, a falta de conhecimento, a família que nascemos, pois só assim nos pareceremos com Cristo e cresceremos em Sua plenitude. Quando avaliamos nosso comportamento perante os padrões de Deus (que é Amor), fica claro que deixamos muito a desejar em relação ao que o amor exige! Pense nisso com carinho e não deixe de amar com ação!