Hoje medito sobre quando a roupa adequada é mais importante que o momento esperando.... Ser preterido em qualquer situação é algo difícil de lidar, portanto é aceitável a argumentação nessas ocasiões, porém não é segurança de que se obterá sucesso nas reivindicações. O que sente aquele que é “barrado” nas portas que a vida apresenta pelo simples fato de não estar com a vestimenta esperada? O que sente aquele que a voz da noite silencia diante das escadarias da caminhada que aguardam os passos, os aplausos, os risos, as lágrimas? O que sente aquele que acreditou está preparado para o momento tão sonhado e descobriu que muito faltava para tal? O que sentimos eu e você, quando tudo que nos resta é apenas olhar o momento que se vai? Como fica o nosso coração quando nos é dito: você não pode, você perdeu sua oportunidade, você desperdiçou o seu tempo...? Sabe querido, cabe a mim e a você lutar, ponderar, “mudar de roupa” e tentar mais uma vez, outra vez e mais uma vez... Cabe a nós persistir em procurar “vestir” sempre a roupa adequada: a roupa do perdão, da misericórdia, da tolerância, da bondade, da mansidão, do amor, do socorro, das atitudes que fazem toda a diferença, do olhar compreensivo... Cabe a nós nunca desistir de viver a vida terrena presenteada pelo Amado das nossas almas com toda a intensidade humana e esperança de sermos recebidos por Ele, ao cruzarmos o portão da eternidade. Nessa noite que se finda deixo você com essa pergunta: qual roupa você tem vestido? Sinta-se acarinhado por mim daqui de terras potiguares.