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sábado, 27 de fevereiro de 2016

E então voltei.... Só volta aquele que um dia esteve em algum lugar! Só volta aquele que a saudade se deixou ser fotografada pela máquina mais precisa, o coração humano. Voltar é considerar uma nova oportunidade, mesmo que furtiva de estar naquele momento sonhado. Voltar é se deparar com paragens adormecidas... Adormecidas como forma de eternizá-las para o próximo instante, como se a caminhada tivesse sido congelada para então ser retomada em algum trecho. Voltar sempre será a surpresa de uma alma em desenvolvimento, em aprendizado. Voltar não deve ser entendido como sofrimento, mas como a forma mais simples de trilhar o caminho da resiliência, reservada aos mortais, como eu e você. Voltar não é dor, não é desespero, não é angústia. Voltar é estar diante de possibilidades! Às vezes precisamos de algumas “voltas” para entender que nunca partimos, apenas nos ausentamos. Assim voltei sem nunca ter partido, apenas me ausentado! Quantas vezes partimos achando que tudo será resolvido, esquecido, mudado... ledo engano! Nessa tarde aqui em terras potiguares e com um ventinho gostoso soprando aqui da minha varanda, lhe estimulo a voltar sempre que se fizer necessário, para que sua vida não seja companheira de “lacunas”! “Lacunas”, acredito que são oportunidades desperdiçadas ao longo de nossa existência, são orgulhos manifestados, dores estimuladas e cultivadas, e tudo que dificulta o crescimento humano. “Lacunas” necessitam serem preenchidas para evitar que a alma adoeça tornando a minha e a sua vida, um deserto de queixumes e dores. Pois é, eu sei o quanto “voltar” é difícil, mas esse é o caminho que nos leva aos pés da Cruz! Então voltei....

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