Feliz Dia das
crianças! Um dia que não lembro quando, observei que ela estava se esquecendo
rápido das coisas, não conseguia mais aprender coisas novas, mas ainda
conseguia manter uma conversa, fazer palavras cruzadas, jogar dominó... outro
dia, observei que ela tinha dificuldades na fala e linguagem, já não conseguia
se vestir sozinha e ficava em dúvida qual talher na mesa usar, passando a
segurar a borda do prato com a mão esquerda. Ela já não cuidava mais da higiene
pessoal e eu me assustava com tudo... Ela já não consegue lembrar e aí fica
confusa, nervosa, agressiva... ela tem dificuldade pra caminhar, imagina
coisas, fala sozinha, ela dobra várias vezes a mesma peça de roupa, faz birra, conta
o dinheiro da carteira exaustivamente, não desenha se quer um relógio, esquece
de beber água e se almoçou, porém não esquece de bolo e diz que “é muito
gostoso”. Ela é capaz de ficar sentada na mesma posição por horas a fio... Tem
dias que essa criança está tão distante que não se consegue penetrar no seu
mundo. Ela não abraça mais, às vezes tem medo de ficar sozinha, e como toda
criança pequena, usa fralda... Ela é capaz de trocar qualquer coisa por um
pacote de jujuba! Nesse dia dedicado à criança, a minha homenagem é pra senhora
mamãe, em agradecimento por ter cuidado das suas crianças, não importando de
foi austera ou doce, repressora ou amorosa, com ou sem afetividade... não
importa mais! Obrigada mamãe por ter me transformado, sem querer, na “mamãe
Didi” das suas crianças!
O mundo cristão tem vivido momentos de grandes confusões teológicas e infindáveis discórdias doutrinárias. O homem serve a um Deus maravilhoso que tem prazer em expressar Seu coração e revelar Seus pensamentos! Esses pensamentos jamais contradizem as Escrituras, as quais são úteis para o seu ensino, correção, repreensão e exortação. Aqui vocês encontrarão reflexões do que penso e acredito sobre vários assuntos teológicos que venho estudando ao longo dos anos. Ao meu Deus seja toda a glória!
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sexta-feira, 24 de novembro de 2017
Pausas na vida
são necessárias.... Nessa madrugada de novembro/2017, medito sobre a
necessidade de se fazer pausas na vida para que se possa avaliar a caminhada da
nossa existência. Pausas na vida são necessárias para que possamos confrontar
nossos medos, angústias, perdas, inseguranças... Pausas na vida são necessárias
para que se possa ouvir com clareza o discurso próprio e dos outros, avaliando
e buscando compreender o que de fato estava por trás de cada palavra, atitude,
desconfiança... Pausas na vida são necessárias para que possamos proferir
palavras de respeito às memórias passadas, pois certamente essas memórias transformaram-se
em aprendizado... Pausas na vida são necessárias para que não se apague momentos
e ao olharmos, vejamos realmente as alternativas que se apresentam, aceitando o
desafio ou não, de se acreditar na mais simples justificativa dada por alguém,
mesmo que pareça pouco provável de ter acontecido... Pausas na vida são
necessárias para que não nos percamos nas hipóteses da jornada, mas que
busquemos com afinco aceitar que mesmo diante das dificuldades, a felicidade, o
gozo e o contentamento são possíveis, afinal o Espírito ainda está conosco...
Pausas na vida são necessárias para que a ressignificação encontre guarida e
possibilidades nos seres criados a imagem e semelhança com o Eterno, em seus
espíritos... Pausas na vida são necessárias para que desfrutemos de alegrias,
conquistas e experiências das mais diversas, afinal somos seres de possibilidades!
Pausas na vida são necessárias para que se eternizem momentos em apenas um
suspiro, um sorriso, um olhar, um silêncio, um último olhar... Queridos, pausas
na vida não são sinônimos de estar perdido, sem rumo! Acredite: a condição
humana requer muitas vezes momentos de introspecção e até afastamento físico,
para que então se possa seguir na estrada da vida, com saúde emocional, psíquica
e espiritual. Estar às vezes distante do fazer religioso comunitário, nem
sempre significa estar fora da comunhão e do partir do Pão! Particularmente,
entendo a prática religiosa genuína também; como muitas vezes, a necessidade de
se fazer “pausas na vida” por toda a nossa existência, objetivando admitir a
condição humana e a dependência do Eterno, até cruzarmos os portões da
eternidade. Receba meu abraço daqui de terras potiguares!
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