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sexta-feira, 24 de novembro de 2017


Pausas na vida são necessárias.... Nessa madrugada de novembro/2017, medito sobre a necessidade de se fazer pausas na vida para que se possa avaliar a caminhada da nossa existência. Pausas na vida são necessárias para que possamos confrontar nossos medos, angústias, perdas, inseguranças... Pausas na vida são necessárias para que se possa ouvir com clareza o discurso próprio e dos outros, avaliando e buscando compreender o que de fato estava por trás de cada palavra, atitude, desconfiança... Pausas na vida são necessárias para que possamos proferir palavras de respeito às memórias passadas, pois certamente essas memórias transformaram-se em aprendizado... Pausas na vida são necessárias para que não se apague momentos e ao olharmos, vejamos realmente as alternativas que se apresentam, aceitando o desafio ou não, de se acreditar na mais simples justificativa dada por alguém, mesmo que pareça pouco provável de ter acontecido... Pausas na vida são necessárias para que não nos percamos nas hipóteses da jornada, mas que busquemos com afinco aceitar que mesmo diante das dificuldades, a felicidade, o gozo e o contentamento são possíveis, afinal o Espírito ainda está conosco... Pausas na vida são necessárias para que a ressignificação encontre guarida e possibilidades nos seres criados a imagem e semelhança com o Eterno, em seus espíritos... Pausas na vida são necessárias para que desfrutemos de alegrias, conquistas e experiências das mais diversas, afinal somos seres de possibilidades! Pausas na vida são necessárias para que se eternizem momentos em apenas um suspiro, um sorriso, um olhar, um silêncio, um último olhar... Queridos, pausas na vida não são sinônimos de estar perdido, sem rumo! Acredite: a condição humana requer muitas vezes momentos de introspecção e até afastamento físico, para que então se possa seguir na estrada da vida, com saúde emocional, psíquica e espiritual. Estar às vezes distante do fazer religioso comunitário, nem sempre significa estar fora da comunhão e do partir do Pão! Particularmente, entendo a prática religiosa genuína também; como muitas vezes, a necessidade de se fazer “pausas na vida” por toda a nossa existência, objetivando admitir a condição humana e a dependência do Eterno, até cruzarmos os portões da eternidade. Receba meu abraço daqui de terras potiguares!


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