Meditando sobre o Sl
102.6,7 que aborda a carência humana... Sou como pássaro em lugares desertos,
como uma coruja numa casa abandonada. Não consigo dormir, sou como um pássaro
solitário em cima do telhado. O salmo fala sobre o
lamento de um patriota sobre a situação angustiosa de seu país. Ele tem suas
tristezas particulares e seus inimigos pessoais, ele está também muito afligido
no corpo por doença, mas as misérias do seu povo lhe causam angústia mais
amarga, e isso ele derrama num lamento sincero e comovente. Contudo, não sem
esperança o salmista chora; ele tem fé em Deus, e espera pela ressurreição da
nação através do favor onipotente do Senhor; isso o faz caminhar entre as
ruínas de Jerusalém, e dizer com espírito esperançoso: Não, Sião, nunca
perecerás. Teu sol não se pôs para sempre; dias mais claros estão guardados
para ti!
Querido,
quantos de nós não estão numa situação como essa? Somos particularmente uma “nação”,
onde enfrentamos angustias, carências, assim como alegrias. Quando Deus criou o
ser humano, dotou-o de mecanismos especiais. Trata-se de um conjunto de sentimentos
e emoções. Sabe, Deus nos fez dotados da capacidade de sentir fome, sede, sono
e desejos! Compreendes porque mesmo conhecendo ao Senhor, enfrentamos “tempestades”?
Pois é, somos humanos! Queres saber o que fazer? Tenha esperança, pois o doce
Espírito ainda está conosco e dentro de nós tabernaculando com o Eterno. Receba
o meu abraço daqui da cidade do sol, é um abraço forte, longo, calmo e sem qualquer
pressa de soltá-lo, dizendo-lhe que assim como você, tenho minhas carências
também, mas sem perder a esperança!
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