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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Refletindo sobre quando as “águas” se encontram molhando nossos pés e nem ao menos temos tempo de correr... Quando as “águas” se encontram na maioria das vezes o som confunde-se com o vento que nem sempre nos abraça, mas gela nossa carne, deixa em desalinho nosso cabelo e resseca nossos lábios. Às vezes o encontro com as “águas” é inevitável, porém sempre será uma oportunidade de experimentar tais “águas” correndo entre os dedos não como perda, mas como conquista de coragem. As “águas” quase sempre assustam a caminhada nos impedindo de desfrutar da calmaria das marés, porém na jornada da vida cabe a cada um de nós mergulharmos com a confiança de que não haverá naufrágio, pois faremos das perdas a embarcação que resistirá aos revezes, nos fazendo sempre caminhar por “águas” limpas. Em alguns momentos as “águas” disputam nossa atenção para que então se escute o discurso pronunciado pelos rochedos: lave-me! Em quais “águas” você desejaria ser banhado? Quais “águas” despertam em você o desejo da caminhada persistente, objetivando o descansar das forças das marés? Quais “águas” proferem as palavras de Vida e esperança? Quais “águas” caminham ao nosso lado e nos fazem sentir como um gigante e não como naufrago? Quais “águas” acalentam nossa sede e refrescam nosso corpo quando o sol exibe todo o seu esplendor? Quais “águas” sussurram em noite de luar os mais lindos versos para as almas apaixonadas? Nesse dia que está terminando convido-lhe a mergulhar nas “Águas do Espírito” e então desfrutarás das delícias e companhia do Eterno, o que fará toda a diferença nesse momento em que “águas” molham seus pés e nem ao menos você tem tido tempo de correr... Seja acarinhado por mim daqui de terras potiguares e saiba que você é uma “água” doce, quente, terna, calma, serena, tranquila...

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