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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Promessas são desejos que muitas vezes não se cumprem! É provável que alguns pensem que não se cumprem por não terem sido verdadeiramente desejados. Outros argumentam que faltou persistência... Promessas não se cumprem quando são fundamentadas em apenas uma “pitada de amor”! Você deve tá se perguntando: o que vem a ser essa “pitada de amor”? O investimento que fazemos em nós mesmos dirá o tamanho da importância que damos as nossas promessas/sonhos. Muitas vezes vivemos de “pitada de amor” na busca da felicidade, da comunhão com o Eterno, no aprendizado da caminhada, no carinho para com os que estão a nossa volta, no cuidado com as nossas emoções, na dor da perda quando achamos que não podemos sofrer, “afinal temos tudo”, no ócio como forma de desfrutarmos da nossa própria companhia e gostar disso, no sorrir alto quando ouvimos uma piada... “Uma pitada de amor” não é capaz de sustentar um sonho, que dirá uma promessa! Por isso promessas são desejos que muitas vezes não se cumprem! O que nos faz acreditar que “uma pitada de amor” é suficiente para conquistarmos tudo que anelamos? Em que parte do caminhar passamos ao contentamento de quase nada? Nessa madrugada do dia da Bandeira, aqui no meu Brasil, eu me dirijo a humanos responsáveis e autores de suas histórias, aqueles que não se escondem nas justificativas, tais como, “Deus sabe de todas as coisas” e se eximem de toda e qualquer responsabilidade por tudo que lhes acontece ou deixa de acontecer, bem como de fazerem o que precisa ser feito para que seus sonhos e promessas se materializem. É pra você e pra mim essa pensata/reflexão, ela tem o objetivo de alertar que somos merecedores de Amor e não de “pitadas de amor”. As migalhas precisam serem dispensadas para que se recobre o brilho de sempre termos esperança nessa nossa caminhada de vir-a-ser... Daqui de terras potiguares receba um abraço e saiba que as minhas promessas/sonhos estão ancoradas no Amor e não em “pitadas de amor”. Somos todos especiais e únicos/singulares no palco da existência humana!

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Estive com meus pensamentos. Alguns de alegrias, outros de tristezas. Aí pensei... Somos seres por natureza propensos a não aceitar mudanças/críticas. Somos triunfalistas, temos dificuldades de aprender em meio ou quando nossas “guerras” terminam e não saímos vitoriosos. Com isso, ficamos revoltados, desorientados e cegos por não termos sido preparados como Ser-no-mundo, como Ser capaz de administrar e aceitar mudanças sem ferir convicções pessoais e dos seguimentos ao qual pertencemos. Não fomos preparados culturalmente para pensar no todo e quando essa conscientização se expressa em uma sociedade, o sentimento de muitos é de luto, pois há o entendimento particular de que “a minha verdade” é absoluta, imutável. Assim, como seres em processo diário de vir-a-ser, podemos alargar as fronteiras do entendimento, conhecimento, enlevo espiritual e reconhecer que sempre há necessidade de experienciarmos mudanças. Isso significa aprendizado e correção de rotas para que se possa evitar possíveis sofrimentos futuros. Em outras palavras, somos humanos! Todos os dias temos a oportunidade de ressignificação em tudo que vivemos para que não fiquemos presos ao passado com suas dores, mas como Ser de inteligências várias, tenhamos atitudes de recomeçar e recomeçar todas as vezes que se fizerem necessário. Assim, nesse movimento/exercício somos fortalecidos em todos os campos de nossa existência humana e não criamos uma “crosta” de “energias” contrárias à saúde individual e coletiva de todos nós. Penso que “pagar pra ver” o insucesso deve ser substituído por uma mentalidade coletiva de altruísmo, pois agora a minha “verdade/bandeira”, democraticamente tornou-se Patriótica. Deus continue abençoando o meu solo, as minhas matas, o meu sertão, os meus lagos, ilhas e igarapés, o meu serrado, o meu pantanal, os meus pampas... O meu Brasil!

domingo, 13 de maio de 2018


Na existência humana muitas experiências nos encontram e são encontradas pelo caminho. Algumas conseguimos descrevê-las, outras explicá-las, mas a experiência da maternidade sempre será a que compreenderemos em sua totalidade, quando cruzarmos os portões da eternidade. Ela é tão profunda e sobrenatural que necessita estarmos em corpo glorificado para ser compreendida! Muitas do dia para a noite se transformam em mães (como a minha mãe), outras planejam e ainda há as que geram no coração. Porém, ainda existe um grupo que no silêncio de seus corações e atitudes, acolhem o aflito e necessitado, a viúva e seus filhos, o doente desenganado, o que perdeu tudo e quase perdeu sua identidade... Há as que lutam incessantemente para que ninguém deixe de ser assistido e acolhido em suas carências físicas e emocionais, acabando assim, por assemelharem-se ao “colo materno”, que são as que fazem parte dos trabalhos humanitários/assistencialistas. Não importa em qual grupo você esteja, ainda assim você acolhe, luta e ama, se entrega. Há mérito quando desprendemos amor! Assim a vida segue até que um dia os papeis se invertem... se faz necessário aprender rapidamente ser mãe da sua mãe... Diante daquela mulher que a cada dia perde sua identidade, de riso inexpressivo, gestos e movimentos lentificados, fala repetida e empobrecida, raciocínio e lembrança quase inexistente, salvo em seus lapsos de memórias, procuro me achar em algum cantinho na esperança de não estar sendo esquecida, o que é um ledo engano. Nessa caminhada de mais de dois anos, o importante é o que os filhos e amigos lembram, na verdade passamos a ser as lembranças vivas, mesmo que ela nos olhe com aquele olhar distante, sem entender em alguns momentos o que estamos tentando dizer e fazer. Ando me perguntando se é pior perder alguém abruptamente ou dia após dia!? Nesse domingo dedicado às Mães, comemoro o passado vivido ao seu lado, do papai, da vovó e meus irmãos, lá nas nossas paragens. Lá tinha o galetinho do Mutunuy, o banho no sítio do Mararú, tinha os motores (barco pequeno) chegando, as catraias (canoas) para atravessar os lagos e ilhas, tinha paneiros de açaí e farinha, tinha costelinha de tambaqui na brasa, caldeirada de tucunaré, charutinho fritinho, chibé e caribe, a igreja na Mendonça Furtado, a casa da Flora e do Rui, o açaí da irmã Edilena, lá também tinha o Josias e a Salete com seus ricos ensinamentos na Escola Dominical, o coral regido pelo irmão Josa, o acordeon do Jorginho, o sax do irmão Chico Pereira, lá tinha o abraço acolhedor e os sábios conselhos do irmão Jorge Mário Batista... lá tinha o rio que brilha e a ilha do Amor, em Alter... Comemoro o passado com a senhora mamãe, o passado que ainda lembras, mesmo que com dificuldades! Recebam o meu abraço daqui de terras potiguares, ele não é de tristeza e nem de dor, mas de ressignificação no Eterno, pois muitos mesmo conscientes, não têm o que lembrar o que lhes traga lenitivo na caminhada de humanos, como nós. Que o nosso coração, a máquina mais sensível do corpo humano, eternize momentos que nos sirvam de combustível quando os dias se apresentarem um tantinho cinzentos.

domingo, 1 de abril de 2018


Mais uma Páscoa, uma Passagem, muitas reflexões... A noite cai e sopra um ventinho de chuva pela minha janela, os pensamentos vão lá no passado e com alegria cenas são revividas de muitas Passagens em muitas paragens... A Passagem é renascimento, recomeço, solidariedade, esperança, fraternidade, liberdade, amor a essa nossa vida... É a minha e a sua oportunidade de melhorarmos as coisas que não gostamos em nós, as que nos impedem de viver a satisfação e gozo reservados a homens e mulheres, podendo ser feito todos os dias em todos os instantes da vida humana. Ela é diária, contínua! A Passagem nos faz conhecermos a nós mesmos, e isso nos torna melhores como pessoa! A Passagem nos faz ver o hoje com possibilidades e potencialidades de júbilo mesmo que a aquarela não tenha saído como sonhado. Essa Passagem é a força que necessito para percorrer os caminhos da vida com todos os obstáculos e planícies, pois até para usufruir das planícies da vida temos que estar fortalecidos, senão nos tornamos solitários e mesquinhos. A Passagem é o incentivo para minha jornada, o abraço tranquilizador, a promessa de parceria e ombro amigo... Nessa Passagem as palavras são de vida e não de morte, de rio calmo, sereno e tranquilo, de flores e frutos. A Passagem é a motivação que preciso pessoal e coletivamente para que o céu se aproxime de mim, e por um átimo de tempo, seja inundada por Sua paz, a Paz que excede todo entendimento, descansando assim das lidas do viver. A Passagem é o bálsamo que cura meu corpo, minhas emoções, é o afago para minha alma, o amanhecer esperado, é o lugar que aprendemos lições, reciclamos valores, avançamos em nossos projetos, modificamos ideias trazendo desenvolvimento em todas as áreas dessa nossa vida. Receba meu abraço nesse domingo de Páscoa/Passagem daqui de terras potiguares, ele é doce, terno e repleto de gratidão.

domingo, 11 de março de 2018


A “porta” que Deus abre nunca é pequena, estreita, sem alegria... ela é a “porta” que foi aberta, ela é a Palavra materializada na forma de bênção, milagre! Por isso glorifico: Aleluia! A “porta” é aprendizado, maturidade, fé sendo provada, comportamento sendo observado, luz para os momentos difíceis... A “porta” sempre será o socorro bem presente na angústia, o afago na alma necessário, o renovo reservado à humanos. Às vezes travamos nossas guerras interiores e a visão turva, parecemos à deriva. Porém, a “porta” surge e muitas vezes não como estávamos esperando ou pensávamos que seria ou viria, mas nem por isso deixa de ser o agir do Eterno em nosso favor. São muitos os momentos de lutas, perdas, dores, humilhações, descréditos e se não soubermos em quem temos crido, em quem é a nossa Esperança, seremos confundidos com os que desistiram de ter esperança, de lutar para então, chegar e usufruir dos pastos verdejantes que nos aguardam. Por isso glorifico: Aleluia! Sabe querido, é comum quando alguém serve de “porta” para outrem, pensar que essa bondade partiu de si próprio, porém é ledo engano, somos só o canal da bênção! Pra você que está diante de uma “porta” aparentemente pequena, peço que vislumbre o que está por vir, tudo depende do seu esforço, do seu desejo de buscar ser excelente a cada dia. Atente para entender que excelência não é ser melhor que alguém ou alguma coisa, mas é vencer a si mesmo, suas limitações... é entender de compaixão, misericórdia, bondade, a verdadeira verdade prática da fé que abraçamos. Você não está sozinho, a “Porta” é a sua garantia na caminhada! Seja acarinhado por mim daqui de terras potiguares em completa certeza do cuidado do Eterno com você e os seus!

domingo, 4 de março de 2018


Algumas vezes enfrentamos “noites escuras” em nossa jornada de vida, as quais penso que funcionam como aprendizado, amadurecimento... um processo de melhoramento pessoal e de atitude positiva com o coletivo, assim como, com os que estão próximos. Afinal, estamos em evolução diária de vir a ser! Então, essas “noites escuras” são valores que agregamos a caminhada, pois somos seres de possibilidades no palco da existência humana até cruzarmos os portões da eternidade. Aí sim, estaremos completamente prontos em todos os sentidos! Há “noites escuras” intermináveis, que duram anos... essas noites, dependendo da esperança que temos e em Quem temos, poderão ser companheiras até o derradeiro minuto de muitos por aqui. Não disse todos, pelo fato de que existem os que deixam de aprender com essas “noites escuras”. São os que além de se “molharem se encharcam” com toda dor e sofrimento, dificultando mais ainda a retomada das rédeas da situação em que se encontram. Precisamos entender que as “noites escuras” são na maioria das vezes, frutos de nossas escolhas, portanto, são de responsabilidades nossas não do outro, da comunidade, da família ou de hostes infernais. Também penso que não devemos dizer que essas noites são “a vontade de Deus”, pois a Sua vontade “é boa, agradável e perfeita” (Rm 12:2). Significa dizer que é Boa para o físico, Agradável para as emoções/alma e Perfeita para o Espírito. Logo, concluo que a responsabilidade é nossa, afinal temos o livre arbítrio. Nessa nossa breve passagem por aqui, que possamos vir a ser “candeia” nas “noites escuras” por onde passarmos. Que venhamos a ser lembrados como seres que iluminam a caminhada dos que necessitam; afinal, a Luz do madeiro ainda está aqui e principalmente em nossas “noites escuras” nos afagando a alma de várias e várias maneiras. Acredite: A noite brilhará como o dia, pois para Ele as trevas/noites escuras são luz (Sl 139: 11, 12)! Receba o meu abraço daqui de terras potiguares e com a certeza que sol vai voltar a brilhar outra vez!