Na narrativa do Gênesis, o conceito de “imagem de Deus” aparece na consumação de toda a criação. A cada estágio do progresso, o Gênesis registra meticulosamente que Deus olha para Sua criação e diz que ela é “boa”, mas falta ainda uma criatura que contenha a própria imagem Dele. É somente após toda essa preparação que Deus anuncia o ápice da vida na terra (Gn 1.26). Entre todas as criaturas de Deus, somente a humanidade recebe a imagem de Deus, e essa característica nos distingue de todo o resto. Detemos o que nenhum outro animal detém; somos ligados a Deus em nossa essência! Jesus, a exata semelhança de Deus em carne, expressou a imagem do Pai na forma humana! Porém, desde o começo Jesus nos alertou de que a Sua presença física seria temporária, onde Seu objetivo estava mais além: restaurar a arruinada imagem de Deus na humanidade! A atividade de Deus na terra não teve fim com Jesus, e Sua imagem não desapareceu quando partiu. Os autores do NT estendem o sentido do termo a um novo corpo que Deus está criando a partir dos “membros”(homens e mulheres reunindo-se para realizar o trabalho de Deus), Rm 8,29. Para ser membro do Corpo, Deus atraiu pessoas de todas as nações e grupos, tendo em vista que Nele não há gregos ou judeus, escravos ou libertos. É a glória de Deus que tomamos sobre nós, e não a nossa! Quando Deus nos olha Ele vê Seu Filho amado (II Co 3.18).
O mundo cristão tem vivido momentos de grandes confusões teológicas e infindáveis discórdias doutrinárias. O homem serve a um Deus maravilhoso que tem prazer em expressar Seu coração e revelar Seus pensamentos! Esses pensamentos jamais contradizem as Escrituras, as quais são úteis para o seu ensino, correção, repreensão e exortação. Aqui vocês encontrarão reflexões do que penso e acredito sobre vários assuntos teológicos que venho estudando ao longo dos anos. Ao meu Deus seja toda a glória!
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