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domingo, 26 de outubro de 2014


Infelizmente, uma das poucas certezas que temos nessa nossa vida é a morte, portanto a morte não deveria nos surpreender, mas surpreende! Sei que às vezes ficamos chocados quando perdemos alguém, ficamos confusos... Ficamos ainda mais confusos quando a pessoa que parte é produtiva em todos os aspectos. É como se achássemos que o Eterno estivesse desperdiçando pessoas talentosas, chamando-as para Si. Não se preocupe, esses sentimentos são normais entre humanos! Porém, para os que têm esperança, além dessa nossa vida, sabem que esse é o último inimigo a ser vencido pelo ser humano (I Co 15.54, 55a)! Mas hoje quero falar de um outro tipo de morte: a morte dos sonhos, das conquistas, de um ideal, de felicidade (acredite, é possível ser feliz aqui na terra!). Quero falar da morte em vida! Morremos um pouquinho quando deixamos de acreditar que mesmo que sejam negros os dias à nossa frente, um sol se abrirá e iluminará nossa jornada. Morremos um pouquinho quando permitimos que o pessimismo se aliance conosco cegando nossa visão de que amanhã será um novo dia e dependerá de cada um de nos o que será escrito. Morremos um pouquinho quando um sonho audaz se esconde nos olhares do medo, da desilusão... o conformismos torna-se a única aliança que jamais deveria ter sido feita. Morremos um pouco quando as “janelas da alma” (olhos) são aprisionadas pelo medo do novo nos impedindo de passar pelas “portas” que se apresentam, nos tornando deficientes... Tornando-nos apenas andarilhos sem vida, pois a muito fomos sepultados pelos revezes da lida. Morremos um pouquinho quando deixamos vivos os sentimentos de morte e somos sepultados por eles. Querido, viva hoje com toda a força do seu coração, sabendo que os que mantêm vivos seus sonhos, ideais, conquistas, esperança são os sabem que a morte já foi vencida e a Esperança está conosco! Receba o meu abraço daqui de terras potiguares, pois estou viva!

 

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