Vamos comemorar? E porque não deveríamos?
Vamos comemorar cada conquista, cada caminhada, cada esperança, cada dor, cada
partida, cada ausência, cada porto seguro, cada viagem, cada expressão de amor
e carinho, cada olhar e um ultimo olhar, cada cheiro, cada toque, cada abraço,
cada sorriso, cada lágrima, cada oportunidade, cada sonho, cada crescimento,
cada música, cada imagem fotografada pelo coração, cada dia, cada pôr do sol,
cada amanhecer, cada lua enfeitando o firmamento na companhia das estrelas, que
de tanto brilho iluminam as “sombras” dos caminhantes... Vamos comemorar mesmo
que as “areias” dos vendavais dos “desertos” toquem nossa pele, e tudo que nos
reste seja cobrir-nos na esperança de que logo a calmaria se fará. Penso que
todos os dias é dia para comemorarmos, afinal somos múltiplas em nossa
caminhada e em tudo que fazemos desconhecendo a palavra recompensa apesar do
que se faça. Da infância a fase adulta; sempre estamos antes do ontem e depois
do amanhã. Somos assim: esperamos quando ninguém mais espera! Por quê? Porque
somos mulheres! Somos almas livres, porém presas pelo sentimento da responsabilidade
por quem está em nosso raio de visão ou até mesmo pelos que estão há quilômetros
de distância de nós. Vivemos estendendo as mãos aos que nem ainda se declararam
necessitando e doamos antes de ser pedido. Essas somos nós, sem exclusão,
diminuição, diferenças, com ou sem hormônios em nossas fases da vida. Somos
feito o bambu, envergamos, mas não quebramos, apenas “trincamos” (somos
humanas). Porém, ao “trincarmos” nos redescobrimos sendo resilientes e aí tudo
se faz novo outra vez e ensinamentos são adquiridos e repassados. Por quê?
Porque somos mulheres, mães dos nossos filhos e dos que adotamos pelo caminho.
Porque para muitos nos perdemos nas palavras, quando na verdade, nos
encontramos nelas distribuindo emoções quase sempre imperceptíveis. A vocês
queridas, o meu abraço de hoje é especial, rogando ao Eterno que sempre
possamos estar aos pés da Cruz de Cristo, guardadas no Seu amor. Cai uma
chuvinha gostosa aqui na Cidade do Sol nessa madrugada de 08 de Março de 2015.
O mundo cristão tem vivido momentos de grandes confusões teológicas e infindáveis discórdias doutrinárias. O homem serve a um Deus maravilhoso que tem prazer em expressar Seu coração e revelar Seus pensamentos! Esses pensamentos jamais contradizem as Escrituras, as quais são úteis para o seu ensino, correção, repreensão e exortação. Aqui vocês encontrarão reflexões do que penso e acredito sobre vários assuntos teológicos que venho estudando ao longo dos anos. Ao meu Deus seja toda a glória!
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domingo, 8 de março de 2015
sexta-feira, 6 de março de 2015
Chove na Cidade do Sol e amanhece
fazendo aquele friozinho gostoso que nos proporciona, entre outras coisas, momentos
de reflexão. Pois é, estou pensando sobre a importância de se manter viva nossas
memórias, pois elas definem nossa história, a pessoa que somos e nos tornamos com
todos os sentimentos que envolvem a vida dos humanos. Manter viva a memória é está ainda produzindo
mesmo que os percalços do viver nos alcancem! Porém quando “esquecemos” quem
somos, o caminho que percorremos, só nos resta ser lembrando por todos que
cruzaram nossas vidas no passado, pois só assim nos perpetuaremos e seremos
respeitados numa demonstração de amor, apesar da aparente inutilidade que nos
transformamos. Isso pode acontecer comigo e você, basta perdermos a razão e o
significado da vida, e saiba que nem precisa do aparecimento de uma doença.
Nessa manhã chuvosa reflita sobre o que pode lhe dar esperança e então viva o “agora”
dessa lembrança, desse momento, dessa esperança.... Traga a memória o que lhe
pode dar esperança (Lm 3.21), não perca tempo, atue no “hoje”, no “instante
presente”. Recorra a todas as suas lembranças, mesmo que esse seja um exercício
diário e quase sempre cansativo, mas nunca desista de lembrar! Querido, a
moldura da “fotografia” quem dá é você! É você quem a interpreta ao fotografar
com a lente mais sensível, que é o seu coração, as vivências do dia-dia com
suas emoções! Então traga a memória o que pode lhe dá esperança e continue na
caminhada, mesmo que as forças para lembrar-se do que não deve ser esquecido sejam
ínfimas... Sempre vai surgir alguém pra lembrar com você ou até por você! Acredite:
ainda existe quem faça afagos na alma humana pelo simples prazer de fazer
sorrir um coração. Somos uma “tela” inacabada esperando o encontro com Aquele
que entende dos “matizes” do viver humano. Seja acarinhado por mim num longo
abraço, sem qualquer pressa de deixá-lo!
segunda-feira, 2 de março de 2015
A mensagem dizia “Blza” e então
perguntei: O que significa? “Blza” é a forma abreviada da palavra Beleza muito
usada pelos internautas. Porém, o que me chama a atenção é que adquirimos o
hábito de resumir. Temos resumido com “Blza” frases inteiras que com certeza,
fariam toda a diferença em um contexto se fossem expressadas. Quantas vezes
você e eu ficamos sem saber o que de fato essa palavrinha quis dizer naquela
mensagem?! Tenho tentado decifrar os “Blzas” da caminhada, pois na escrita
perdemos a sensação de ouvir o tom da voz, a expressão facial, o olhar, o
toque.... Descobri que “Blza” também pode ser: não tenho o que lhe dizer, estou
ocupado, não entendi... O que está acontecendo com o ser humano que vêm
perdendo a beleza da expressão de sentimentos em palavras? Fico imaginando a
cena da crucificação e como o Mestre não poupou palavras para sua mãe e o discípulo
amado... Jesus não abreviou, não resumiu, pois palavras são sentimentos
escritos e declarados poeticamente ou não, reservados aos mortais. Sabe a brevidade
do tempo não tem relação com o resumir das respostas, dos sentimentos, dos
sorrisos, dos afetos... a brevidade do tempo fala da nossa mortalidade e de que
os momentos humanos sempre serão únicos nas nossas vivências. Você tem resumido
muito em todos os campos da sua vida? Querido, resumir ou abreviar pode ser também
uma forma de indiferença e indiferença é ausência de amor. A crucificação nos
ensina a valorizar, dar importância, considerar... Portanto, nessa manhã
quente, daqui de terras potiguares, lhe convido a seguir o exemplo do Mestre
que não resumiu palavras para sua mãe e João naquele momento único e de brevidade
humana. Seja abraçado por mim carinhosamente.
O domingo está terminando aqui na linda
Natal e me encontro refletindo sobre quando o sentimento de vingança toma
assento em nosso coração... Vingança não é justiça! Vingança não é “um prato
que se come frio”, mas a prática da falta do amor e suas consequências servidas
impiedosamente a outro humano, como eu e você. Vingança é a atitude que quase
sempre leva a morte dos sonhos, de uma vida melhor, de uma nova chance, de
perdão ainda que nos últimos instantes de vida. Vingança divide, segrega, cega
a compreensão. A vingança me impede de me colocar no lugar do outro e sentir
como ele. Ela atrofia os passos. Porém de todos os males causados pela
vingança, a perda da vida é a que doe mais. A vingança não é moeda de troca
pelo que lhe aconteceu de ruim! Penso que quando nos vingamos declaramos que de
nada adiantou a morte de Cristo (para os cristãos). A vingança revela uma alma
atormentada que não conseguiu lidar com suas frustrações, seu grau de
importância na vida e na vida do outro. Querido vingança não constrói! Temos
que tomar cuidado com a “bagagem” que estamos levando ao cruzarmos os portões
da eternidade, pode acontecer arrependimentos tardios... A mágoa antecede a vingança,
portanto ressignifique essa dor que persiste em estar presente na sua
caminhada. Tire lições e então sairás fortalecido. Viva hoje, viva agora na
certeza de que a vingança pertence ao Eterno (Rm 12.19)! Já é madrugada e
despeço-me de você daqui de terras potiguares com a certeza de que ainda é
possível ser feliz na terra dos viventes, afinal Ele ainda está conosco!
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