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sexta-feira, 6 de março de 2015


Chove na Cidade do Sol e amanhece fazendo aquele friozinho gostoso que nos proporciona, entre outras coisas, momentos de reflexão. Pois é, estou pensando sobre a importância de se manter viva nossas memórias, pois elas definem nossa história, a pessoa que somos e nos tornamos com todos os sentimentos que envolvem a vida dos humanos.  Manter viva a memória é está ainda produzindo mesmo que os percalços do viver nos alcancem! Porém quando “esquecemos” quem somos, o caminho que percorremos, só nos resta ser lembrando por todos que cruzaram nossas vidas no passado, pois só assim nos perpetuaremos e seremos respeitados numa demonstração de amor, apesar da aparente inutilidade que nos transformamos. Isso pode acontecer comigo e você, basta perdermos a razão e o significado da vida, e saiba que nem precisa do aparecimento de uma doença. Nessa manhã chuvosa reflita sobre o que pode lhe dar esperança e então viva o “agora” dessa lembrança, desse momento, dessa esperança.... Traga a memória o que lhe pode dar esperança (Lm 3.21), não perca tempo, atue no “hoje”, no “instante presente”. Recorra a todas as suas lembranças, mesmo que esse seja um exercício diário e quase sempre cansativo, mas nunca desista de lembrar! Querido, a moldura da “fotografia” quem dá é você! É você quem a interpreta ao fotografar com a lente mais sensível, que é o seu coração, as vivências do dia-dia com suas emoções! Então traga a memória o que pode lhe dá esperança e continue na caminhada, mesmo que as forças para lembrar-se do que não deve ser esquecido sejam ínfimas... Sempre vai surgir alguém pra lembrar com você ou até por você! Acredite: ainda existe quem faça afagos na alma humana pelo simples prazer de fazer sorrir um coração. Somos uma “tela” inacabada esperando o encontro com Aquele que entende dos “matizes” do viver humano. Seja acarinhado por mim num longo abraço, sem qualquer pressa de deixá-lo!

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