Às
vezes, sobre nossos ombros recaem responsabilidades que temos vontade de voltar
para o passado, de regredirmos para o útero materno, de desistir, enfim, de
voltar para a infância! Lá querido, a responsabilidade não doía nos ombros e
pescoço, o poder não nos tentava. Lá era o lugar do correr livre, dos cheiros, dos
barulhos da família. Mas, a responsabilidade tem pressa, alguém tem que levar a
“cruz”, alguém tem que carregar o problema, e levá-lo até seu cabal
cumprimento. Alguém tem que se negar, alguém tem que abrir mão de si mesmo e de
suas aspirações, por algo mais nobre, por algo que faça sentido. É assim que
acontece conosco nessa nossa vida. Em vários momentos, lamentamos, questionamos,
querendo passar o “fardo” (ou problemas, dores, etc) para outro. Mas, o “fardo”
é nosso, o sucesso ou fracasso da nossa missão estão sobre nossos ombros. Se
não fossem a fé, a família, a comunidade, os amigos, o fracasso seria iminente.
Às
vezes é tão difícil carregar o “fardo” que nos aflige. Mais difícil do que se
imagina querido. Mas, alguém é responsável por fazê-lo, e os que estão de fora
observando, se assustam não entendendo como conseguimos cruzar os “desertos” da
vida, pois no natural seria algo impossível. Mas, de alguma forma, todos observam
um olhar e atitudes diferentes em nós, apesar de nossa humanidade, identificam
que o Eterno se faz presente com todo aquele que o convida para ajudar carregar
seus “fardos”, pois o que determina o peso da nossa missão, não é tanto a missão
em si, mas quem nos acompanha. Portanto, a qualidade de nossos vínculos, assim
como os pactos de amor que firmamos e as alianças de ajuda mútua, são os que
nos ajudam a suportar nossas lides nessa nossa caminhada terrena. Acredite: Não
estamos sozinhos! Estejam todos abrigados a Sombra da Cruz de Cristo!
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