Meditando sobre essa palavra: Quem há que possa discernir as próprias
faltas? Absolve-me das que me são ocultas (Sl 19.12)... Nos
dias que correm estamos acostumados a viver sem refletir, a andar sem medir os
passos, a falar sem pensar e a agir por instinto. Vivemos
sem parar, sem tempo para nós mesmos, sendo levados pela vida... Muitas
vezes atropelamos pessoas que nos são caras, sem sequer percebermos, tal a
velocidade em que “viajamos”, outras vezes somos atropelados e, assim como nós,
o outro nem sequer nota o mal que fez. A vida é então uma sucessão de
mal-entendidos em que o ofensor de hoje é o ofendido de amanhã. Pois é,
precisamos discernir as próprias faltas!
Sabe, temos a tendência adâmica de
sempre relativizar nossos erros e de por a culpa no outro, fugimos de nossas
responsabilidades e esperamos sempre que o outro dê o primeiro passo. Quanto
mais resguardamos nosso coração, mais perdemos de viver, mais deixamos de ser
relevantes e nos tornamos mais um na multidão! Quando nos trancamos em autodefesa
e nos protegemos do outro com “couraças” ou nos “blindamos”, ali, dentro de
nossas fortalezas, nos tornamos cada vez mais solitários, menos reflexivos e
menos humano. O convite de Jesus é para termos a coragem de derrubar os muros,
demolir as fortalezas, romper com as “couraças”, as “blindagens” e
corajosamente viver! É saber que seremos magoados e magoaremos durante nossa
caminhada, mas termos a disposição, a intrepidez e a ousadia de saber perdoar e
saber pedir perdão. Que a Paz que excede todo entendimento esteja com todos
vocês nessa noite quente de 04 de fevereiro de 2013!
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