Amanheci
lembrando da seguinte frase que ouvi ontem depois de muitos e muitos anos... “Pedir desculpas é como navegar em águas rasas
para o cristão. O cristão navega em águas mais profundas, as do perdão”! Quem
nunca errou? Quem nunca se sentiu ofendido ou ofendeu? Quem nunca desejou ouvir
um pedido, pelo menos de desculpas? Muitas são as palavras que, para muitos de nós, custam-nos proferir...
Será tão difícil encararmos tal
pedido, sabendo que, fazendo-o, se evitaria o fim de algo importante, como uma
amizade, por exemplo? Não é fácil pedir desculpas e muito menos perdão, tendo
em conta que, ao se estar frente a frente com a pessoa lesada por nós, a culpa
e até eventualmente a vergonha é tal, que as palavras custam a sair. Mas, será
motivo para não tentarmos fazer um esforço para corrigir o que se fez no
passado?
O ser humano tem uma certa dificuldade
para exteriorizar sentimentos, então crie um meio, nem que se passem muitos e
muitos anos, aproveite o meio que se apresentar diante de você dissipando a
dor, as duras palavras, as atitudes que tanto machucaram alguém. Querido, seja o que for; deixar feridas abertas é o pior que há; tanto para
o autor do erro, como para a pessoa lesada. Há grandeza em se pedir perdão!
Sabe, a
vida não para pra gente consertar os erros, porque erros não se consertam,
apenas os confessamos e esperamos que pela misericórdia sejamos perdoados.
Perdão é lenitivo, é restauração... Através do perdão, você faz as pazes com o
passado, dá espaço para que a alegria se instaure no presente e adquire
esperança para o futuro. As Escrituras nos ensinam: “Sejam amáveis e prontos em
perdoar; jamais guardem rancor” (Cl 3.13), pois perdoar é lembrar sem sentir
dor! Receba meu abraço daqui da linda Natal, ele é calmo, sereno, tranquilo e
sem qualquer pressa de deixá-lo!
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