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segunda-feira, 19 de março de 2012

Meditando sobre a Prosperidade do Senhor

Meditando sobre o Sl 121... O maior problema da humanidade geralmente fixa-se no dia de amanhã e, Jesus conhecendo esta realidade, instruiu o povo dizendo: Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. ( Mt 6.25-34 ). Apesar das Escrituras demonstrarem que foi Deus quem estabeleceu o dia da adversidade, muitos tentam se socorrer dos Salmos para se livrarem das aflições deste tempo presente, o que transforma o objetivo primordial dos Salmos.
Quantas vezes o Salmo 121 foi recitado! Quantas vezes ele foi utilizado como um amuleto! O que motiva as pessoas utilizarem esse Salmo em suas orações para adquirirem bênçãos materiais é a falta de entendimento, pois o entendido sabe distinguir as bênçãos eternas das aquisições materiais! Pensem comigo queridos: Quais as bênçãos de Deus para com os homens? O Salmo 103 contém as bênçãos que Deus quer dar aos homens, pois as enumera e as descreve: Ele perdoa as iniquidades e sara todas as enfermidades do homem (Sl 103.3 ; Is 53.4 ), ou seja, é Ele quem redime e salva o homem pelo Seu amor, misericórdia, etc. No verso 5 do Salmo 103, o salmista anuncia em meio as bênçãos de Deus que é Ele que enche a boca do homem de bens. Por que os bens do Senhor não estão relacionados com as mãos, mas com a boca? Porque para “enriquecer” o homem “enchendo sua boca de bens” é necessário uma intervenção divina profunda. Da boca do homem natural só procede mentira, engano, pois é disto que fala desde ao nascer (Sl 58.3), seu coração é enganoso! Quando o homem é circuncidado por Deus, o coração enganoso é trocado por um novo coração, de sorte que o homem renasce e torna-se uma nova criatura (Sl 51.10 ; Ez 36.25-28). Somente com um novo coração dado por Deus sairá abundantemente o bem da boca do homem, pois do que há em abundância no coração disto fala a boca (Mt 12.34 ). Tá com receio de que?
Se Jesus ordenou para que não se ajunte tesouro na terra, onde a traça e a ferrugem consomem, seria um contra senso o Salmo declarar que a boca cheia de bens faz referência a bens materiais. "Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam" (Mt 6.20). Certo é que a “bênção do Senhor que enriquece” não trará bens pertinentes a este mundo, mas ao mundo vindouro, pois a vida do homem não consistes nos bens que possui (Lc 12.15). Cristo, a sabedoria de Deus, é a bênção do Senhor que enriquece: "Riquezas e honra estão comigo; assim como os bens duráveis e a justiça" (Pv 8.18 ), pois n’Ele não há trabalho, dores, antes Ele é o descanso prometido (Hb 4.3). Passa pela sua mente que Deus seja leviano em Suas promessas? O que acrescenta dores é o trabalho diuturno do homem, pois foi castigado no Éden com o trabalho árduo, somente comerá do suor do seu rosto tendo dores (Gn 3.17). Seria um carro a bênção do Senhor? Não, pois junto com o carro vêm os impostos, a gasolina, a manutenção, a preocupação, o ladrão, a ferrugem, etc., mas a bênção do Senhor é tesouro que se guarda nos céus, onde a traça e a ferrugem não consomem! Compreendes agora?
Cristo prometeu que estará conosco todos os dias da nossa vida até a consumação dos séculos (Mt 28.20), mas a presença de Cristo não exclui as aflições deste mundo (Jo 16.33). O alivio e descanso prometido por Cristo não diz das desilusões e aflições deste mundo, antes refere-se a libertação do pecado proveniente da queda de Adão. Acredite: você não está sozinho, o Mestre de Nazaré caminha ao seu lado!

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