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domingo, 8 de janeiro de 2012

Meditando sobre música, hinos, louvor, adoração...

Meditando sobre música, hinos, louvor... Temos a tendência de associar os verbos louvar e cantar. Entretanto devemos ter em mente que estas duas palavras não são sinônimas, ou seja, louvar pode ser diferente de cantar! Isto também ocorre entre os verbos louvar e adorar. Sendo assim, o louvor pode ser dirigido a pessoas, instituições, ideologias, objetos, lugares, e outras coisas, através de elogios, aplausos, cânticos, falas poéticas, etc. Portanto louvar significa admirar, falar bem, elogiar, engrandecer. Diariamente, estamos louvando muitas coisas ao nosso redor! Quando louvamos a Deus, estamos admirando os atributos do Seu caráter: fidelidade, bondade, amor, longanimidade, retidão, justiça, misericórdia, etc. Sabe queridos, usamos as expressões dos nossos anseios para fazer isto. Qualquer um pode fazê-lo . A natureza, por exemplo, também pode louvar a Deus (Sl 19.1). Louvor é algo que qualquer um pode dar a qualquer coisa ou pessoa! (Sl 9.11; 33.2; 67.3; 42.12). Já adorar é render culto a Deus, coisas ou pessoas consideradas como sendo santos. É prostrar-se diante de algo em sinal de reconhecimento, orar, idolatrar, amar apaixonadamente. Nosso principal louvor e adoração deve ser dirigido, a Deus e ele pode ser concedido de forma direta e indireta, pense nisso! (I Co 10.31). O que de fato temos feito? Como temos feito?
Há músicas que, embora louvem a Deus, não servem para a adoração a Deus, por serem louvores indiretos a Ele. Logo, existem canções que, embora sadias, não são recomendáveis para serem usadas na igreja. Talvez a música até mencione Deus, mas não é musica de culto. São músicas que, embora O louvem, não O adoram! Tenha certeza: não estou sendo radical, preconceituosa ou qualquer outro adjetivo! Fique a vontade! Diante de tanta diferença de gostos e formações culturais geradas pela transculturação interna dentro do nosso Brasil, nossos músicos precisam ter uma flexibilidade e bom senso muito grandes para produzir músicas que se adequem a diferentes contextos de adoração. Como este leque é bem extenso, poderá ter pontos incompatíveis; poderá haver músicas que sirvam para adoração em um contexto, e em outro não. Fazer música é uma forma, na linguagem paulina, de profetizar! (I Ts 5.21). Tenha sempre isso em mente! A música na igreja deve louvar e adorar, pois a casa de Deus é lugar para adorá-Lo! (Is 57.7). Ao submetermos um cântico dentro do recinto sagrado, devemos analisar se ele serve de instrumento de prestação de culto, de adoração. Se a música não puder conduzir-nos à veneração ao Sagrado, provavelmente não será apropriada para uso nos Átrios do Senhor. Mas isto não quer dizer que, se a música não serve para ser usada na igreja, então ela é pecaminosa! Não estou afirmando tal coisa!!! Em toda adoração deve haver louvor, mas nem sempre há adoração em todo louvor! Estão me entendendo? Sabe queridos, vivemos em uma época em que dar uma opinião à luz da Bíblia desperta a fúria daqueles que dizem ser servos de Deus, mas são, na verdade, fãs, fanáticos e cristãos nominais.
Como reflexão, pelo menos na adoração veterotestamentária (Velho ou Antigo Testamento), cantar parece mais com a leitura da Escritura do que com a oração, porque enquanto o Antigo Testamento não tem um livro de oração, ele tem um livro de cânticos (Cantares ou Cântico dos Cânticos). Deus, por uma razão que possa nos frustrar, providencia cânticos inspirados para o culto, mas não orações! Percebe o que Deus quer nos ensinar? Verdadeiras razões podem ser levadas em conta para a necessidade de músicas inspiradas... A música é uma atividade do povo de Deus que os une em uma atividade de resposta altamente emocional a Deus. Compreendes o que tento dizer? Deus sempre quis ser adorado por meio da música! Mas há uma diferença significativa entre o tipo de música que Deus desejava no Antigo Testamento e o tipo que ele autoriza no Novo. Crer também é pensar!

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