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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Dúvida, uma das doenças da alma humana

Todas as pessoas têm decisões a serem tomadas todos os dias. Muitas dessas são extremamente importantes e, às vezes, não sabemos exatamente de que maneira resolver uma questão. Porém, é preciso tomar a decisão. E mais, precisamos acertar, pois, senão, teremos um alto preço a pagar como consequência negativa da decisão errada! Quem nunca viveu um momento assim? Quem nunca teve dúvidas? É comum aos pensadores seculares e a muitos teólogos estabelecerem uma relação de interdependência entre as palavras Fé e Dúvida, como se elas fossem termos antônimos quando utilizadas para abordar questões pertinentes ao Evangelho de Cristo. Porém para muitos, ter dúvida aprofundada é necessário ter fé! A dúvida não é boa companhia. Ela não vem só! Traz consigo o medo e a incerteza. A dúvida é uma das vozes da alma! Porém, a voz de Deus precisa suprir todas as demais!
Pense comigo: Durante o tempo que estamos no ventre materno estamos crescendo dia após dia, durante nove meses, recebendo no nosso corpo informações genéticas (DNA) que vão definir como seremos: cor da pele, tipo de cabelo, cor dos olhos, altura, etc. Tudo isso acontece enquanto somos formados no ventre. São tantas informações que são necessários nove meses para uma criança nascer. Então, podemos dizer que, para todo aquele que vem à existência, há um projeto de Deus para a sua vida (Jr 1.4,5). Ninguém vem ao mundo por acaso! Mesmo que você não tenha sido planejado por seus pais você foi planejado por Deus! Você é importante, necessário. Não se rotule de “descartável”! Todos, temos nossas cruzes, crises, obscuridades e sofrimentos. Há momentos em que parece que já não somos capazes de ser fieis à nossa vocação, ideal, etc. e a todos os compromissos assumidos. Os esposos já não sentem forças para permanecerem fieis a seus compromissos de amor “para sempre”; os pais e mães não sabem como educar sua família; pessoas consagradas passam por momentos obscuros ou crises na sua vocação e sentem a tentação de abandonar tudo; situações da família, da Igreja e do mundo. Como posso eu permanecer fiel aos compromissos assumidos? Não terá sido tudo mera ilusão? Não será ilusão minha entrega, minha doação aos outros? Tudo estará destinado a desmoronar com o passar o tempo e a fragilidade humana? Pois é exatamente neste momento quando mais se deve crescer em nós a virtude da Perseverança, da Esperança e quanto mais fiel preciso ser a Verdade, e tudo que está relacionado a Ela e aos meus ideais.
Não abandonemos o caminho já percorrido, não atiremos a vocação, os sonhos e ideais pela janela. Não percamos a confiança Naquele que nos chamou! Nada te perturbe; nada te amedronte. Queridos, nós acreditamos nas promessas de Deus para nos ajudarem nas necessidades da vida (Mt 6.31-34), ou duvidamos da Sua Palavra e procuramos uma solução própria e até errada? Acredite: Tudo passa; a paciência tudo alcança. A quem tem Deus nada falta. Deus basta! Temos a fé de Abraão ou a dúvida de Sara? Queres ouvir a ordem de Deus ao povo judeu diante do Mar Vermelho? Ele disse: Diga ao povo que marche!

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