Meditando sobre o que vem a ser “Pobres de espírito” (Mt 5.3)... Quando pensamos em avançar na vida, o mundo nos fala para ir ao topo. O mundo diz: O caminho é subir! Suba a escada do sucesso! Fazer metas é muito bom, mas se nós não tivermos cuidado, podemos encontrar a morte espiritual nesse processo de perseguir o sucesso. Nas 8 bem aventuranças, Jesus fala radicalmente sobre Seu diferente caminho de pensar e viver . Ele promete que teremos felicidades e bênçãos! (Mt 5.3-12). As bem- aventuranças foram um grito de alerta para a vida moral e social de um povo que, diante da letargia de 400 anos sem profecia, estava perdendo seus princípios e valores. Fico pensando que hoje vivemos algo parecido no meio do povo de Deus! Foram uma advertência sobre a supremacia dos aspectos espirituais, que devem ornar a vida do homem, em contraposição aos apelos materiais que o sufocam. Foram finalmente, a revelação da presença de alguém especial entre os homens, o Filho de Deus, o Messias esperado, para prover salvação que o Pai dos céus, desde o princípio dos tempos prepara para a sua criatura! Pois é, somos verdadeiramente especiais queridos, mas infelizmente fazemos pouco caso disso.
Tenho aprendido que no Reino espiritual pra subir tem-se que descer! É doloroso, mas é o caminho correto a seguir. Experimente! Oh, e não tem nada relacionado com subserviência, inferioridade e etc.! Nesse texto de Mt 5.3-12, Jesus fala sobre atitudes, sobre favores de Deus, como ser abençoado e qual é o caminho. Os pobres de espírito são aqueles que reconhecem de coração ser “pobres” no sentido de não poderem realizar nenhum bem sem assistência divina e que não tem nenhum poder em si mesmos que os ajude a fazer o que Deus requer deles.
Quando pensamos em Reino dos céus, precisamos entender que lá não é lugar de: orgulho, um viver de aparência, de quem quer a aceitação ou aprovação de homens, exibição de talentos, achar que é melhor e superior aos outros, acumulação (riquezas materiais). Sabe, a chave para abrir as portas dos céus é a humilhação! João Batista fez muitos discípulos e dizia: “É importante que Ele cresça e eu diminua”. Ele cumpriu a vontade de Deus que era preparar o Caminho do Senhor. E na nossa vida o que importa ou o que tem mais importado? Temos valorizado mais o “ter” do que o “ser”?
Acreditem: Somos o que falamos. Vivemos o que pensamos. Refletimos a alma no que sonhamos! Jesus ao abençoar seus ouvintes, estava compartilhando com eles Sua personalidade. Em cada bem-aventurança estava Sua vida. Por isso, proclamou o que queria que Seus discípulos desfrutassem no dia a dia e na eternidade. Há paradigmas que parecem errados, mas no Reino de Deus os mistérios vão se desenrolando gradativos para o espírito humano. As afirmativas benditas do Senhor, cheias de esperança, estão embasadas no amor! Aquele que for agraciado e buscar viver na dimensão predita terá o paraíso no coração! Terá o clima do céu, do amanhecer ao anoitecer! Mesmo nas situações mais contraditórias, o cristão caminhará sem desvanecer. As bem-aventuranças não são expressões bombásticas para conquistar a popularidade das massas, mas são amorosas, impondo responsabilidades. Queridos, crer também é pensar....
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