Pesquisar este blog

sábado, 21 de abril de 2012

Meditado sobre Maledicência (Tg 4.11,12)


Meditando sobre maledicência (Tg 4.11,12)... Devemos ser cuidadosos em relação aos nossos comentários! É cruel dar a entender e insinuar, como se soubéssemos muita coisa ignorada pelos demais! Essas insinuações prosseguem e criam impressões mais desfavoráveis do que se os fatos fossem francamente relatados, de maneira livre de exagero. Que danos não tem sofrido a Igreja de Cristo por causa dessas coisas! O procedimento incoerente, desavisado de seus membros tem-na tornado débil como a água. Tem sido traída a confiança por membros da mesma Igreja (não importa qual seja sua denominação, você, faz parte do Corpo!) e, no entanto; o culpado não pretendia fazer mal. A falta de prudência na escolha de assuntos de conversa tem feito muito dano! Pois é, hoje me deparei com tal situação na vida de um cristão! A maioria dos problemas enfrentados numa comunidade tem a ver com a maledicência. O ser humano é a única criatura com a capacidade de articular as palavras, você sabia?! Ele se comunica através da fala. Isto é uma bênção! Contudo, o que é bênção pode transformar-se em maldição. Depende do uso. A Bíblia afirma que, se alguém consegue controlar sua língua, consegue controlar todas as outras partes de sua perso­nalidade (Tg 3.2). Isso não se refere só ao expressar-se em palavras, mas também em pensamentos queridos!

O texto de Tiago pode ser entendido, basicamente, como uma divisão inde­pendente, sem muita ligação com o seu contexto. Porém, estes versículos retomam um dos temas preferidos de Tiago (Tg 1.19,26; 3.1 -12). Parece que Lv 19.16 que diz: Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não atentarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o Senhor, está na mente de Tiago! O texto é claro e a justificativa de Tiago para condenar a maledicência tam­bém o é: falar mal (julgar) de um irmão é falar mal (julgar) da Lei! Esta é a tônica do versículo 11. O versículo 12 mostra que julgar é tarefa de Deus, não nossa. Nós não somos nem o Legislador, nem o Juiz; por isso, não temos nem o direito e nem a capacidade de julgar ou falar mal de quem quer que seja.

Por que será que Deus proibiu a maledicência? Certamente porque Ele sabe dos prejuízos que ela pode causar na vida de um povo, de uma família, de uma ou mais pessoas! É bom lembrar que, quando nosso Senhor interpreta a Lei, Ele introduz um novo conceito de "não matarás"! Pode­mos trazer a morte ao nosso próximo, apenas com o mal uso de nossa língua. Tomemos cuidado, pois a maledicência mata! A maledicência também pode suscitar sentimentos do passado, os quais estavam no controle do exercício do princípio de domínio e controle espiritual. Percebes a dimensão do dano de uma observação erada, inconsequente? E tudo isso na maioria das vezes fazemos em nome de uma espiritualidade que acreditamos possuir. A espiritualidade do indivíduo e a da comunidade cristã não se mede pela intensida­de das práticas devocionais. Não é pelo tempo gasto com oração e jejuns. Nem mesmo pelo mero conhecimento das Escrituras. Além destas práticas, a espiritualidade é evidenciada e validada por uma linguagem sadia. Como diz Paulo, uma linguagem agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis respondera  cada um. (Cl 4.6; veja também Cl 3.16).

É, queridos minha alma entristece-se com os que não “ajuntam”, só separam, machucam, julgam, despertam as dores alheias, sangram feridas... Não faça assim, ame seu irmão, ore ao invés de ser maledicente, pois poderás ser responsável por despertares e ressuscitares o que estava adormecido. Será você o primeiro a ser cobrado por Deus! Saiba que toda a prática religiosa cai por terra com a prática da maledicência! Tiago detecta a incoerência de uma linguagem (religiosa) que bendiz a Deus, mas amaldiçoa os homens, criados à semelhança de Deus (Tg 3.9). Não adianta ser membro assíduo de uma igreja, frequentar os cultos e etc e tal. Tudo isso perde o valor e o sentido se não conseguimos refrear nossa língua quanto à maledicência (Tg 3.10). Não faça isso, semeie amor, misericórdia, alegria, esperança... À todos um forte abraço na Paz que excede todo entendimento sabendo que o único que nos conhece realmente é Deus!








Nenhum comentário:

Postar um comentário